Congresso só deu respostas no papel aos rugidos das ruas. Examine, aqui, cada caso em discussão.

O que espera este Congresso ? Os manifestantes, desta vez, estiveram a um passo da invasão, mas recuaram na hora "h". Foi uma advertência feroz.



No editorial que você pode ler logo a seguir (é a primeira nota a seguir), o jornal Zero Hora demonstra que as respostas concedidas até agora para os clamores da opinião pública são insuficientes.

. O que é real.

. É por isto que ganha relevância esta reportagem de Gabriela Guerreiro e Fernanda Odilla, da Folha,que demonstra claramente que embora o Congresso tenha aparentemente mostrado agilidade para dar respostas, o que ocorreu até agora, passadas duas semanas, é insuficiente.

. Leia tudo e acompanhe a situação de cada projeto:

Duas semanas após o início do esforço concentrado do Congresso para aplacar a inquietação das ruas, somente duas das mudanças aprovadas são definitivas. Apesar de a intensificação das atividades ter feito com que avançasse a análise de projetos parados há anos, na maioria dos casos as propostas ainda não estão resolvidas definitivamente. Parte dos itens continuam sendo debatidos, podem ser vetados pela presidente Dilma Rousseff ou, simplesmente, arquivados, agora que o barulho nas ruas diminuiu. Até o momento, foram oficialmente arquivados apenas a PEC 37, emenda que retirava poder de investigação do Ministério Público, e o projeto apelidado "cura gay", que previa tratamento psicológico para a homossexualidade. Ambos foram rejeitados pela Câmara e não tramitam mais. Outras três leis seguiram para sanção presidencial. Dessas, apenas a proposta que cria punições para empresas que corrompem a administração pública faz parte da lista de respostas do Congresso às manifestações.Também aprovadas no "esforço concentrado" do Congresso, seguiram para as mãos de Dilma as propostas que preveem novas regras para divisão do Fundo de Participação dos Estados e a extinção da multa de 10% do FGTS, esta com impacto anual de cerca de R$ 3 bilhões para os cofres públicos e, por isso, forte candidata a veto presidencial.

Em dez dias, o Congresso apreciou 19 projetos que estavam parados no Legislativo. Uma das pendências que esperava décadas por solução é a questão do fundo estadual.

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4 comentários:

  1. ESTE GOVERNO AQUI E LÁ, SÓ LERO-LERO !!

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  2. Acho que está havendo muita babaquice. E tudo para proteger a incomPeTência da Dilmá e sua equipe.
    O Congresso pode aprovar ou rejeitar tudo que quiser, mas nada será mais do que mero jogo de cena, pois as medidas não tem o condam de resolver os problemas reclamados pela população.
    O que a população quer mesmo é melhores serviços de saúde, educação e segurança e o fim da impunidade e isto para ser feito necessita de governantes capazes e que saibam botar a mão na massa e enfrentar os problemas que emperram a qualidade dos serviços públicos. Precisa de um governo menos preocupado com ideologia e mais preocupado em mostrar resultados reais em beneficio do povo. Precisa de um governo que se comprometa com a estabilidade fiscal e monetário e que faça um combate efetivo contra a inflação que esta sim é um problema real de todas as pessoas em especial dos assalariados que dependem do seu salário no fim do mês e que não tem como reagir ao aumento de preços.
    Infelizmente o Governo Federal e o governo do Estado estão mais preocupados com política e não com gestão. O povo quer mais gestão e menos política.
    O resto é blá-blá-blá.

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  3. CADA MINISTÉRIO "INÚTIL" QUE O GOVERNO FEDERAL CRIA, "PARA ACOMODAR A BASE ALIADA", GERA EM CONTRAPARTIDA, UM DESMEMBRAMENTO E UMA NOVA PROVÁVEL SECRETARIA NOS ESTADOS E NOS MUNICÍPIOS, UMA ONERAÇÃO DA MÁQUINA PÚBLICA EM CASCATA.
    UMA POLÍTICA QUE INCHA A MÁQUINA PÚBLICA E AS VEZES DÁ POUCA CONTRAPARTIDA DE RETORNO PARA A SOCIEDADE.

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