Os discursos mais contundentes contra o governo neste 1o de Maio aconteceram na manifestação feita pela Força Sindical em SP, protagonizados por Paulinho da Força e Aécio Neves.
. O deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), presidente do
partido Solidariedade e anfitrião da festa de Primeiro de Maio da Força
Sindical, atacou duramente a presidente Dilma Roussef:
- Ela (a presidente) deveria estar na Papuda, onde já está preso José Dirceu e para
onde segue, nesta quinta, José Genoino. O governo que deveria dar o exemplo está atolado na
corrupção. Se fizer o que a presidente Dilma falou ontem, quem vai parar na
Papuda é ela. Eu me fefiro ao anúncio foi ontem pela presidente Dilma pelo Dia
do Trabalho, em que prometeu aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5%
na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e também manter a
política de valorização do salário mínimo.
. O discurso duro de Paulinho foi criticado pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que, até recentemente, era correligionário do sindicalista no PDT. "Ele não precisava ter ofendido a presidente", disse.
- A presidente da República protagonizou ontem um
momento patético da vida pública brasileira. Porque ela utilizou um instrumento
de Estado, a cadeia de rádio e televisão, para fazer proselitismo
político, para atacar adversários", disse ele. As medidas que
ela anuncia vêm exatamente na direção daquilo que temos proposto já há muito
tempo. O PSDB e o Solidariedade protocolaram, no início desta semana, uma
proposta que garante o reajuste real do salário mínimo.
ABERTO ESTA NOITE, 1o DE MAIO
ABERTO ESTA NOITE, 1o DE MAIO
A coisa está feia. Perderam o respeito pelo cargo. Se abaixem que vem por aí briga de bugio.
ResponderExcluirE Dilma falou: deu resposta ao massacre midiático e abriu debate com tucanos:
ResponderExcluirDizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores. Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! (Dilma Roussef, rompendo o silêncio em rede de TV)
Rodrigo Vianna
Dilma finalmente falou. Fez um discurso de estadista, para marcar o Primeiro de Maio. E ao mesmo tempo falou ao povo trabalhador, demarcando território com a oposição – principalmente com Aécio e os economistas tucanos que pregam o arrocho e o desemprego como medidas para “estabilizar a economia”.
O programa dos tucanos e seus parceiros midiáticos, na verdade, é retomar o Estado para controlar o Pré-Sal, reduzir direitos trabalhistas, reduzir o papel do Estado na economia, golpear programas sociais, acabar com o Mercosul, devolver Brasil à órbita de interesses dos EUA.
É a “mexicanização do Brasil”. Esse é o programa que tucanos, armínios, mervais, aécios e os locutores gagos da CBN e da Globo querem impor ao Brasil.
Em 2010, Dilma consolidou a vitória quando deixou a marquetagem de lado. E fez o debate aberto, duro, especialmente no segundo turno das eleições.
Em 2014, não é possível esperar. É preciso fazer o debate, agora. Até porque a máquina midiática está mais afiada do que nunca
A direita ocupou todos os espaços na comunicação. Disputa idéias o tempo todo. Bate, critica. Na verdade, sempre foi assim…
Dilma fazia um governo extremamente silencioso. Permanecia calada. Sim, ela e Lula possuem estilos, escolas e qualidades muito diferentes. Mas na política não existe espaço vazio. Se Dilma não ocupa espaço, a direita ocupa – apesar de não ter projeto para a maioria dos brasileiros.
Por isso, a importância desse discurso de Primeiro de Maio!
Há, sim, motivos concretos para alguma preocupação pelo que se passa na economia: estoques altos, juros em alta, inflação em ligeira alta. Ok. São fatos. Mas o clima de pessimismo que se espraia é absolutamente desproporcional aos indicadores principais no país: não há desemprego, a economia cresce pouco (mas cresce).
Há um “pessimismo induzido”, na definição do jornalista Janio de Freitas. Induzido pela máquina de comunicação conservadora.
A pesquisa CNT – divulgada esta semana – mostra Dilma em queda (com 37% de intenções de voto). Mais grave: a popularidade da presidenta caiu abaixo dos 34% de ótimo/bom – considerado piso para quem deseja a reeleição.
Esses números estão em linha com outras pesquisas (Ibope, DataFolha, Vox Populi).
A pesquisa cai como uma luva (não estou dizendo que tenha sido feita sob encomenda) para comentaristas e locutores da CBN – a radio a serviço de Aécio. A puxada do tucano pra 22% permite dizer que, na margem de erro, pode haver segundo turno. Ok. Todos sabemos que essa eleição é para dois turnos mesmo.
Mas o importante é observar que o massacre midiático surte efeito. E avança.
Em 2010, ao fazer a escolha por esse jogo burocrático, Dilma quase perdeu. Na primeira semana do segundo turno, pesquisas internas chegaram a apontar Serra a apenas 4 pontos de distância. Dilma consolidou a vitória quando partiu pra cima. Em 2014, isso é ainda mais urgente – repito.
O discurso de Primeiro de Maio (confira aqui, na íntegra) foi tão importante. A presidenta não pode esperar até a campanha oficial. Tem que reagir desde agora. E começou a reagir. Tarde. Mas não tarde demais.
A presidANTA já está em campanha aberta usando a máquina pública federal há vários meses, enquanto os outros candidatos mal fazem um pronunciamento aqui e ali, e mesmo assim essa incomPeTente consegue cair nas pesquisas, culpa da má gestão e roubalheira nunca antes visto na história deste país!
ResponderExcluirE assim caminha essa nossa podre política, esse falcatrua do Paulinho ha pouco elogiava e defendia a Dilma ferozmente, agora troca de lado como quem troca de camisa,e o Aécio que quer chegar ao poder de qualquer maneira aceita tudo normalmente, se vencer a eleição também vai ser apunhalado por esse e muitos outros politiqueiros de plantão, pobre do nosso País.
ResponderExcluirBoa Paulinho, bota pra fora a podridao desses petralhas incompetentes!
ResponderExcluirDilma faliu um 1,99; faliu a petrobras e esta falindo o pais.
Essa senhora vai na TV para dizer que corrigindo 4,5% na tabela do Imposto de Renda é bom para o trabalhador?Não é bom nem para o aposentado que teve um reajuste de 5,56%,correção do IR de 4,5% e inflação de 5,92%.O aposentado perdeu 0,36% no reajuste para a inflação e 1,42% para a Correção do IR.Ou seja, o Governo está tirando do trabalhador cada vez mais, logo,logo estaremos todos recebendo o salário mínimo.
ResponderExcluirGATILHO, ESTA DE VOLTA
ResponderExcluirVOLTA O GATILHO,OS SUBSIDIOS(TIRAR IMPOSTOS PARA SOBREVIVENCIA ATE A ELEIÇÃO) JA VOLTARAM.
-AUMENTO REAL DE SALARIO- E PORQUE
EXISTE INFLAÇÃO REAL,ALTA QUE EXIGE CORREÇÃO,E O GOVERNO E DO PT,DOS PETRALHAS,DO LULA E DILMAO SARNEY.
AGORA TEM SARNEY MAIS O PT PETRALHA NO GOVERNO
LULA COM ARA DE PAU DISCURSA E BERRA QUE O GOVERNO NAO E PARA ROUBAR,E PARA SERVIR
HAHAHAHAAHA A OPOSIÇÃO NÃO TEM VERGONHA DE ESTAR CALADA,MAS DEVIA,DEVIA...
ResponderExcluirPAPUDA ELA JÁ É DESDE OS TEMPOS DA GUERRILHA ARMADA, E ATRÁS DAS GRADES ELA JÁ ESTEVE, TRATADA A PÃO DE LÓ, E ELA SABE Q ISTO É VERDADE, MAS BANDIDO SEMPRE JURA MAL TRATOS, TORTURA, PQ Q É INSTRUÇÃO DE ADVOGADOS(HC), PARA CHEGAR A LIBERDADE MAIS DEPRESSA.
E HOJE TODOS ELES ESTÃO RECEBENDO INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS, INCLUSIVE RETROATIVAS, ATÉ O MULALÁ RECEBE ISTO.
PR é leal a Lula, nunca a Dilma. Se o orador do PR fosse justo, que tivesse exigido a prisão de seu padrinho, o Barba.
ResponderExcluirDilma foi criada pelo Doutor honoris causa FrankensteinLula, agora ele quer jogar o monstrengo inútil, no lixo, para disputar 4+4 anos de poder.
ResponderExcluirEla é apenas um ser político de existência virtual, não é real, mas apenas uma criatura do genial Lula, o Pigmalião do século XXI.
A revista VEJA de 23/04/2014 publica um "Mapa da Dependência" dos brasileiros do assistencialismo do governo Federal. É mais de 60% dos maranhenses e piauienses, e mais de 40% dos habitantes do norte/nordeste, o que leva a 36% dos habitantes do País ao estado de mendicância oficializada.
ResponderExcluirNa "cabeça" daquelas criaturas, tudo isso é milagre de Santa Dilma Desata Nós.
Logo quem falando, Agora esta se aproveitando da situação. Tambem foi envolvido e corrupção, deveria fazer companhia ao genoino,, baita hipocrita.
ResponderExcluirOlha o Sgarbi de volta, desta vez travestido de anônimo e com texto pronto feito pelo chefe, kkkk PT com programa? Programa da direita para reduzir o estado? Não ví nenhum programa da direita até agora. Mas aprovo, é claro que o estado tem que ser reduzido, exatamente para melhorar a infraestrutura, a saude, a educação, a segurança. Ha, prefiro orbitar sobre USA que sobre cuba, venezuela, argentina. Mercosul? Isto não existe, é vanguarda do atraso. Fora Petralhas.
ResponderExcluirZero Hora.
ResponderExcluirPor que a intolerância cresce no Rio Grande?
Nos últimos sete anos, uma ocorrência de preconceito foi registrada a cada 36 horas nas delegacias do Estado
Marcelo Gonzatto
Atos de intolerância como a agressão racista sofrida pelo ex-árbitro de futebol Márcio Chagas da Silva, que encontrou bananas lançadas sobre seu carro após apitar um jogo do Campeonato Gaúcho, em março, estão entranhados no cotidiano dos gaúchos.
Embora poucos casos como esse ganhem atenção, um estudo inédito revela que, a cada 36 horas, em média, uma ocorrência envolvendo preconceito foi registrada pela Polícia Civil nos últimos sete anos. Nada menos que 1.677 queixas decorrentes de ofensas ou ameaças carregadas de ódio a alguma etnia, nacionalidade ou origem chegaram às delegacias gaúchas.
Isso significa que, a cada dia e meio, um confronto marcado pelo desprezo entre brancos, negros, asiáticos, indígenas ou judeus, entre gaúchos e não-gaúchos, brasileiros e estrangeiros, entre pessoas de origens ou culturas diferentes desmentiu a reputação de hospitalidade que a população do Estado costuma atribuir a si. Mas nem mesmo a contabilidade oficial consegue dar a dimensão total do preconceito.
Como só uma fração dos episódios se transforma em ocorrência policial, os dados da Secretaria da Segurança Pública servem apenas como amostra. O levantamento, fruto de uma análise minuciosa de todas as ocorrências como injúria e ameaça a fim de separar os casos envolvendo discriminação de algum tipo, foi produzido sob supervisão do assessor do gabinete da secretaria e militante do movimento negro Luiz Felipe de Oliveira Teixeira. A leitura dos relatos trouxe surpresas.
- Perto de 20% das vítimas que registraram queixa no ano passado, por exemplo, eram brancas. Uma delas foi chamada de "negra suja", mesmo não sendo negra, porque o autor da agressão entendeu que assim a ofenderia mais - conta Teixeira.
A rotina de desavenças no Pampa monitorada por outros órgãos oficiais e entidades privadas revela ainda cenários preocupantes de outras formas de intransigência. Entre eles estão o desprezo por homossexuais e indígenas, e as ações violentas contra gays, negros e judeus por parte de grupos neonazistas enraizados principalmente na Grande Porto Alegre e na Serra.
Segundo o professor de Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Henrique Nardi, todo tipo de preconceito serve a um mesmo fim: garantir ou perpetuar a dominação de um grupo sobre outro.
- O objetivo do preconceito é silenciar parte da população. Se ninguém tirar alguma vantagem nisso, o preconceito acaba - analisa Nardi.
Como há pouca sistematização na coleta de dados sobre esse tipo de violação no país, é difícil fazer comparações entre os Estados. Além disso, muitas vezes, uma cifra maior de denúncias pode revelar um grau mais elevado de conscientização e mais facilidade de acesso a órgãos de fiscalização do que um maior número de situações de intolerância de fato. Por isso, é difícil supor se um gaúcho é mais ou menos amistoso que um paulista ou baiano - mas as informações disponíveis dão conta de um cotidiano de beligerância.
Professor de Teoria Sociológica e Teorias Políticas da Unisinos, o sociólogo José Luiz Bica de Melo identifica alguns traços culturais do gaúcho que estimulam determinadas formas de discriminação:
- O projeto de desenvolvimento baseado na vinda do imigrante europeu, em vez da integração do negro, contribiu para a formação de estereótipos. Além disso, há uma certa tendência à violência fundamentada na questão histórica de que estabelecemos fronteiras através da guerra e construímos nosso mapa com as patas dos cavalos.
Em muitas das fronteiras invisíveis que dividem os habitantes do Pampa, a guerra continua.