Artigo, Francisco Ferraz - A exaustão do 'Estado dependente' de governo

Este artigo do politólogo gaúcho, ex-reitor da Ufrgs, Francisco Ferraz, precisa ser colocado dentro da perspectiva da data em que foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 27 de junho de 2012. Ele é premonitório, porque expurgando dados da conjuntura política da época, tudo se ajusta como uma luva no que ocorre neste momento no Brasil. Leia:

Francisco Ferraz

Creio que estamos ingressando na fase de exaustão de um modelo político que foi implantado pelos governos do PT, a partir de 2003. Este modelo, na medida em que logrou a reeleição de Lula e a eleição de Dilma, conquistou uma permanência no poder que se constituiu num ciclo político.

Não é incomum que governantes, na fase ascensional da conquista do poder e na sua fase de estabilidade, se aferrem a uma ilusória convicção da perenidade daquela condição. Situação e oposição no Brasil estão contaminadas por esse sentimento, que determina grande parte de suas ações. Porém nada é permanente na política. Ciclos políticos têm começo, desenvolvimento e fim.

Os sinais que indicam o sucesso de um novo modelo são fáceis de perceber: crescente apoio político, capacidade decisória, popularidade de seus líderes. Já os sinais da exaustão do modelo político são bem mais difíceis de perceber. É preciso garimpá-los entre os fugidios fatos da conjuntura.

Os sinais evidentes da exaustão de um modelo político não são muito diferentes daqueles que se manifestam num organismo vivo.

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3 comentários:

  1. Interessante que baderneiros, digo, manifestantes fincaram pé nos gastos com os Estadios da copa, financiados em grande parte com $ público (e que deve ser auditado pelo Tribunais de Contas), lincando com os problemas da educação e da saúde.

    Esquecem que no Brasil "sempre" foi o Estado que alavancou o progresso no e banca vários projetos da inciativa privada, senão vejamos:

    Quem banca o carnaval (incluido o sanbrodromo) todos os anos?
    Quem banca o cinema brasileiro?
    Quem banca as idas e vindas de empresas internamente no Brasil (guerra fiscal)?
    Quem banca o projeto das grandes empresas (vide Eike...)?
    Quem banca a aposentadoria por idade?
    Quem banca a aposentadoria dos agricultores sem assinar a carteira?
    Quem banca as altas aposentadorias do Judiciário,Legislativo, Executivo, MP, Tribunal de Contas, ad eterno?
    Quem banca a cultura (teatro, etc)?
    Quem banca a bolsa familia dos mais pobres?
    Apenas para ficar nesses exemplos, prque tem mais.

    PS: A copa do mundo ocorre de 60 e 60 anos no Brasil, esta é a 2a edição. Já a olimpíada, vai ser a primeira.


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  2. A petralhada está desesperada.

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  3. Um artigo desse porte não tem condições de ser captado pelos dirigentes petistas, pois leitura e consequente entendimemnto está fora de seu alcance.

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