Balança comercial abriu agosto com déficit de US$ 336 milhões.

A Agência Brasil informou esta manhã que a balança comercial brasileira iniciou agosto com déficit (exportações menores que importações) de US$ 336 milhões. O valor refere-se às duas primeiras semanas do mês, que somaram seis dias úteis. O resultado negativo decorre de US$ 5,455 bilhões em exportações e de US$ 5,791 bilhões em importações. No ano, há déficit acumulado de US$ 1,255 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

. Do lado das exportações, a média diária, que corresponde ao volume negociado por dia útil, ficou em US$ 909,2 milhões, 6,6% inferior à registrada em agosto de 2013. Já nas importações, a média ficou em US$ 965,2 milhões, 5,1% superior à do mesmo mês do ano passado.

. Contribuiu para a diminuição da receita com exportações a queda nas vendas de produtos manufaturados (21%) e semi-manufaturados (8,8%). No primeiro grupo, recuou o valor obtido com o comércio de automóveis, aviões, veículos de carga, açúcar refinado, motores para veículos, motores e geradores, máquinas para terraplanagem e tratores. Nos semi-manufaturados, diminuiu o valor arrecadado com ouro, açúcar bruto e celulose.

. A alta na média diária de venda de produtos básicos, que subiu 2,9%, evitou um recuo maior das exportações. Subiram, ante agosto do ano passado, as vendas de petróleo bruto, minério de cobre, farelo de soja, café em grão e carnes bovina, suína e de frango.


. Nas importações, cresceram principalmente os gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos de moagem, siderúrgicos, químicos orgânicos e inorgânicos e farmacêuticos. 

Um comentário:

  1. Biriva do Cerro do Tigre12 de agosto de 2014 às 14:58

    Torrando as reservas cambiais que o agronegócio acumulou nos últimos anos e é bom o governo botar as barbas de molho, porque acabou a bonança das commodities agrícolas, com essa megasafra americana (550 milhões de toneladas de grãos, resumindo 360 milhões de milho e 110 milhões de soja), os preços dessas commodities vão despencar a nível mundial.

    O ciclo do soja com preço alto acabou. Finda um ciclo com preço em queda. Não espantaria se a soja voltasse aos patamares dos anos 90, U$ 12 o saco da soja e o milho U$ 6 o saco de milho. Quem viveu no início do plano real, lembra da paridade 1 por 1. Poderemos este ano chegar a U$ 18 ou R$ 40,00 saco de soja. Acabou a festa.

    A China espertamente aguarda pacientemente o desespero da bolsa de Chicago. Porque todos querem vender e a China vai comprar na baixa.

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