A reforma no centro da Capital perdeu fôlego há pelo menos
quatro meses e istop indica que o trabalho de recuperação do espaço, destinado a se
tornar um polo de lazer, cultura e gastronomia parou depois da demolição
de construções não tombadas. Segundo a prefeitura, a reforma estaria no aguardo
da aprovação do relatório de impacto ambiental para avançar às fases seguintes.
Mas empresa responsável pela obra, a Cais Mauá do Brasil, se negou a dar
informações atualizadas sobre o andamento do projeto. Em uma nota publicada em seu site (www.vivacaismaua.com.br) em setembro de 2014, a Cais Mauá alegou que "uma obra dessa complexidade envolve uma série de licenças e autorizações de uma série de órgãos federais, estaduais e municipais, sendo que requerem muitos estudos profundos e complexos, além de apresentação de projetos detalhados e comprovação do atendimento de uma série de obrigações legais e regulamentares vistas apenas em empreendimentos dessa natureza (...). Em todos os lugares do mundo, esse tipo de empreendimento teve o mesmo tipo de demora e de descrença da população e, em quase todos os casos, os resultados foram excepcionais e aclamados pela sociedade." O anúncio de início da obra foi feito em novembro de
2013. A expectativa era de que pelo menos 11 armazéns fossem reformados no
prazo de um ano. A Cais Mauá do Brasil, por meio da assessoria de imprensa,
comunicou que não daria informações sobre o estágio atual da revitalização sob
o argumento de "não haver novidade" que justificasse uma manifestação.
A Casa Civil do novo governo estadual informou que recebeu um relato da
administração anterior, mas só teria condições de prestar esclarecimentos nos
próximos dias. Integrante do governo passado, com passagens pela Casa
Civil e pela Assessoria Superior do Piratini, Mari Perusso confirma que as
obras paralisaram após os trabalhos de demolição de estruturas anexas aos
armazéns originais, que não são tombadas e não faziam parte do desenho original
do porto. A obra ficou nesse estágio, entre outubro e novembro.
Concomitantemente, foram apresentados os projetos para a parte mais pesada da
reforma a fim de obter autorização para continuar com os trabalhos, e isso
estava tramitando na prefeitura -- afirma Mari. Área do cais não apresenta
movimentação de obra. Foto: Ronaldo Bernardi. Até o momento, porém, as licenças não saíram. Secretário-adjunto
do Gabinete de Desenvolvimento e Assuntos Especiais (Gades) do município,
Glênio Bohrer afirma que está em fase final de análise na prefeitura o
relatório de impacto ambiental -- documento necessário para nortear a
elaboração dos projetos definitivos da renovação do cais. A empresa tinha autorização para demolições e para
fazer o restauro e a recuperação de algumas das estruturas. Mas acredito que,
até por uma questão de logística, resolveram esperar e atacar isso de uma vez
só. Acredito que, uma vez aprovado o estudo de impacto ambiental, se tenha uma
retomada de ritmo na obra.
Políbio
ResponderExcluirAlguns meses escrevi na tua coluna que o Cais Mauá, jamais sairia do papel, esta empresa não tinha capital para tocar esta obra, seu capital é menor que 5 milhões, eles queriam do governo passado, um empréstimo para tocar as obras, não saiu e não vão realizar estas obras, podes escrever no teu caderno e me cobra.
Políbio,
ResponderExcluirHá uma "ala" de PT´s, formadores de opinião, que são contra a obra.
Certamente há influência indireta/direta "dessa gente" sobre os funcionários públicos para trancar as licenças.
Uma das líderes é a Katia Suma, pois tem apto. na frente do rio e não quer "prejudicar a vista".
Há um motivo, talvez remoto ou oculto, que pode ser a falta de dinheiro. Daí o atraso na liberação ser providencial.
Porto Alegre não merece isto. É muita "miudeza".
JulioK
O arquiteto do projeto foi condenado no parana por impropriedade administrativa dou um doce para quem dizer quem ê.
ResponderExcluirGrande novidade... Há vários anos já alertamos os governos que os caras eram meros picaretas, sem capital, aventureiros, sob a liderança de um conhecido político travestido de "arquiteto".É ele mesmo, o especialista em driblar licitações ...
ResponderExcluirSe esta obra for no mesmo ritmo das "obras da Copa", talvez lá por 2025 / 2030, ela esteja pronta.
ResponderExcluirQualquer obra, no Brasil, por menor que seja, sempre atrasa.
Para colocarem canos no meio da rua Frei Germano - que não envolvia nenhuma desapropriação, uma obra que deveria durar 6 9SEIS MESES) DEMOROU DOIS ANOS E MEIO. Um seja, atrasou mais de 2 anos, uma obra mixuruca: colocação de canos na rua Frei Germano, entre a Av. Ipiranga e Av. Bento Gonçalves (extensão da obra: uns 450 metros).
Como os atrasos das obras os moradores e comerciantes da Rua pagaram TODOS OS SEUS PECADOS.
Se esta obra for no mesmo ritmo das "obras da Copa", talvez lá por 2025 / 2030, ela esteja pronta.
ResponderExcluirQualquer obra, no Brasil, por menor que seja, sempre atrasa.
Para colocarem canos no meio da rua Frei Germano - que não envolvia nenhuma desapropriação, uma obra que deveria durar 6 9SEIS MESES) DEMOROU DOIS ANOS E MEIO. Um seja, atrasou mais de 2 anos, uma obra mixuruca: colocação de canos na rua Frei Germano, entre a Av. Ipiranga e Av. Bento Gonçalves (extensão da obra: uns 450 metros).
Como os atrasos das obras os moradores e comerciantes da Rua pagaram TODOS OS SEUS PECADOS.