Cerca de 50 mil manifestantes --segundo medição do Datafolha-- voltaram às ruas da capital paulista para participar do sexto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus, realizado na região central de São Paulo, na noite desta terça-feira-feira. A estimativa da PM era que, às 18h30, ao menos 10.000 pessoas participavam do ato. Por volta das 18h45, um pequeno grupo tentou invadir a sede da Prefeitura de São Paulo, que fica no viaduto do Chá, mas a GCM (Guarda Civil Metropolitana) o impediu.
. As grades de proteção do local foram retiradas pelos manifestantes, que se aproximaram do cordão de isolamento da GCM. Objetos foram atirados contra os agentes, que só reagiram com gás de pimenta e bombas de efeito moral quando o grupo se aproximou da entrada principal. Cinco portas de vidro foram depredadas durante a ação. O grupo de manifestantes radicais pichou as paredes da prefeitura, quebrou vidros laterais do prédio, e também pichou, depredou e ateou fogo em um carro da Record, além de quebrar os vidros de uma agência bancária do Itaú. Uma base da PM, que fica em frente à prefeitura, também foi queimada.
. A minoria que lançou pedras e paus contra as janelas laterais do prédio, só parou com a depredação quando a maioria gritava em coro: "sem vandalismo, sem vandalismo". Os considerados vândalos tentaram ainda arrombar uma porta de madeira e jogaram um paralelepípedo em um carro que estava estacionado no local. (Foto: Fabio Braga/Folhapress)