As principais entidades representativas do comércio
varejista gaúcho, com ênfase para CDL Porto Alegre, Associação Gaúcha do
Varejo, Sindilojas e Federasul – tirarão nota esta tarde para contestar os
argumentos do governo estadual e da Fiergs sobre a eliminação da cobrança do
chamado Imposto da Fronteira, calculado em 5% sobre produtos adquiridos fora do
Estado.
. O governo estadual repeliu o pedido, concedeu o
benefício para indústrias de 18 ramos e fechou o diálogo.
. As equipes técnicas das quatro entidades que lideram o
movimento reuniram-se nesta terça-feira a tarde na Fiergs, porque desejam
alinhar argumentos técnicos irrespondíveis para proposta que está na
Assembléia, visando mudar o procedimento por via legislativa.
. A isenção pedida atingiria apenas o comércio varejista
optante pelo Simples Nacional, portanto 183 mil empresas, que representam
apenas 0,4% da arrecadação estadual anual de R$ 21 bilhões. O governo estadual
e a Fiergs mistificam, alegando que a isenção representaria perda de R$ 600
milhões, desconsiderando o fato de que o benefício não atinge o grande comércio
varejista, como Lojas Renner ou Colombo, apenas para exemplificar, porque estes
continuarão pagando os 5%.
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