Suspensa de maneira de controversa, a pesquisa ampliada
do IBGE sobre o mercado de trabalho tem o potencial de derrubar mitos
propagados pelo governo Dilma Rousseff sobre o emprego no país. Apurados em todo o país, os números mostram que o cenário
atual é, sim, favorável -mas não a ponto de autorizar afirmações de tom épico
como as mostradas abaixo, retiradas de discursos da presidente.
1) “Nós hoje, no Brasil, vivemos uma situação especial.
Nós vivemos uma situação de pleno emprego.” (Dilma, 29/01/13)
. Os dados: A tese do (quase) pleno emprego se amparou nos
resultados da pesquisa mais tradicional do IBGE, limitada a seis regiões
metropolitanas, que mostra desemprego na casa dos 5%.A pesquisa ampliada que começou a ser divulgada neste ano
mostra taxa mais alta, de 7,1% na média de 2013, e, sobretudo, desigualdades
regionais: no Nordeste, o desemprego médio do ano ficou em 9,5%.
2) “O Brasil, hoje, é um país que, em meio à crise
econômica das mais graves, talvez a mais grave desde 1929, é um país que tem a
menor taxa de desemprego do mundo.” (Dilma, 14/06/13)
. Os dados: Em comparação com o resto do mundo, não há nada
de muito especial na taxa brasileira. É semelhante, por exemplo, à dos Estados
Unidos (6,7% em março), que ainda se recuperam de uma das mais graves crises de
sua história.O desemprego no Brasil é menor que o de importantes
países europeus, mas supera o de emergentes como Coreia do Sul (3,9%), China,
(4,1%,), México (4,7%) e Rússia (5,6%), além de ricos como Japão (3,6%),
Noruega (3,5%) e Suíça (3,2%).
3) “Temos o menor desemprego da história.” (Dilma,
23/12/12)
. A pesquisa ampliada permite comparações com taxas
apuradas no passado por amostras de domicílios. Dados do Ipea mostram que o
desemprego atual é semelhante, por exemplo, ao medido na primeira metade nos
anos 90.
Numeros do desemprego sao falsos.
ResponderExcluirNr correto està na casa dos 20%
Metodologia usada è tendenciosa, falsa e Politiqueira.
Eliana Calmon afirma que líderes podiam ser presos em caso de nova greve da PM:
ResponderExcluirPor Eliana Calmon, ex-ministra do STJ
Salvador, BA, 18 de abril de 2014
Capitao Tadeu,
Atendendo à solicitação de Vossa Excelência sobre a origem da prisão de Marco Prisco, informo que após consultar o Presidente do Tribunal Regional da 1ª Região, Desembargador Mário César Ribeiro, o Desembargador Almilcar Machado, plantonista do mesmo Tribunal e finalmente, o Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, verifiquei que a prisão do Vereador indicado decorreu da Prisão Preventiva decretada pelo Juiz Federal condutor da ação penal a que responde o edil, em deferimento, a pedido formulado pelo Ministério Público Federal do Estado da Bahia, diante das provas entregues ao Magistrado comprovando o envolvimento do acusado em novas manifestações da greve da Polícia Militar da Bahia, deflagrada no último dia 15 do corrente mês e ano. Assim nada há de novo no fato ensejador da Prisão Preventiva senão a determinação de custódia de um réu em processo antecedente, sem qualquer envolvimento político ou intervenção do Governo ou outra autoridade qualquer da Bahia.
Quero esclarecer a Vossa Excelência que a situação de Marco Prisco só pode ser solucionada no âmbito da Justiça Federal, mediante Habeas Corpus examinado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Solidariedade ou parceria no sentido de haver um reposicionamento da Justiça inexiste e a retomada de greve por parte da Polícia Militar é absolutamente impertinente neste momento porque esse acontecimento impedirá o exame de um possível Habeas Corpus, podendo ocasionar a prisão de líderes do movimento, agravando a solução do problema.
Assim, Capitão, a melhor solução para o problema, não está no aquartelamento das forças policiais, porque não decorreu a prisão do descumprimento pelo Governador do acordo anteriormente assinado. Aliás, não poderia ele acordar sobre os processos em andamento na Justiça.
Atenciosamente,
Eliana Calmon
PS: Eliana Calmon, ex-ministra do STJ, candidata a Senadora pelo DEM da Bahia.
Não estão incluídos nos desempregados todos que recebem algum tipo de bolsa do governo(família, presidiário, etc),como se fizessem parte da força produtiva, logo a taxa de desemprego é muito maior.
ResponderExcluirEsses dados do IBGE são fajutos porque não inclui os milhões do bolsa-família como desempregados.
ResponderExcluirDevem ser certamente para o IBGE todos empregados do governo!!!!
Eu queria ler todos os dados da pesquisa, e principalmente saber o que é desempregado para o IBGE!
ResponderExcluirSem falar que na primeira metade dos anos 90 não existia a Bolsa Família que distorce totalmente a comparação.
ResponderExcluirA nossa presidANTA deveria calar a boca para sempre. Todas as vezes em que ela fala, mais ela se prejudica, pois nunca diz coisa com coisa. Se ela tem esperança de ser reeleita que fique CAALLAAAADA.
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