Uma investigação do Ministério Público traz à tona a
existência de um suposto esquema de pagamento por funções gratificadas (FGs) na
Assembléia do RS. O MPE atacou diretamente o ex-deputado Paulo Azeredo, PDT (fofo), que é atual prefeito de Montenegro, identificando FGs e CCs do seu gabinete. A apuração, que resultou nesta quarta-feira em uma ação de
improbidade contra quatro pessoas, mostrou que Lídia Rosa Schons, em pelo menos
duas oportunidades, devolveu parte do salário como contrapartida para ocupar
FGs.
. Leia a reportagem de Zero Hora de hoje:
. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público também
constatou que, de um período de oito meses durante o qual estava lotada no
gabinete do então deputado Paulo Azeredo (PDT), apenas em 11 dias Lídia usou o
computador por oito horas, a jornada de trabalho prevista em lei. Em 82% do
tempo analisado, ela esteve conectada à rede do parlamento por apenas quatro
horas, ou seja, meia jornada. Testemunhas confirmaram ao MP que Lídia costumava
ficar em casa ou fazer compras no turno da tarde.
. Quando ZH denunciou o caso, em 10 de julho de 2012, Lídia
atuava como atendente no gabinete de Azeredo e recebia salário bruto de R$ 24,3
mil – a remuneração da FG à época chegava a R$ 10,4 mil, a mesma destinada a
cargos de diretoria. ZH flagrou Lídia passeando com seu cachorro Bob e fazendo
compras em horário de trabalho, durante a tarde.
. O MP ingressou na Justiça com ação contra:
Lídia,
servidora aposentada.
Paulo Azeredo, ex-deputado, que atualmente é prefeito de
Montenegro
José Renato Heck, ex-chefe de gabinete de Azeredo
Miguelina
Paiva Vecchio, que tem cargo em comissão na bancada do PDT no parlamento, mas
está licenciada para concorrer a deputada federal.
. Lídia e Miguelina são acusadas pelo MP de enriquecimento
ilícito. Por meio de dados obtidos com a quebra do sigilo bancário, foram
detectados repasses da conta de Lídia para a de Miguelina em 2011. Lídia, que
ingressou no parlamento como servente e tem Ensino Fundamental completo,
substituiu Miguelina, socióloga, durante um período de licença-prêmio naquele
ano.
Negociação de função gratificada
À época das reportagens, ZH mostrou não só o descontrole
sobre a jornada de trabalho como também a falta de critérios técnicos para
distribuição de FGs. Lídia e Miguelina admitiram, em entrevistas ao jornal, que
a indicação para uma FG levava em conta se a pessoa estava em dificuldades
financeiras, precisando, portanto, engordar o salário.
O trabalho do MP reforçou outra suspeita: a de que FGs
são negociadas com o objetivo de que as pessoas garantam tempo suficiente para
incorporá-las na aposentadoria. Em contrapartida, devolvem parte da
gratificação para a pessoa que as indicou ou concedeu a função.
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Este Azeredo e aquele que da tribuna disse que se houvesse irregularidades em seu nome renunciaria e ofendeu o Polibio nada como um dia apos outro.
ResponderExcluirEste Paulo melancia é um baita PTRALHA!
ResponderExcluir"a EXISTÊNCIA de um SUPOSTO esquema"... repórteres da ZH maltratam o idioma e a lógica.
ResponderExcluirEsse foi um dos que malhou a Yeda e agora como ele explica?
ResponderExcluirMas que surpresa!! Logo o Paulo Melancia que acusou tanto a Governadora Yeda poucos nãos atrás..!
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