Entenda tudo sobre a crise do setor elétrico e suas negras perspectiva

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Nesta reportagem, intitulada "Fios desencapados no setor elétrico", o repórter Fernando Jasper abre a caixa preta do setor elétrico brasileiro e a crise que já enfrenta, com desenho negro sobre o que nos espera.

. Leia tudo:

. Cerca de 75% do consumo de energia no Brasil ocorre no mercado regulado, ou cativo. Nele, as tarifas são definidas anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o consumidor só pode comprar energia da concessionária de sua região. O restante do consumo está no mercado livre, exclusivo para grandes consumidores, que podem escolher seu fornecedor e com ele negociar preços.

É um disparate econômico ter dois mercados operando com regimes de suprimento e preços sem conexões diretas”, diz Adilson de Oliveira, da UFRJ, para quem o modelo híbrido é um “monstrengo”. A saída, avalia, é eliminar o mercado cativo e “libertar” todos os consumidores. Joisa Dutra, do Centro de Regulação da FGV, também defende a expansão do ambiente livre. “Dar direito de escolha ao consumidor promove eficiência e preços melhores”, afirma.

Nem todos pensam assim. Luciano Dias Losekann, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), vê com bons olhos a organização do mercado cativo, com distribuidoras comprando energia em leilões de novas usinas em que as geradoras concorrem para oferecer o menor preço. “É um instrumento importante de planejamento para o governo e de segurança para o investidor”, explica.

R$ 702 por MWh é o preço no curto prazo – sete vezes a tarifa de uma hidrelétrica nova.

A seca esvaziou reservatórios de hidrelétricas. O país precisou acionar dezenas de usinas térmicas, o que levou às alturas o custo da eletricidade. Distribuidoras ficaram sem energia para suprir todos os clientes e tiveram de comprar o que faltava no mercado de curto prazo, a preços extorsivos. Com o caixa sangrando, foram socorridas pelo Tesouro e tomaram empréstimos que serão pagos pelos brasileiros ao longo dos próximos anos.

A conta do prejuízo passa de R$ 60 bilhões, e as consequências apenas começaram a aparecer na fatura. No Paraná, a conta de luz subiu 24% neste ano, e a Copel ainda nem cobrou tudo a que tinha direito.

CLIQUE AQUI para ler tudo. O material é da Gazeta do Povo, Curitiba, hoje.  

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2 comentários:

  1. Nem precisava dizer "...e suas negras perspectivas". Basta recordar que acontece sob o comando petista e está dito tudo.

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  2. Quando eu fazia engenharia elétrica eu via como ministro de minas e energia o Edson Lobão, Dilma e essa turma, eu via o que era o Brasil de fato.

    Na UFC, universidade ESTATAL, faltava até água na torneira no laboratório, teve umas 3 greves na década de 2000. Eu vi até greve de alunos contra a greve dos professores, por que voltaram da greve no final do ano letivo. Era uma vergonha. Uma desorganização só.

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