Safra brasileira de grãos irá a 200 milhões de toneladas, mas exportações de alimentos serão menores

O país poderá atingir novo recorde na safra de grãos 2014/2015 – superando as 200 milhões de toneladas, mesmo com as incertezas climáticas e as tendências de queda na liquidez e elevação dos juros no mercado internacional (com impacto sobre os preços das commodities).

A expectativa é da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) para quem o recorde histórico é decorrente de um "pequeno crescimento" na área plantada e "melhoria da produtividade". Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SNA, Antonio Avarenga, disse que o crescimento, mesmo em meio a adversidades, é a prova de que o agronegócio responde bem às ações do governo, como incentivos fiscais e planos específicos. Antonio Alvarenga adiantou que a entidade prevê crescimento de 1,5% da área destinada ao plantio e produção 4% superior à safra anterior, em parte por causa do maior aproveitamento da safra graças à melhoria de processos tecnológicos no campo.

- Apesar das projeções de safra recorde, o agronegócio deverá, segundo o diretor da entidade Hélio Sirimarco. Dar uma contribuição menor para a balança comercial brasileira em 2015. "Existem indicações de queda ou estagnação das exportações do setor, com retração dos preços médios dos produtos exportados. A equação pressupõe, ainda, que a produção brasileira de grãos seguirá a trajetória antecipada pelos primeiros levantamentos de safra", ressalta.

2 comentários:

  1. E, daí os políticos enchem os bolsos e, o povo passa fome.
    Justiça não existe.
    É o Brasil comunista stalinista mandado por Cuba.

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  2. O preço das commodities estão em queda em todo mundo, a começar pelo petróleo, assim como será com grãos. Estamos caminhando para o fim de ciclo de alta, e deveremos entrar no ciclo das vacas magras. Mesmo com uma produção elevada de grãos, esta não irá ancorar as exportações do país.

    Com queda do preço do barril de petróleo, o pré-sal vai para a história como o bilhete premiado que micou.

    A tendência é de de permanecer em baixa para os próximos meses, pois nesta época com o inverno no hemisfério Norte sempre há alto consumo de energia de petróleo, mas com entrada da primavera e o verão haverá queda no consumo de energia de petróleo.

    Quem está feliz são os consumidores americanos, pois com essa queda do petróleo, essa redução é repassado imediatamente nas bombas, algo impensável no monopólio da Petebrás.

    Enquanto isso Rússia, Irã e Venezuela já estão com a economia em recessão com essa queda do petróleo.

    A Venezuela chegou a faturar 8 bilhões de dólares somente com petróleo por mês e agora isto não chega a 3 bilhões, e consequente redução das importações básicas, como alimentos, pois não produz o suficiente para a população. Quase toda produção hortifrutigranjeiros consumida na Venezuela são importadas da Colômbia, assim como a importação de leite em pó é do Uruguai.

    Outra commodities é o ferro que despencou quase 50% no preço da tonelada e deverá permanecer em baixa, mesmo com muitas obras na China.

    O quadro internacional não é nada animador neste aspecto. A única questão competitiva para o Brasil será a desvalorização do real, porque o dólar tende a ser de alta, dado que a economia americana começa atrair mais capital internacional e isso tende a valorizar a moeda em relação as demais moedas.


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