No RS, o delegado Gasparetto, homem do então ministro Tarso Genro, prendia primeiro, mandava algemar e exibir para os jornalistas, mesmo que o investigado fosse primário, professor universitário, advogado ou dirigente partidário, submetendo-o a um verdadeiro assassinato de reputação. Tarso homologava tudo e ainda debochava dos prisioneiros, invertendo o ônus da prova: "Eles que provem que não são culpados".
A instrumentalização da Abin pelo governo Lula nunca
chegou a ser completa porque desde o início houve forte reação, ao contrário do
que aconteceu com a Polícia Federal.
. Quem revela como tudo isto começou é o delegado Tuma
Júnior no seu livro “Assassinato de Reputações”. Na página 102, ele conta o que
aconteceu:
- Eu acompanhei como membro do ministério da Justiça a
criação da Política Nacional de Inteligência (...) A Abin, sempre defendi, não
trazia risco ao estado democrático de direito porque seus relatórios não eram
peças de polícia judiciária. A Polícia Federal queria tomar da Abin essa
atribuição de órgão de informação de Estado. O ministro Nelson Jobim se aliou à
PF contra a Abin, e fui o único que defendeu a posição da Agência.
. A Política Nacional de Inteligência nunca saiu do
papel.
. Nem foi preciso.
. Tuma Júnior defendia a tese de que quem faz grampo em
inteligência não pode fazer em polícia judiciária. Não é o que acontece
atualmente. O que ocorre hoje é que o chefe do setor de inteligência de cada
Estado, que está fazendo os grampos, decide tudo sozinho sobre esse serviço.
“Ele é sempre do PT”, avisa o autor do livro.
. A presidente Dilma Roussef tem proclamado de modo
recorrente que no País não se faz segredo de arquivos de inteligência, mas seu
governo faz isto e não deixa ninguém ver.
. No livro, o autor conta que os relatórios de
inteligência são 99,99% feitos de decupagem, que não é transcrição mas dedução
de conversa gravada em telefone. Os advogados e juízes não exigem transcrições completas e nem os áudios dos grampos, ignoram quem faz a o documento de inteligência, deixam passar em branco a exigência de listar os nomes dos proprietários dos telefones grampeados. Pela lei, só delegado pode produzir documento
de inteligência. Se for produzido por agente, escrivão ou papiloscopista, é
ilegal.
. Acontece que isto é feito por pessoal não autorizado.
. E a Justiça ?
. “Ela é vergonhosamente conivente, os juízes toleram
mais ilegalidade que na época da ditadura”, conta Tuma Júnior no livro, que vai
mais fundo na questão:
- Hoje, eles prendem para depois fazer a prova (...) Não
é para menos que o Brasil é o País que mais processa jornalistas no mundo,
segundo dados do Consultor Jurídico.
SOBRE o que aconteceu no RS ao tempo de Tarso Genro como chefão da PF está no livro "Cabo de Guerra", 499 páginas, R$ 39 em versão e-book. Compre e baixe agora para ler o livro: www.albuka.com.br
Bastava ter um mínimo de inteligência para entender o que acontecia na Polícia Federal, sob o comando de Ildo Gasparetto e o grande chefão, Tarso Genro. Só os jornalistas da RBS não tinham QI ou "alcance" para entender toda a trama montada. Foi a maior farsa política do Rio Grande do Sul, do Brasil, do Mundo.
ResponderExcluircara de mujahedin da colonia!
ResponderExcluirPensamentos vigentes quando a GOVERNADORA Yeda Crusius governava:
ResponderExcluirHavia um delegado que pensava desta maneira:
"Devo lealdade à senhora, mas devo mais lealdade à Polícia Federal.
Também havia um outro delegado que pensava de maneira semelhante, só que deturpada:
Devo mais lealdade ao $ini$tro, cupanhero da República de Santa Maria, e alguma lealdade, quando isto for útil, ao orgão de Estado Polícia Federal
Mas quem é o tal Delegado da PF que devia lealdade para a governadora Yeda, sem haver subordinação? Quem deve lealdado a governador são os Delegados das Policiais Civis.
ResponderExcluirFizeram isso com o ex Prefeito de Alvorada. Brum/PTB.
ResponderExcluirCom isso o candidato do PT foi eleito.
O pior foi ver o PTB se vender, ACEITAR CALADO AS ACUSAÇÕES DO PT, em troca de uma secretaria insignificante do Governo Tarso.
Algum exemplo, por favor, de alguém que tenha sido preso pela PF aqui no RS ou em SP ou no resto do BR sem ordem judicial.
ResponderExcluirO Secretário de Segurança deve lealdade ao Governador do Estado, independente dele ser Delegado Federal, Estadual, Promotor e/ou General.
ResponderExcluirEm príncipio essa lealdade não é conflitante com nenhum dos órgãos de que ele prossa ter sido oriundo.
Se houver conflito em algum caso ele que peça prá sair.
É caso típico de suspeição.
Quando há suspeição o juiz pede para não julgar o caso.
Tem blogueiro amiguinho de algum preso pela PF (ou ele próprio) em flagrante ou por cumprimento de ordem judicial que fale ou cale-se para sempre. Chega de mimimi pelas costas.
ResponderExcluirAté os estupradores e homicidas são suspeitos de crime até o trânsito em julgado, mas o Gasparetto quando fazia as prisões cinematográficas dos suspeitos de crimes de lavagem de dinheiro no RS - crimes não provados até hoje- chamava-os abertamente na imprensa de CRIMINOSOS, sem hesitar ou corrigir a frase..
ResponderExcluirNão existe servidor publico que concorde com a ideia de Estado minimo. São todos parasitas, caso contrario não estariam lá. E para manter o o Estado menos minimo possível, o negocio é garantir a teta.
ResponderExcluirO baba-ovo número um do Tarso, apareceu!!!!
ResponderExcluirDizem que estava em Cuba fazendo curso de espionagem, ou será em uma madrassa no Iemen.
Esse tá mais para talibã da colônia do que mujahedin (anônimo 17:18), pois é mais grosso que porca de patrola!!!
E daí?
ResponderExcluirO STF condenou sem provas também!