Jornalista lembra chacina familiar parecida com a de SP, ocorrida em 1990 em Gramado, RS. Leia tudo, aqui.

Chacina parecida com a de São Paulo, mas com cinco mortos e um suicídio, ocorreu em Gramado, em 1990.

Na newsletter que assina em Gramado, RS, e que envia apenas para assinantes, o jornalista Mirón Neto lembrou nesta sexta-feira que tragédia muito parecida com a de São Paulo ocorreu na sua cidade em 1990.

. Eis o que ele conta:

A notícia de que um jovem de 13 anos é apontado pela Polícia de São Paulo como o causador de uma chacina familiar nesta semana repercutiu em todo o Brasil, pois o menino teria eliminado o pai e a mãe, ambos da Polícia Militar daquele Estado, e mais a avó e uma tia. Todos dormiam quando foram executados. Ele ainda frequentou a aula no outro dia de manhã e voltou para casa, onde cometeu suicídio. Uma tragédia impressionante, mas que já aconteceu em Gramado.No dia 13 de janeiro de 1990, um ameno sábado de verão, o jovem Luiz Carlos Casiraghi, 21 anos, matou os avós, Leopoldo (63) e Evi Ruthi (61), enquanto dormiam em sua casa no bairro Floresta. Depois foi buscar os três irmãos mais novos - Adriana (10), Eliseu (8) e Luciano (2). No final da tarde, seu corpo foi encontrado sem vida, suicidou-se, junto ao carro Corcel II. Quando a Polícia abriu o porta-malas, uma cena terrível - as três crianças mortas.

3 comentários:

  1. Políbio,

    Após um coronel da Polícia Militar de São Paulo ter sido provavelmente persuadido a desmentir uma entrevista que concedeu à Rádio Bandeirantes, a investigação da Polícia Civil de São Paulo foi colocada em xeque, já que a mãe do menino e cabo da PM teria denunciado, de forma informal, o envolvimento de alguns policiais do batalhão onde ela trabalhava em roubos a caixas eletrônicos e isso pode ter sido a MOTIVAÇÃO dessa chacina.

    É vergonhoso um coronel da PM ter sido gravado falando algo para um repórter e no dia seguinte falar que se confundiu com as perguntas.

    Essa insistente versão de quererem culpar o menino, a meu ver, é muito fantasiosa.

    Aqui em Brasília quando o delegado que investigava a morte do meu irmão Marcelo, e passou a desconfiar da “viúva-alegre” e falou em MASCARAMENTO foi “estranhamente“ tirado do caso.

    O assassinato do meu irmão Marcelo, o mesmo nome do menino, me faz lembrar o cenário que montaram aqui em Brasília para parecer ser o de um suicídio, mas para azar das pessoas que, a meu ver, já tinham o desfecho de suicídio previamente acertado, as mentiras, as contradições e as blindagens aos principais suspeitos, ajudaram a fazer cair por terra a grande farsa, mas mesmo assim desfecharam o premeditado ASSASSINATO como SUICÍDIO.

    Em São Paulo, parece que a cena vai se repetir.

    Pobre, Brasil!

    Marcos Cavalcante

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  2. O caso relatado é uma tragédia, mas bem diferente deste do menor de 13 anos. Este tinha 21, outra idade, outra motivação.
    É difícil acreditar em queima de arquivo envolvendo sem necessidade a avó e a tia-avó que nada viram e nada sabiam. Ainda mais dopadas, se a perícia estiver certa.
    Quanto ao Cel, é um destrambelhado sem credibilidade. Não merece crédito algum. Se tivesse realmente informações verdadeiras deveria usar os canais competentes em vez de sensacionalismo na mídia.

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  3. A maioria das pessoas subestimam a capacidade de um adolescente de treze anos cujo pai lhe ensinara a dirigir e manusear armas segundo um militar colega. Subestimam também que o menino sabia que não chegaria aos vinte anos de idade, a morte era certa devido à doença que o acompanhara desde o nascimento. Assim não é difícil imaginar que o garoto deveria viver um drama e tanto com relação a curta vida e a proximidade da morte. Acredito que a motivação permeia-se por aí...

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