Os eleitores não são ouvidos pelos candidatos, diz Folha.
Nessa primeira semana de programas políticos e inserções no rádio e na TV, candidatos apresentam aos eleitores um Brasil artificial. Em sua vida de privações, a trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha pode se considerar uma mulher de sorte. Escolhida para participar de uma gravação de imagens para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), dona Nalvinha, como é chamada pelos conhecidos, foi agraciada, na véspera, com uma prótese dentária.Enquanto Dilma Rousseff apresenta gente feliz e um país transformado em canteiro de obras, a avançar como nunca na infraestrutura, os seus oponentes, sobretudo Aécio Neves (PSDB), carregam nas tintas para pintar um Brasil fracassado, que parece caminhar rumo a um futuro de trevas.Transformados em produtos publicitários no modelo vigente do horário eleitoral gratuito --na realidade remunerado com recursos públicos--, os candidatos repetem um padrão postiço que mais investe em truques de marketing do que na discussão realista de propostas.Nessa toada, os verdadeiros derrotados são os eleitores --até mesmo a agradecida dona Nalvinha e o sincero Edivaldo.
.Marina Silva fará sua primeira visita ao Estado no dia 21. Ela visitará a toca do lobo, ou seja, a Expointer.
Aécio e Dilma também visitarão o evento, mas no dia 5 de setembro.
Horário eleitoral, propaganda, entrevistas. As mentiras chegam a 100%. Acontece que o povo adora ser enganado.
ResponderExcluirMas fala a verdade. Alguma vez candidatos fizeram algo diferente? O eleitor exigiu ética e programa para votar? A fórmula vem desde do Ditador Vargas, demonizar o capital e o patrão, e prometer o mundo para os trabalhadores. O discurso fascista da época. Um eleitor que sai as ruas depredando tudo por transporte de graça não quer saber de programa de governo, mas de benesses tirada dos outros.
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