Constitui singular paradoxo a crescente destruição do
Estado brasileiro nos governos de partidos de tendências, ao menos no discurso,
estatizantes. A mídia oferece, dia após dia, abundantes exemplos de má
gestão, incúria contumaz, desqualificação técnica nas decisões. É notório o
fracasso das políticas públicas de segurança pública, educação, saúde,
mobilidade urbana, etc. A razia realizada na Petrobras e Eletrobras produziu uma
catástrofe, com expressiva perda de valor de mercado, endividamento elevado e
recorrentes prejuízos. O dano é de tal magnitude que se anunciado, em passado
recente, seria tido como alucinação.
No Banco do Brasil e na Caixa Econômica há uma contínua e
crescente perda de qualidade nos serviços prestados, sem falar na temerária
política de crédito do BNDES.
. Esse estranho desapreço pelo Estado explica, também, as
práticas de fisiologismo e de aparelhamento, sua variedade radical.
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