O presidente da Ajuris (ao lado), a Associação dos Juízes do RS,
saiu esta tarde em defesa do juiz da Vara de Execuções Criminais de Porto
Alegre, Sidinei Brzuska, que foi publicamente acusado de "irresponsável"
e "ativista social" pelo sub da secretaria estadual da Segurança, o
ex-vereador Juarez Pinheiro, cujas credenciais para o cargo nunca foram
examinadas pelo editor.
. Disse o presidente da Ajuris, Pio Giovani Dresch:
- O Estado (o governo estadual) não sabe o que
efetivamente ocorre nas prisões.
. Ele estava referindo-se às declarações do juiz Sidinei
Brzuska, que nesta quinta-feira reafirmou para o jornal Zero Hora uma
informação já passada aqui pelo editor:
- O governo do Estado foi negligente na morte de pelo
menos 61 presos desde 2010, nas cadeias do RS. Desta forma, os crimes teriam
sido acobertados pelo sistema prisional.
. O governo reconhece apenas uma morte.
. De onde vem a diferença tão enorme ? Leiam o que diz o
presidente da Ajuris:
- O que preocupa é ocorrerem sucessivas mortes por mal
súbito, sempre de madrugada, com traços de cocaína no sangue do morto, e não se
perceber uma preocupação estatal com a apuração das causas e circunstâncias
dass mortes (....) Hoje, dados oficiais admitem a ocorrência de números
significativos de homicídios no regime semiaberto".
. O juiz Sidinei Brzuska, na entrevista no linkg a
seguir, já publicada aqui, conta que no Presídio Central cabeças não são
cortadas, como no Maranhão, mas as facções criminosas que dominam a prisão
gaúcha, dopam os inimigos com cocaína e crack, e depois sufocados.
"Quando estão à morte, os presos batem nas barras de ferro da prisão e
chamam os guardas para levar o "enfermo" para o hospital, onde
morrem", explicou o juiz. Outras formas menos sofisticadas também ocorrem,
mas muitos "inimigos" são abatidos depois de soltos ou acabam
executados no semiaberto.
CLIQUE AQUI para conhecer detalhes da explosiva
entrevista de Sidinei Brzuska.
Políbio, pode encarar o que vai a seguir como um desabafo e não comentário. Tá me dando nojo a cobertura que a imprenssa e blogueiros em geral estão dando ao que ocorreu no Maranhão. Assistimos a um dos crimes mais bárbaros e cruel já cometido. Uma menina de apenas seis anos foi queimada viva, a irmã de apenas um aninho também sofreu queimaduras e foi cruelmente separada da irmâ e da mãe, e esta última também foi queimada e nada pode fazer por suas filhas. E a imprenssa tratando tudo isso como se fosse uma mera questão de má conservação dos presídios. Era pra toda a imprenssa dizer basta e pena de morte já, sendo que esses nojentos que cometeram esse crime asqueroso deveriam ser os primeiros da fila. Até a Veja se acovardou e botou uma manchete insossa na capa junto a foto da pobre menina. Sei que seria doloroso pra família, mas o vídeo com ela se debatendo no meio do fogo tinha que ser exaustivamente mostrado nos telejornais pra mostrar bem a dimensão do ocorrido e acordar esses juristas e burrocratas do governo. Chega a ser patético eles discutindo onde colocar os presos mais perigosos. Ora, são perigosos? Então vamos acabar com o perigo de uma vez! Ou quem sabe alguém acha que daqui a um tempinho eles vão deixar de ser.
ResponderExcluirCertamente o Juiz tem provas documentais fartas respaldar suas palavras. Documentos esses que a Policia Judiciária não tem e que o Ministério Público também não.
ResponderExcluirTeria o proprio juiz extrapolado sua competencia e feito investição por conta?
FALTA O JUIZ DIZER PARA O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA QUE TEM X VAGAS NO ALBERGUE E O CARA FOGE OU É MORTO, ASSIM ABRE VAGA PARA OUTRO DETENTO SAIR E MANTER OS NEGÓCIOS AQUI NA RUA.
ResponderExcluirEDUARDO MENEZES
Taí a resposta dada pelo representante do Tarso, as 15:26.
ResponderExcluirToda e qualquer pessoa não alinhada, neste momento grande parte dos Juízes, receberão o mesmo tratamento dado ao Joaquim Barbosa. É o texto bostado as 15:26.
Sempre disse que os muros são altíssimos para esconder o que se passa dentro dos presídios, e não exatamente para impedir fugas.
ResponderExcluirEsse método de matar presos com overdose de cocaína é velho.
Fica valendeo como overdose e a culpa recai sobre o cadáver.
Sim´ples. Rápido. Eficiente.
Conveniente para os assassinos, aí incluído o próprio Estado.
A menos que já haja usina de fabricação de cocaína dentro do presídio(logo chegaremos a isso), a droga tem de entrar nos presídios.
Todo m undo sabe como.
Menos os juízes da execeção que, por demonstração inequívoca de incompetência para o mister, pois alguns sequer conhecem as cadeias que administram juntamente com o
minisgtério público, são co-responsáveis pela criminalidade que grassa nos estabelecimentos penais sob suas respectivas jurisdições.
Se não conseguem dar conta, demitam-se ou exijam das administrações penitenciárias o cumprimento da LEP e demais leis que disciplinam o papel estatal, inclusive os das Varas de Execução. Mais simples do que coibir o que já dsemonstraram não poder, por darem atestado de expertise aos presos que fazem o que querem dentro das cadeias.
O probelma não são exatamente os presos, mas a frouxíssima atuação do Estado, sob todos os aspectos.
Até o papel dos juízes criminais, sabedores das condições carceráriaas . Não é difícil constatar que as condenações são à tortura. Até à morte, extraoficialmente. Consentida ao ser ignorado esse principal aspecto, o da condescendência judicial...
Pela anarquia chegamos ao enfrentamento mútuo dos poderes judiciário, legislativo e executivo, mais o MP, OAB, OEA e ONGs.
ResponderExcluirO dr. Brzusca não prova nem com sombras ou vislumbres, as pesadas acusações que faz.
Está tudo midiatizado e politizado; uma nacional esculhambação.
É a falência das instituições.