Sem apoio da massa, o MPL, aparelho do PT, promoveu manifestações contra Alckmin em SP, forçando a barra. Foi um fiasco. O MPL perdeu o foco e o rumo. A foto é desta tarde, de Veja.
A manifestação marcada para ocorrer amanhã em Belo Horizonte, onde a Seleção Brasileira enfrenta a do Uruguai, terá uma novidade: a participação mais organizada de movimentos sociais, como o MST, movimentos dos atingidos por barragens (MAB), sindicatos ligados à CUT e à Conlutas e outros grupos que tradicionalmente têm alguma ligação com o PT da presidente Dilma Rousseff e que em Minas Gerais fazem em peso oposição ao PSDB. Os aparelhos do PT tentaram fazer o mesmo em São Paulo e no Rio, mas foram expulsos das ruas, porque foram identificados objetos da crise, na condição de vetores da corrupção e da má gestão dos assuntos do governo.
A manifestação marcada para ocorrer amanhã em Belo Horizonte, onde a Seleção Brasileira enfrenta a do Uruguai, terá uma novidade: a participação mais organizada de movimentos sociais, como o MST, movimentos dos atingidos por barragens (MAB), sindicatos ligados à CUT e à Conlutas e outros grupos que tradicionalmente têm alguma ligação com o PT da presidente Dilma Rousseff e que em Minas Gerais fazem em peso oposição ao PSDB. Os aparelhos do PT tentaram fazer o mesmo em São Paulo e no Rio, mas foram expulsos das ruas, porque foram identificados objetos da crise, na condição de vetores da corrupção e da má gestão dos assuntos do governo.
A reportagem é de Marcos de Moura e Souza e
publicada pelo jornal Valor, 25-06-2013.
. Na noite de ontem, integrantes desse bloco de esquerda -
que até então vêm participando das protestos pelo país de maneira menos visível
e quando identificados com cores partidárias são hostilizados - se reuniram na
sede do sindicato dos eletricitários do Estado, Sindieletro, para decidir
estratégias, bandeiras e formas de atuação na passeata de amanhã.
. Integrantes do MAB, MST e Via
Campesina planejam levar 30 ônibus com manifestantes. A União
Estadual dos Estudantes falou em 20 ônibus. Na reunião, participaram
dezenas de militantes, entre eles militantes de PT, PSTU, UNE, CUT, Conlutas,
sem terra, comitê dos atingidos pela Copa, movimento de mulheres entre outros.
. Beatriz Cerqueira, presidente da CUT de Minas e do
sindicato dos trabalhadores do setor de educação, disse que os integrantes
desses movimentos já têm participado dos atos organizados principalmente por
estudantes por meio de redes sociais. "A ideia na quarta é que a
participação seja maior. A Seleção estará jogando aqui e Belo Horizonte se
transformará numa vitrine muito maior". O objetivo é que o
governador Antonio Anastasia (PSDB) e o prefeito Marcio
Lacerda (PSB) recebam os movimentos e as reivindicações como fez a
presidente Dilma Rousseff e o prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, disse ela.
Beatriz negou que a mobilização anti-PSDB tenha sido
pedida pelo governo federal ou pela direção do PT. Um ponto de união do bloco
que vai amanhã às ruas é a crítica ao governo Anastasia e a forma
violenta, sustentam, como o governador tem lidado com os protestos.
SÃO PAULO
Neste momento, 14h de terça-feira, dia 25
Anotação de Mara Montezuma Assef
SÃO PAULO
Neste momento, 14h de terça-feira, dia 25
Anotação de Mara Montezuma Assef
O MPL (Movimento Passe Livre, aparelhado pelo PT) declarou que não sairia mais em São Paulo
para não misturar suas propostas com as da direita, que ousaram invadir as ruas
junto com eles... Arrependeu-se logo , pois as ruas, mesmo sem a convocação do
MPL, continuaram cheias de cidadãos. Então voltaram atrás e disseram que só
sairiam na periferia paulistana, e é justamente o que estão fazendo hoje (
25/6) na zona sul de São Paulo. Arrebanharam 300 militantes ( agora já deve ter
engrossado o número) para reivindicar que Alckmin (veja bem , o foco é Alckmin)
ajuste a tarifa para zero reais...condene a ação violenta da polícia na
periferia ( porque só lá, no caso?) abaixe os aluguéis, tralalá e etc. Ou seja:
quando o MPL, ( de formato inspirado no "movimento horizontal"
pregado por Marighela , que rezava que "só a ação faz a revolução")
lançou o tarifa zero no início das manifestações visava, com os seus
baderneiros de plantão, instigar a reação da Polícia e a crítica ao governo de
Geraldo Alckmin. Isso servia bem aos pretendentes ao governo de São Paulo em
2014. Como o povo já estava com o sapo do PT entalado na garganta , pegou a
onda e foi surfar na avenida junto com o grupelho , mas com novas propostas, e
foi então que a coisa cresceu em todo o Brasil. Agora, eles , do MPL, voltam
sua ação para a periferia e novamente para descarregar suas baterias
contra Alckmin .
Quem viu de perto os ataques da ultra-direita na avenida Paulista, quinta-feira passada, e quem acompanha a forma como grupos conservadores avançam na internet (de forma organizada) tinha mesmo motivos pra ficar preocupado. Entre sexta-feira e sábado, recebi dezenas de mensagens de pessoas amigas ou leitores do blog, perguntando: o que vai acontecer? Há um golpe em andamento? Vamos com calma.
ResponderExcluirAs manifestações de rua de junho começaram com uma pauta popular: reduzir tarifas. E ela foi vitoriosa. PT e Haddad, PSDB e Alckmin, PMDB e Cabral: as lideranças políticas do país ficaram desnorteadas. Num segundo momento, sim, os conservadores tentaram capturar as manifestações, pautando outros temas. Esses setores – de classe média – são os mesmos que em 2006 empunhavam cartazes com a mão de 4 dedos (brincavam, de forma ofensiva, com o defeito físico de Lula) dizendo que o operário não teria mais quatro anos na reeleição, e que era hora de “acabar com essa raça”. Em 2007, essa mesma turma tentou colar em Lula a culpa pela queda do avião da TAM… Em 2009/2010, vieram mensagens sobre a “Dilma terrorista”, a ficha falsa na Folha, a “Dilma aborteira”, o terrorismo psicológico às vésperas da eleição.
E os ataques não eram só aos líderes petistas. O conservadorismo atacou durante anos: o “bolsa-vagabundo”, as “quotas pra incompetentes”, os “nordestinos que estragam o Brasil”… E mais recentemente, encampou o ataque aos direitos LGBT.
Portanto, o conservadorismo não surgiu agora. Ele estava, desde 2010, dormindo no fundo da lagoa. O monstro, que já emergira com Feliciano, botou todo o corpo pra fora dágua e arreganhou os dentes.
O DataFolha mostrou que o perfil dos manifestantes em São Paulo é de 80% de pessoas com ensino superior. Ou seja, o povão não foi às ruas. Há, no entanto, algo a se registrar: primeiro que a imensa maioria não era de fascistas, ainda que muitos parecessem propensos a aceitar palavras de ordem conservadoras; segundo, havia nas ruas muitos jovens da tal “Classe C”. Não eram maioria, mas estavam lá. E aderiram em massa às palavras de ordem puxadas pela classe média conservadora: “povo unido não precisa de partido”.
(...)
Morro e não vejo tudo!
ResponderExcluirVão protestar contra eles mesmo.
Se a participação é de fato, por quê então não abraçam algumas causas levantadas nos protestos populares, tais como fim do voto obrigatório e fim da contribuição sindical obrigatória?
Essa participação é para enuviar os movimentos eminentemente populares.
FORA COMUNISTALHA!!
ResponderExcluirTem um aí que está com a cabeça quente e não sabe o que diz.O povo escorraçou o pessoal das bandeiras vermelhas que não foram convidados para a festa,entraram na Paulista de bicões.Em São Paulo na Zona Sul eles também fizeram o barulhinho deles com mais ou menos 200 manifestantes.Nas manifestações só entram cartazes e bandeiras com as cores de nosso país.Para quem não sabe é Verde,Amarela,Azul e Branca.
ResponderExcluirA quadrilha do mensalão, mais uma vez vai dar um tiro no próprio pé. O PT(partido do trambique) botar os ditos movimentos sociais nas ruas prá enfrentar as manifestações populares, pode redundar em luta armada nas ruas, o que ficará bem pior do que está acontecendo. Quem conhece história sabe em que isso vai dar. CUIDADO LULLA E DILMA CARABINA, VCS TÃO INDO POR UM TERRENO PESADO E SEM VOLTA...!
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ResponderExcluirInteressante, é que a BM da Bahia e do Ceará, são muito mais truculentas que a de SP, e a mídia vendida não divulga nada.
Bahia e Ceará são aliados do Planalto.