Os 19 maiores financiadores de campanha respondem por
metade do valor doado até agora por empresas e indivíduos na eleição deste ano.
As contas de partidos, comitês e candidaturas em todo o País receberam desses
19 grupos privados R$ 522 milhões do total de R$ 1,040 bilhão vindo de
contribuições de pessoas físicas e jurídicas até agora.
. Esses valores são todos de origem privada e calculados
após levantamento que elimina distorções ou eventuais erros cometidos pelas
candidaturas. Somando-se o que vem do Fundo Partidário, cuja origem são
recursos públicos, o dinheiro que circulou até agora nas campanhas supera R$
1,138 bilhão. E isso é só o começo.
. A concentração das doações é significativa. São quase 29
mil doadores até agora, mas 2 de cada 3 reais arrecadados pelas campanhas
vieram dos 100 maiores doadores. Sozinho, o maior deles, o Grupo JBS, doou até
agora R$ 113 milhões, ou 11% do total doado.
. O PT foi o partido que mais recebeu da JBS: R$ 28,8
milhões.
. Dos dez maiores doadores da atual campanha, cinco são
grupos empresariais que tiveram origem no ramo da construção. São os casos da
OAS (2.º maior), Andrade Gutierrez (5.º lugar), UTC Engenharia (7.º), Queiroz
Galvão (8.º) e Odebrecht (9.º). Os valores foram agregados por grupo econômico
e incluem subsidiárias de outros setores, como energia.
. Segunda colocada no ranking dos maiores contribuintes com
os políticos, a Construtora OAS acumula R$ 66,8 milhões em doações. O PT ficou
com quase metade desse dinheiro, ou R$ 32 milhões. O restante foi dividido
entre PMDB, PSDB e PSB, entre outras legendas.
. A Andrade Gutierrez doou R$ 33 milhões, divididos quase
que exclusivamente entre PT (R$ 16 milhões) e PSDB (R$ 13 milhões). A UTC deu
R$ 29 milhões (R$ 13 milhões para petistas), a Queiroz Galvão doou R$ 25
milhões (PMDB recebeu R$ 7 milhões), e o grupo Odebrecht, R$ 23 milhões,
principalmente para PT, PSDB e DEM. O terceiro maior doador é do setor de
mineração. O grupo Vale doou cerca de R$ 53 milhões até agora, por meio de uma
série de empresas. Dois partidos se destacam entre os beneficiários de suas
doações: PMDB (R$ 20,6 milhões) e PT (R$ 14,5 milhões). As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Isso não é doação e sim investimento de retorno a curto prazo. Porque uma empresa irá doar milhões à partidos politicos? Somente com a certeza de retorno imediato e com grandes lucros. Empresas privadas, S/A e economia mista, possuem acionistas e os mesmo querem saber de retorno de valorização de suas ações, e não tem ideologias politicas. Querem, no que estão certos, é receberem dividendos cada vez maiores dos valores que possuem nas empresas! Isso é uma verdfadeira agiotagem das empresas e uma falta de caráter de quem recebe.
ResponderExcluirE a nossa saúde e educação um caos! Isto é um acinte contra todos os brasileiros, principalmente os maus pobres.
ResponderExcluirO povo só quer saber o que é feito com os R$1 trilhão de impostos arrecadados por ano.
ResponderExcluirO JBS só podia ser o maior doador. É o que mais enriqueceu com recursos a taxa de banana do BNDES. Tendo o filho do Lula como um dos sócios do grupo, tudo fica mais facilitado.
ResponderExcluirO Brasil nunca foi um país capitalista. Quando muito um país feudal em que os servos vivem para satisfazer à necessidade do rei e seus comparsas.