Manoel Dias foi acusado pela empresária Ana Cristina
Aquino, em entrevista à revista Istoé, de participação em esquema de pagamento
de propina para criação de sindicatos, setor que movimenta R$ 2 bilhões por
ano; John Sievers Dias, ex-dirigente do diretório pedetista em Santa
Catarina, também confirmou envolvimento do atual ministro
Ministro Manoel Dias terá que depor na Polícia Federal
O mais curioso, como já ocorreu em inúmeros outros fatos e aconteceu agora mesmo no governo Tarso Genro com o PTB, os Partidos aliados dos governos Dilma e Tarso não percebem ou fazem de conta que não percebem que os ataques da Polícia Federal e da Polícia Civil só não são desfechados contra ministérios e secretarias ocupadas por gente do Partido dos Trabalhadores.
3 comentários:
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Começaram as represálias pelo fato do Lupi e Cia não conseguirem segurar a outra companheirada apoiando a petralhada...
ResponderExcluirsão "pagos" para não perceber...
ResponderExcluirCarlos Lupi nega ter recebido R$ 200 mil de empresária
ResponderExcluirAcusado de cobrar propina, ex-ministro do Trabalho diz nunca ter se encontrado com Ana Cristina Aquino no gabinete em Brasília
27 de janeiro de 2014 | 2h 06
Wellington Bahnemann / RIO - O Estado de S.Paulo
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, rechaçou ontem as acusações da existência de um esquema para acelerar a criação de sindicatos mediante pagamento de propinas durante o período em foi ministro do Trabalho. O suposto esquema, que teria sido retomado pelo atual ministro, o pedetista Manoel Dias, foi denunciado pela empresária mineira Ana Cristina Aquino, em entrevista à revista IstoÉ deste fim de semana.
À publicação, a empresária, dona das transportadoras AG Log e a AGX Log Transportes, disse ter levado R$ 200 mil em uma bolsa Louis Vuitton ao então ministro Lupi em 2011 para acelerar os trâmites para a criação do Sindicato dos Cegonheiros de Pernambuco (Sincepe).
Ao Estado, Lupi afirmou não ter tido acesso ao teor das denúncias de Ana Cristina ao Ministério Público Federal, mas negou qualquer prática de corrupção durante o período em que comandou o ministério, entre março de 2007 e novembro de 2011.
Lupi negou conhecer Ana Cristina e ter recebido propina. "Não conheço essa pessoa, nunca tive contato. Ela nunca esteve em meu gabinete e não recebi dinheiro dela. Essa pessoa não tem a menor credibilidade", disse.
O ex-ministro afirmou que as audiências em seus gabinetes eram registradas e que o ministério contava com circuito interno de imagens. "Como pode afirmar que entrou no gabinete do ministro com uma bolsa contendo R$ 200 mil?", questionou.
Lupi afirmou desconhecer os motivos que levaram a empresária a denunciá-lo. Ele pediu demissão em 2011 depois de acusado de envolvimento em caso de desvio de recursos públicos.
"Ao que parece, quiseram escolher um bode expiatório. Não sou São Sebastião, mas sei que jogo político é sujo. Acho estranho que, logo após as denúncias, o (deputado federal) Paulinho tenha pedido que tudo fosse apurado", afirmou ele, citando o líder da Força Sindical que se desligou recentemente do PDT para criar o partido Solidariedade.
Lupi disse que irá à Justiça contra a empresária por injúria, difamação e calúnia e vai pedir acesso ao teor das denúncias.
Pepe Richa. O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Pepe Richa, irmão do governador Beto Richa (PSDB), também negou em nota as acusações da empresária e avisou que irá processá-la. À revista, Ana Cristina disse ter pago R$ 500 mil ao secretário para obter contrato com uma montadora no Estado.