O Tá na Mesa vai receber o vice-presidente da GM Brasil,
Marcos Munhoz, que falará sobre “Tecnologia, design e performance: novos
caminhos da Chevrolet no Brasil e no Mundo”, na quarta-feira (17/07). O evento
inicia-se às 12h, no Palácio do Comércio, no Largo Visconde de Cairu, 17, no
Centro de Porto Alegre.
CPI da espionagem deve convocar FHC para explicar entrega dos satélites da Embratel para os EUA
ResponderExcluirSó tucano que se finge de ingênuo pode se dizer surpreendido com a arapongagem dos EUA sobre telefonia e dados de brasileiros.
Não faltaram advertências de analistas para avisar com todas as letras que a entrega da Embratel para uma empresa dos EUA como foi o caso da MCI World Comm na privataria tucana de 1998 era estender o tapete vermelho para o governo dos USA grampear as redes e satélites brasileiros.
O dinheiro dos paraísos fiscais descritos no livro "A Privataria Tucana" falou mais alto, e o tucanato de FHC vendeu a Embratel de porteira fechada, com satélites, redes de fibra ótica e tudo. Nos primeiros anos pós privatização a Embratel era hegemônica nas redes nacionais e internacionais de longa distância.
Nas ligações locais de Brasília o controle estava nas mãos da Brasil Telecom, empresa controlada pelo Citibank através do banco Opportunity. Tudo dominado.
As empresas tiveram por um bom tempo o controle sobre todas as ligação nacionais e internacionais, sobre o tráfego de dados na internet. Pode perfeitamente ter gravado clandestinamente ligações com fins de espionagem diplomática, militar, comercial, industrial, de chantagem, etc, e repassado ao governo estadunidense informações sensíveis. E não havia nada que impedisse isso, pois não adianta nada estar proibido na lei, se ações de espionagem são por natureza clandestinas e secretas, e se não há controle nacional sobre as atividades.
Mesmo depois que o controle acionário foi transferido pela Telmex, o controle estadunidense sobre as informações continuou presente, através de serviços de empresas dos EUA para a operadora mexicana, e de equipamentos, softwares e controle de satélites.
Pode-se afirmar, sem exagero, que o governo FHC fez um verdadeiro planejamento estratégico meticulosamente preparado para o governo estadunidense bisbilhotar a tudo e a todos.
Agora que o senado decidiu abrir uma CPI para investigar a espionagem, o vendilhão da pátria número 1, FHC, tem que ser convocado, se preciso por condução coerciva pela Polícia Federal, para explicar o inexplicável.