Com um buraco de US$ 105 bilhões na conta de
manufaturados, o comércio exterior foi mais uma vez desastroso para a indústria
brasileira, em 2013. Atribuir o mau resultado à crise internacional e ao
câmbio, como têm feito autoridades federais, é tentar disfarçar o
indisfarçável. Mesmo com o ambiente externo desfavorável e a queda de preços de
vários produtos, o agronegócio faturou US$ 99,97 bilhões no ano passado, 4,3%
mais que em 2012, e fechou o balanço com um superávit acumulado de US$ 82,91
bilhões, 4,4% maior que o do período anterior. Uma palavra explica a diferença
entre os dois desempenhos: competitividade. Apesar dos problemas logísticos e
de uma porção de outras dificuldades, o campo e a indústria diretamente ligada
à agropecuária têm mantido um padrão de eficiência respeitado
internacionalmente. A maior parte do setor manufatureiro tem sido muito mais
afetada pelos entraves à produção e à comercialização - a própria logística, o
alto custo da energia, a escassez de mão de obra qualificada e até qualificável,
a tributação irracional e, naturalmente, os erros da política econômica.
. A indústria exportou em 2013 manufaturados no valor de
US$ 93,09 bilhões, valor 1,8% maior que o de 2012, pela média dos dias úteis.
Mas esse resultado inclui US$ 7,74 bilhões obtidos com a exportação meramente
contábil de sete plataformas de exploração de petróleo e gás. Sem sair do País,
esses equipamentos foram vendidos para a obtenção de benefícios fiscais e
alugados para uso no Brasil.
São operações legais, permitidas há mais de dez anos, mas
seu volume e seu valor têm crescido a ponto de se tornarem essas plataformas o
item principal da pauta de manufaturados. Isso obviamente distorce os números,
porque exportação de plataformas significa, de fato, algo muito diferente de
exportação de soja, café, aviões, automóveis, peças, tratores, biquínis, açúcar
e minério.
. Expurgadas as contas do ano passado e de 2012, as vendas
de manufaturados de fato encolhem, passando de US$ 89,25 bilhões para US$ 85,35
bilhões. Com esse desconto, o déficit do setor sobe de US$ 105 bilhões para US$
112,75 bilhões. Não se trata de um déficit qualquer, facilmente assimilável e
causado por algum fator conjuntural.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Sem falar que pelo aluguel das plataformas o País precisará remeter o correspondente ao pagamento desses aluguéis, mesmo que a empresa locadora seja subsidiária da Petrobrás e o dinheiro vai para o exterior pesando nas contas externas. Será a Petrobrás uma empresa dos brasileiros realmente?
ResponderExcluirPois com certeza a subsidiária dona das plataformas paga tributos no país onde esta registrada e não paga tributos no Brasil. Qual a vantagem do Brasil e dos brasileiros? Só a Petrobrás é que pode levar vantagem e não os brasileiros. Eis mais uma falsidade da falácia de que a Petrobrás é nossa. Ela tem benefícios tributários que outras empresas não tem, daí que qualquer que seja a empresa exploradora de petróleo, brasileira ou estrangeira, tanto faz, pois terá que pagar tributos ao governo do país onde explora o petróleo e sendo gerida por entes privados ao menos não temos o risco do governo ter que subsidiá-la caso em que tenha prejuízo. Já a Petrobrás....
Acrescentaria mais um ítem, e um dos principais, nas causas da desindustrialização brasileiras: burocracia. As empresas ao invés de questionarem a burocracia estatal, estão absorvendo essa praga para dentro das empresas. Essas normas internacionais ISO entre outras, foram de tal forma distorcidas, criando-se verdadeiras teias burocráticas que beiram a irracionalidade
ResponderExcluirEste já é o resultado da implantação da "REPÚBLICA BANANEIRA BOLIVARIANA CASTRISTA"!!!
ResponderExcluirIsso vai virar uma Venezuela!!!!
Socorro!...eu que continuar usando papel higiênico!!!!
Eu quero outro golpe dos MILICOS!!!!
NO BRASIL neste governo do PT quanto pior melhor,ai eles botam culpa no F.H.C. ai o povo q c Fod.
ResponderExcluirFHC é também culpado por tudo o que tem ocorrido, salvou 9Dedos do impeachment certo!
ResponderExcluir