Documentos liberados na última quinta-feira pela 13ª Vara
da Justiça Federal do Paraná revelam que a empreiteira OAS utilizou um
escritório na Arena do Grêmio para receber dinheiro de caixa 2. No site da RBS desta sexta-feira, o repórter Humberto Trezzi, que leu o depoimento, conta que o doleiro
Alberto Youssef, um dos principais delatores da Operação Lava-Jato – que
investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras –, afirmou à Justiça
que as verbas eram depositadas em contas no exterior e entregues em sedes da
OAS no Brasil, a mando da empresa, entre elas a Arena.
Youssef informou aos procuradores e ao juiz Sérgio Moro que não se tratava de dinheiro sujo da Petrobras. Segundo ele, o executivo João Procópio – seu "laranja –
mantinha uma conta em nome da empresa Santa Tereza Services para acolher depósitos
de caixa 2 e que, a partir dela, remetia os valores para Leonardo Meirelles,
réu na Lava-Jato considerado o testa de ferro do doleiro.
Meirelles, de acordo com Youssef, movimentava o dinheiro
em bancos de Hong Kong "a fim de promover o retorno desses valores ao país
mediante operações de cabo". O doleiro declarou que ganhava uma comissão
de 3% sobre o valor dos depósitos, "incluindo o serviço de entrega no
Brasil em quaisquer lugares que fossem determinados pela empreiteira".
"(Youssef) Perguntado se essa movimentação marginal
de recursos (caixa 2) era de conhecimento da empresa, afirma acreditar que sim,
pois entregou valores que provinham do exterior nas sedes da OAS em Porto
Alegre e Rio de Janeiro. Que a sigla 'POA' refere-se à entrega de valores junto
ao estádio do Grêmio onde a OAS mantinha um escritório e onde entregou R$ 66
mil e R$ 500 mil, sendo que a mesma sigla refere-se à entrega de valores em um
endereço residencial, em valores similares; que, quem fazia essa entregas eram
Rafael Angulo e Adarico Negromonte, os quais viajaram em aviões
comerciais", aponta a delação.
O endereço residencial citado foi visitado por Zero Hora
em novembro de 2014. Ele fica em Canoas, na Avenida Guilherme Schell, número
2.952. O intermediador era José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário
da empreiteira, preso em novembro. Em contato em 3 de dezembro de 2013, por
mensagens de celular, ele pede a Youssef que repasse R$ 57 mil a uma pessoa em
Canoas.
O texto diz para “procurar por Carlos Fontana". O
doleiro responde que quem vai procurar Fontana é “Adarico”. Conforme
observado pelo juiz federal Sergio Moro, que comanda as investigações da
Lava-Jato, o doleiro faz referência direta a Adarico Negromonte Filho,
subordinado do doleiro e encarregado de transporte de valores em espécie.
Aiaiai, acho que vão chegar em vários politicos da bancada da bola, do Goleiro ao Presidente !!
ResponderExcluirMas o greminho é azarado só entra em fria....
ResponderExcluirOs vermelhos agora vão dizer que a Arena está subfaturada, os azuis irão dizer que ela está superfaturada com os mesmos critérios operados na PETROBRAS.
ResponderExcluirA questão não é nem em relação a privado e nem a estatal, É UMA QUESTÃO MORAL!
A MORAL DO BRASILEIRO é CUSTO do BRASIL. PORTANTO, quando estão roubando o fazem de si mesmos.
quem recebeu foi o Antonini e o Martineli
ResponderExcluirSempre achei que o negocio da arena"TINHA LINGUICA NO PIRAO"
ResponderExcluirAnonimo das14.21 muito bem informado deu no figado no depoimento são citados os dois.
ResponderExcluirAos Moranguinhos mais faceiros, calma companheiros. Até o momento a AG ainda não foi citada, mas pelo andar das investigações não deve ser a única virgem imaculada no mercado e talves aí saberemos o verdadeiro motivo de Porto Alegre ter ficado fora da Copa das Confederações e também o motivo de até hoje o negócio do Bergamotão não estar concluído.
ResponderExcluirSó os dois apareceram, mas mais gente levou $$$ , seja da OAS, seja das terceirizadas, é só conferir as doações de campanha ou falar com qualquer pessoa que tenha tido o mínimo contato durante a obra.
ResponderExcluirTem mais gente graúda que recebeu nesta obra, concordo com o depoimento das 12:32.
Investiga que se chega em mais ilustres "Otoridades" !!
Isso justifica a enorme quantidade de ex-dirigentes e ex-jogadores do Grêmio se aventurando pela política?
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