Jânio de Freitas põe em dúvida denúncia sobre honestidade moral do ministro da Justiça no caso Siemens

O mais notável neste artigo de Jânio de Freitas, Folha de S. Paulo, jornalista que sempre esteve alinhado com o PT, mas apesar disto um bom profissional, é a falta de convicção quanto à falsificação da carta encaminhada pelo ministro da Justiça à PF, depois de ter mentido sobre o caso, já que ficou quieto com a versão de que tudo estava no âmbito do Cade. Ora, não é o PSDB o instrumento partidário useiro e vezeiro em falsificar dossiês e formatar organizações criminosas para roubar dinheiro público, achacar empresas, e tudo isto para corromper eleitores e parlamentares, visando perpetuar-se no Poder. Leia dois parágrafos destacados pelo editor no artigo de hoje de Jânio e depois leia tudo no link:

Nesta altura, os dois lados nos lançaram no terreno do inacreditável. Aécio Neves, José Eduardo Cardozo e José Aníbal são igualmente inimagináveis como autores ou como coniventes em acréscimos ou supressões documentais para incriminar adversários políticos. Há algo estranho e encoberto no confronto de leviandades mutuamente atribuídas.

Estar encoberto é o traço característico da sequência que começa em dinheirama correndo debaixo de mesas governamentais, segue em contratos que escondem os valores corretos e mergulha no arquivo do Ministério Público Federal em São Paulo, onde uma correspondência de investigação se esconde e esconde a própria investigação --esta, feita na Suíça porque o Brasil não a faz. É necessário e urgente interromper a característica do caso, para esclarecer os sigilos da carta. Um dos lados vai sair mal do esclarecimento. Mas isso, provavelmente, começará a esclarecer o mais importante. Talvez, o mais escondido na história toda.

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5 comentários:

  1. Mais uma razão para encaminhar para a PF!

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  2. A denúncia partindo de onde partiu, do PT o partido do rabo preso implícito e explicito, deve ser analisada antes pelas fontes e se elas forem fidedignas e juridicamente validas, aí sim fazer investigações. O petismo tem fama pior do que a de mãe de juiz de futebol

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  3. Então é assim:
    O ministro da Justiça fica sabendo de um roubo de bilhoes envolvendo os gatunos do PSDB e tem que ficar quieto???????
    Querem que fique igual ao roubo do Detran no tempo da Yeda que até agora não deu em nada

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  4. Não dá para levar muito a sério. Petista falar mal de petista, tem golpe por trás.

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  5. Janio: caso Siemens deve terminar arquivado no MP:

    Colunista da Folha de S.Paulo diz que "Aécio Neves, José Eduardo Cardozo e José Aníbal são igualmente inimagináveis como autores ou como coniventes em acréscimos ou supressões documentais para incriminar adversários políticos; Há algo estranho e encoberto no confronto de leviandades mutuamente atribuídas", diz ele sobre o relatório do ex-diretor da Siemens em posse da PF

    O colunista da Folha de S.Paulo Janio de Freitas diz que as suspeitas sobre o relatório do ex-diretor da Siemens, em posse da Policia Federal, tem traço de que vai terminar no arquivo do Ministério Público Federal em SP. Leia:

    Esconde esconde

    Estar encoberto é o traço da sequência que termina no arquivo do Ministério Público Federal em SP

    A acusação do senador Aécio Neves e de outras eminências do PSDB ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de envolvê-los em ilicitudes para desviar as atenções postas nos petistas presos, não resiste a um simples olhar aos jornais ou telejornais. Até um exame médico de José Genoino continuou mais importante do que a distensão EUA/Irã, do que um pronunciamento conservador do papa aparentemente inovador, do que manifestações de entidades de magistrados e da OAB contra o presidente do STF --e, claro, do que o tal envolvimento de peessedebistas.

    Mas uma parte e outra tornam necessárias mais duas linhas investigatórias nessa história de corrupção nas licitações de metrô e trens em São Paulo. "Mais duas" não é bem o caso, porque até agora sabe-se de investigações que o Ministério Público Federal em SP deixou de fazer, mas nada se sabe com certeza de investigação em processamento. A propósito, as condutas que, por vários anos, evitaram investigações aqui e até uma singela colaboração do MP com a investigação suíça deveriam ser objeto de inquéritos rigorosíssimos. Tanto no próprio Ministério Público Federal no Estado, apesar de pouco promissor contra a força do corporativismo, quanto no plano federal, pelo dano a relações internacionais do país.

    Aécio Neves começou por acusar de manobra a entrega à Polícia Federal, pelo ministro, de uma carta em que é feito o envolvimento de políticos do PSDB com a corrupção. Mas o que Cardozo deveria fazer senão entregá-la à PF? Ao que parece, o que se deseja é exatamente que toda suspeita de corrupção, como faz a carta, seja encaminhada à PF e suas congêneres. O original da carta, porém, segundo as eminências do PSDB, não incluiria citação alguma ao seu partido, só existente na versão divulgada. Ao que Cardozo responde com a informação de que a carta exibida pelo PSDB, sem as incriminações, tem menos folhas, ou menos texto, do que o original por ele recebido e encaminhado à PF.

    Nesta altura, os dois lados nos lançaram no terreno do inacreditável. Aécio Neves, José Eduardo Cardozo e José Aníbal são igualmente inimagináveis como autores ou como coniventes em acréscimos ou supressões documentais para incriminar adversários políticos. Há algo estranho e encoberto no confronto de leviandades mutuamente atribuídas.

    Estar encoberto é o traço característico da sequência que começa em dinheirama correndo debaixo de mesas governamentais, segue em contratos que escondem os valores corretos e mergulha no arquivo do Ministério Público Federal em São Paulo, onde uma correspondência de investigação se esconde e esconde a própria investigação --esta, feita na Suíça porque o Brasil não a faz. É necessário e urgente interromper a característica do caso, para esclarecer os sigilos da carta. Um dos lados vai sair mal do esclarecimento. Mas isso, provavelmente, começará a esclarecer o mais importante. Talvez, o mais escondido na história toda.

    PS: Parece que a interpretação do editor sobre o texto de Janio, está ERRADA (como sempre). Janio dá razão para o Ministro Cardoso.

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