Os vazamentos feitos pelo Planalto esta semana, dando conta de que a presidente Dilma Roussef não quer saber do deputado Eliseu Padilha no seu governo, deixou irritado o parlamentar e fragilizou a posição que vinha adotando no RS de pleno apoio à reeleição da candidata do PT.
. A informação desmonta as declarações do próprio Padilha, que vinha avisando que não aceitaria cargos no governo.
CLIQUE AQUI para ler editorial do Estadão, "A oposição parece acordar".
Agora sim, ele vai pressionar pro PMDB apoiar a reeleição do Tarso, pra virar Ministro. Ele sabe que não se reelege Deputado, como em 2010.
ResponderExcluirFICOU MAGOADO, AGORA VAI VIRAR OPOSIÇÃO? NÓS MERECEMOS OS POLÍTICOS QUE TEMOS. EM SEGUIDA GANHA UM CARGO E TUDO VOLTA AO NORMAL.
ResponderExcluirEDUARDO MENEZES
Uso sem moderação, por Jânio de Freitas:
ResponderExcluirUso sem moderação
Por Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo
O direito à liberdade de expressão não inclui o direito à liberdade de fazer com ela o que quer que seja
O repúdio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio ao que considerou apoio de Rachel Sheherazade, do jornal "SBT Brasil", aos que agrediram e acorrentaram nu a um poste um adolescente, por eles acusado de roubos, expressa bem a confusão de conceitos e de condutas que se dissemina, e degrada, quase sem resistência.
A apresentadora e seu parceiro, Joseval Peixoto, invocaram, como base institucional do seu argumento, a "absoluta liberdade de expressão". "E nós não abrimos mão desse direito", o que motiva os votos de que continuem ou passem a defendê-lo. Mas o que foi posto em questão não é aquela liberdade nem o respectivo direito.
A liberdade de expressão foi plenamente exercida pela apresentadora em seu comentário à agressão e ao acorrentamento do adolescente. No caso e em infinitos outros, o problema está no modo como essa custosa liberdade é usada. O direito à liberdade de expressão não inclui o direito à liberdade de fazer com ela o que quer que seja. Se não fosse assim, a liberdade de expressão incluiria até a de pregar a extinção do regime que a mantém. E, para não haver sequer vapor de dúvida a respeito, a Constituição adotou como cláusula pétrea, ou seja, irremovível e imutável, a absoluta proibição de qualquer ato contrário ao pleno Estado de Direito.
A nota do sindicato apontou, no comentário de Sheherazade, violação dos direitos humanos, do Estatuto da Criança e do Adolescente e apologia à violência. Tréplica da apresentadora: "O que eu defendi foi o direito da população de se defender quando o Estado é omisso, quando a polícia não chega. Isso está na lei". Não há nenhuma lei que conceda à sociedade, nem mesmo à polícia e a juiz fora de função, o direito de fazer pretensa justiça por conta própria. O que, é óbvio, se dá quando uma pessoa é surrada, posta nua e acorrentada a um poste na rua.
O uso da liberdade de expressão degenera com amplitude e velocidade. A internet tem a desculpa do amadorismo, do desabafo diletante, se bem que muitos dos seus jornalistas profissionais já se tenham entregue aos modos dos outros.
Nos jornais e revistas, que seriam o repositório do jornalismo sério, a coisa está pior do que na internet, se consideradas, relativamente, a permissividade congênita da internet e os princípios éticos de que a imprensa sempre se pretendeu portadora. O esforço com a veracidade informativa cede à lassidão, seja pelo convívio com o espírito internet, e sua resultante queda de interesse pelo leitor, seja por desmedidas na quase inevitável politização. O comentarismo, por sua vez, avança no vale-tudo, não é difícil imaginar para onde.
Pudera. Quando um ministro do Supremo Tribunal Federal, sem sequer indício de indício, assaca suspeitas que já são meias acusações de lavagem de dinheiro até de advogados de alta reputação, por doarem para as multas penais de petistas, o que mais se passe como confusão de conceitos e degradação de princípios talvez seja de total irrelevância. Gilmar Mendes é bastante para mostrar e explicar tudo.
Autor(es): Denise Rothenburg
ResponderExcluirCorreio Braziliense - 07/02/2014
Se tem algo que o vice-presidente da República exercita com maestria, é a paciência. Ontem, ao conversar com a coluna, ele disse que não houve veto ao nome de Eliseu Padilha para ministro e que o deputado está prestigiadíssimo e prontamente aceito por Dilma para coordenar a campanha, aproveitou para colocar alguns pingos nos iis em relação ao seu papel dentro do PMDB e do governo. Primeiro, disse que essa crise (o fato de a bancada na Câmara defender a entrega dos cargos) “se resolve com diálogo e muita conversa”. Tratou ainda como “acidente” a história de que o governo deseja tirar o PMDB da pasta do Turismo e disse acreditar numa boa a solução para a reforma ministerial, embora se mantenha discreto.
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Quanto ao partido, Temer é cristalino: “Se houver antecipação da convenção tem que decidir em definitivo. Tenho uma longa história no PMDB, de serviços prestados ao PMDB. Também devo muito ao PMDB”, afirmou. Temer acredita piamente que o melhor caminho para a legenda, que ele serve há décadas, é a reeleição da presidente Dilma, com a reedição da chapa. “Para mim, isso está acima de um projeto pessoal e farei todo o esforço para manter a aliança, mas o que o partido decidir, eu acato”, afirmou.
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Temer frisou diversas vezes na conversa que tem servido ao PMDB ao longo desses anos, em uma conjuntura muitas vezes delicada, difícil. Mas nunca deixou o seu partido de lado. Nos próximos dias, pretende, em conjunto com a presidente Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, encontrar a melhor saída. Falta combinar com as bancadas da Câmara, do Senado, com a própria Dilma e os demais aliados. Sem dúvida, não será tarefa fácil.
Kkkkkkkkkkkkkkk esse padilha e mesmo ridiculo. Juntando ele e o filho do privilegio nao da um petezinho.
ResponderExcluirA vingança é um prato que se come frio.
ResponderExcluirEsse Eliseu Padilha acha que o PT é simplesmente um partido, hahahaha
Será que essa cara nunca ouviu falar em FORO DE SÃO PAULO e que o PT É SIM COMUNISTA.
A assessoria do Eliseu Padilha é muito mal informada.
É que já tem ladrão demais no ministério, periga faltar dinheiro !
ResponderExcluirPADILHA TEM MAIS É SE DANAR!!!
ResponderExcluirEsse Padilha é folclórico bajulador, se diz conciliador, negociador e não sei mais o quê, porém não passa de um frustrado, que apesar do apoio que recebe do mercenário PMDB, não consegue mais se eleger. Qual o cacife que ele tem? VAI PRÁ CASA PADILHA!!!
ResponderExcluirEsse ("Quadrilha") é "ligeiro". E o pior é que tem gente que elege!
ResponderExcluirEsse Eliseu Padilha é um sujeito sem carisma algum, não inspira confiança em ninguém, e é a cara dos PaTifes.Bem feito que levou um pontapé na bunda.Esse idiota se meteu em ninho de cobras e não quer sair picado?
ResponderExcluirEmbora tenha anunciado previamente que não aceitaria qualquer ministério até o final do atual governo, o deputado federal Eliseu Padilha pode ter magoado a presidente Dilma Rousseff, ao desdenhar algo que outros peemedebistas buscavam desesperadamente. O Ministério dos Portos, para o qual foi sondado, foi recusado por Padilha. E acabou entregue ao senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, como se a alternativa representasse um veto a Padilha. VIA flaviopereira@osul.com.br
ResponderExcluirPrezado Senhor Políbio, as suas declarações não estão de acordo com a realidade. Basta verificar outras fontes seguras para encontrar notícias com teor diferente da sua opinião. A exemplo, transcrevo aqui a matéria de ZH:
ResponderExcluirRosane de Oliveira: Preferência pela campanha
Cotado para assumir a Secretaria Especial de Portos na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff fará até o início de abril, o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) garante que não foi convidado nem sondado. Se for, dirá que se considera mais útil na campanha de Dilma e do vice-presidente Michel Temer.
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Padilha trabalha na montagem do que chama de um "exército de combatentes das mídias sociais". Esse exército será treinado para falar a língua dos jovens, defender ideias sem falar da política que espanta o público da internet e responder aos ataques de adversários.
— Disse ao Michel (Temer) que esta é a melhor contribuição que eu posso dar, mas sou um soldado e cumprirei as tarefas que o PMDB determinar — diz o deputado.
Nesta quarta-feira, o parlamentar vai ao Rio Grande do Norte para a primeira de cinco reuniões regionais em que o foco será o trabalho nas redes sociais. Para orientar os militantes do PMDB, chamou o jornalista Marcos Martinelli, que coordenou a campanha vitoriosa do prefeito José Fortunati e tem outras experiências em marketing político dentro e fora do Brasil.
No Rio Grande do Sul, Padilha trabalha junto a prefeitos e vereadores para garantir o apoio à reeleição de Dilma e neutralizar o grupo que quer se unir ao socialista Eduardo Campos.
Ministro dos Transportes no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando a pasta englobava rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e metrôs, Padilha teria pouco a fazer em um ano na Secretaria de Portos. O orçamento já está aprovado e não há margem para inovações. Se Dilma e Temer forem reeleitos, o deputado — que não será candidato à reeleição — deve integrar a lista de indicados do PMDB para o primeiro escalão.
Padilha admite que foi sondado para outro ministério, a Secretaria de Relações Institucionais, que ficará vaga com a saída de Ideli Salvatti. À época, disse a Michel Temer o mesmo que responde hoje quando questionado sobre a possibilidade de assumir a Secretaria de Portos: prefere trabalhar na campanha.
Publicado em 22/01/2014
O jornal estado de São Paulo é sério?
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