Bovespa e dólar abrem o mês de julho em baixa

Após abrir em alta, a Bovespa mudou de rumo e passou a cair nesta segunda-feira, influenciada por um novo tombo das ações da petroleira OGX, de Eike Batista. Às 11h54, o Ibovespa tinha valorização de 0,74%, a 47.104 pontos.

. O dólar comercial inicia o mês de julho operando com desvalorização em relação ao real, depois de subir nos últimos dois fechamentos e de acumular alta de mais de 4% no mês anterior. Perto das 11h45 desta segunda-feira, a moeda norte-americana recuava 0,02%, para R$ 2,2313 para a venda.

- No primeiro semestre, a Bovespa perdeu 22%, o pior resultado desde o ápice da crise global de 2008, quando despencou 42,25%. O dólar fechou o período com alta de quase 9%. A taxa de juros aumentou, mas não o suficiente para conter as perdas provocadas pela inflação.

2 comentários:

  1. William Blum, que viu os golpes por dentro: “Fiquem de olho no dinheiro":

    Olho no dinheiro. Em síntese, esse é o conselho de quem conhece de perto décadas de truques e artimanhas usados pela CIA e por outras organizações do governo estadunidense para virar o jogo político alheio.

    William Blum, mais conhecido como Bill, é norte-americano e anti-imperialista convicto, graças à guerra do Vietnã.

    Foi quando ele se tornou funcionário do Departamento de Estado, durante a guerra, que teve um choque de consciência. O que já era uma convicção se tornou conhecimento ainda mais profundo quando acompanhou, no Chile, o golpe de estado orquestrado pela CIA contra o governo de Salvador Allende, em 1973.

    Por enquanto, não há qualquer indício de ação externa nas manifestações brasileiras, embora — estranhamente — brasileiros tenham tomado a iniciativa de denunciar o Brasil, em vídeo, no Exterior.

    Porém, momentos de instabilidade política — como os enfrentados agora pelos governos da Turquia e do Brasil — prenunciam mudanças e atores externos muitas vezes se aproveitam da conjuntura para enfiar sua colher. Por isso, fomos ouvir Blum.

    Escritor, historiador e crítico contumaz da política externa dos Estados Unidos, Bill Blum não usa meias palavras para descrever a atuação da superpotência.

    No livro Killing Hope: U.S. Military and CIA Intervention since World War II, ele faz um relato detalhado da intervenção estadunidense em vários países. Blum dedica um capítulo a cada nação, começando com a China. Depois de percorrer todos os continentes, ele termina, no capítulo 55, com o Haiti. Passa, claro, pelo golpe militar no Brasil e pelos similares na vizinhança.

    Blum se encaixa na longa lista de “dissidentes” do império, que inclui do ex-agente da CIA Philip Agee ao soldado Bradley Manning e, mais recentemente, o ex-funcionário terceirizado da CIA Edward Snowden, que vazou dados sobre os programas de espionagem em massa do governo de Barack Obama.

    Por conta de ter denunciado o poder, Blum vive uma espécie de “exílio branco”: seus livros nunca são resenhados e suas ideias nunca são reproduzidas na mídia local. A não ser em circunstâncias extraordinárias: em 2006, num audio tape, Osama bin Laden citou um dos livros de Blum, Rogue State, e o autor foi parar na capa do Washington Post.

    No trecho do livro mencionado por Osama, Blum descreve o que faria para acabar com os ataques terroristas se fosse eleito presidente dos Estados Unidos:


    “Primeiro eu pediria desculpas — publica e sinceramente — a todas as viúvas e órfãos, os empobrecidos e torturados e todas as milhões de vítimas do imperialismo norte-americano. Depois eu anunciaria que todas as intervenções globais dos Estados Unidos — inclusive os terríveis bombardeios — teriam fim. E informaria Israel que o país deixaria de ser tratado como um estado da União, mas — estranhamente — como um país estrangeiro. Depois eu reduziria o orçamento militar em pelo menos 90% e usaria o dinheiro para pagar reparações às vítimas e reconstruir os danos das invasões e bombardeios norte-americanos. O dinheiro seria suficiente. Sabe qual é o orçamento militar de um ano dos Estados Unidos? É mais que 20 mil dólares por hora para cada hora desde que Jesus Cristo nasceu. Isso é o que faria em meus primeiros três dias na Casa Branca. No quarto dia, eu seria assassinado”.

    Aos 70 anos de idade, Blum continua muito ativo. Agora, toca o site www.williamblum.org.

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  2. Caramba Políbio, você deve estar ganhando uns por fora para publicar esses releases da PT Press em tua área de comentários. Jesus...

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