Rodrigo Rangel e Hugo Marques
JOINT VENTURE - Condenado por corrupção, o ex-ministro
José Dirceu está diversificando as parcerias
(Marlene Bergamo/Folhapress - Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR). Até junho de 2005, quando chefiava a Casa Civil da
Presidência da República, o então ministro José Dirceu centralizava
praticamente todas as ações do governo. Poderoso, nada acontecia em Brasília
sem antes passar pelo seu gabinete. Flagrado no comando do mensalão, o maior
esquema de corrupção política da história, ele deixou o governo, abriu um
escritório de advocacia, arregimentou clientes na iniciativa privada e ganhou
muito dinheiro vendendo uma mercadoria das mais valorizadas na praça: a
influência no poder. A ex-ministra Erenice Guerra chefiou a mesma Casa Civil
até setembro de 2010. Pilhada no comando de um esquema familiar que assessorava
clandestinamente empresas privadas interessadas em fazer negócios com o governo,
ela foi demitida. Assim como Dirceu, montou um escritório de advocacia, reuniu
uma carteira de clientes na iniciativa privada e também lucra oferecendo acesso
ao poder. A novidade é que os dois ex-ministros agora estão operando juntos.
Montaram em Brasília uma joint venture do lobby - uma parceria que atende
empresas e empresários interessados nos mais variados negócios com o governo.
* A revista com a reportagem completa já está nas bancas.
Se este indivíduo se calasse, o tal Zé Dirceu, faria um bem enorme ao país. MENTIROSO, ENGANADOR E CORRUPTO
ResponderExcluirEntão, estes são os tais socialistas? Luiz e Sgarbi respondam.
ResponderExcluirE ainda tem palhaço vindo aqui falar de esquerda e direita, como se existisse isso no Brasil.
Aqui no Brasil só existe uma ideologia:
o meu e em alguns casos o nosso(mensalão). O resto é conversa pra eleitor ignorante ouvir.
Eles não foram presos ainda?
ResponderExcluirEntenda o que levou Aécio Neves a ser acusado de fraude contábil:
ResponderExcluirJustiça afirma que governo Aécio mentiu sobre investimentos em saúde
Aécio é acusado de desviar R$ 3,5 bilhões do orçamento da saúde, quase metade de tudo que foi investido na área
Joana Tavares, Portal Minas Livre, na edição mineira do Brasil de Fato
Uma norma federal, chamada Emenda 29, aprovada no ano 2000, determina que todos os estados do Brasil devem aplicar 12% do seu orçamento, que vem da arrecadação de impostos, em serviços de saúde. A Emenda determina ainda que os estados – e os municípios – teriam até o ano de 2004 para se adaptar à nova regra.
(...)
Apesar de ser lei, o Governo de Minas Gerais, dos anos de 2003 a 2008, não cumpriu essa norma básica. E pior: colocou na sua prestação de contas um suposto investimento de R$ 3,5 bilhões da Copasa, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, na conta da saúde, como forma de maquiar o orçamento. Esse valor equivaleria à metade do orçamento geral para a saúde no período. Isso é o que sustenta ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual – MPE, de dezembro de 2010.
A promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes, explica que foi feita uma fraude contábil. “Enganaram os órgãos de fiscalização e a população o tempo inteiro”, denuncia. A partir do entendimento de que a prestação de contas estava equivocada, pois contavam investimentos que nunca teriam acontecido, o MPE entrou com a ação contra a contadora-geral do Estado, Maria da Conceição Barros Rezende, e o então governador Aécio Neves, que assina junto com ela o documento oficial de prestação de contas.
O ex-governador e atual senador pelo PSDB Aécio Neves entrou com um recurso negando a legitimidade da ação e pedindo a extinção do processo. Em sua defesa, alegou, primeiro, que o MPE não teria competência para entrar com a ação. Tentou ainda explicar que os recursos seriam da própria Copasa, para investimentos que a empresa, de capital misto, faria em obras de saneamento no estado.
Tribunal de Justiça recusa alegações de Aécio
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais não aceitou os termos de defesa dos réus. Os desembargadores entenderam que cabia sim ao MPE entrar com a ação, pois Aécio não era mais governador em dezembro de 2010, período em que a ação começou a correr. Mais importante que isso, reconheceram que a denúncia do MPE estava correta, e que não foram investidos os 12% constitucionais previstos para a saúde.
De forma unânime, os magistrados concluem que não houve transferência de recursos para a Copasa, “não passando de artifício utilizado pela Contadora-Geral do Estado, com o aval do Governador do Estado”.
(...)
A promotora Josely Ramos, que ficou dois anos preparando a ação, garante que esse recur-so não existia na Copasa. Segundo a promotora, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) demonstrou que não havia esse aporte bilionário na empresa, que certamente faria diferença para seus investidores privados. A Advocacia-Geral da União (AGU) também comprovou que esse recurso não chegou à Copasa e, por fim, a própria empresa nega que tenha existido esses R$ 3,5 bilhões em seus balanços.
Anastasia na mira
Com a decisão do Tribunal de Justiça, o processo segue em tramitação na 5ª Vara de Fazenda. “Vai ser feita também uma perícia contábil, que não deve demorar muito, pois já foi feita para a constituição da ação. A fase mais complicada do processo se encerra agora. Creio que até o final do ano já esteja pronto para julgamento”, defende Josely.
(...)
Quando vejo a foto de Zé Dirceu, tenho medo...
ResponderExcluirPOBRE BRASIL! POBRE BRASIL!
ResponderExcluirUM SÓ DESTES ELEMENTOS É UM PERIGO,DOIS JUNTOS MEGA !EMPREENDIMENTOS PETRALHAS" A VISTA!
QUANDO DESCOBRIREM, JÁ ESTARÃO BEM BEM LOOOONGE...
Advogados e juízes reclamam de falta de diálogo de Barbosa:
ResponderExcluirDo iG
Barbosa completa seis meses à frente do STF isolado no meio jurídico
Magistrados e advogados afirmam que diálogo com presidente da Corte é difícil e o acusam de 'jogar para a plateia'
Wilson Lima - iG Brasília
Seis meses após tomar posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa colecionou intrigas e momentos desconfortáveis com advogados e juízes de todo o Brasil e isolou a Suprema Corte brasileira do diálogo com os demais membros do Poder Judiciário. A insatisfação de advogados e juízes com Barbosa é tão grande que muitos já esperam ansiosamente que o ministro Ricardo Lewandowski, hoje vice-presidente, assuma o lugar de Barbosa o quanto antes. Detalhe: o presidente do Supremo ficará ainda mais 1 ano e 7 meses no cargo.
Segundo advogados e juízes consultados pelo iG, o ministro do Supremo tem se negado a conversar com essas categorias para buscar soluções dos problemas do Poder Judiciário brasileiro como a lentidão processual, por exemplo. Além disso, as declarações públicas criticando o Judiciário brasileiro intensificaram um sentimento de mal-estar. Na semana passada, por exemplo, Barbosa disse que “a maioria dos advogados acorda lá pelas 11 horas da manhã” durante uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que discutia eventuais mudanças no atendimento aos advogados do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Quanto mais claramente são criminosos, mais poder ainda tem, qual o mistério???
ResponderExcluirOlha só o Instituto Lula funcionando as 12:50! Em plena campanha eleitoral.
ResponderExcluirEm um pais com um pouquinho de seriedade estariam presos pelo resto da vida. Aqui estao se esbaldando com nosso dinheiro e nos tirando uma onda ainda por cima (nao nos esquecamos quem sao os respectivos mentores e chefoes - lula e dilma).
ResponderExcluirImaginem o quanto essa quadrilha já amealhou nesses anos !
ResponderExcluirLembram o Palocci, 20 milhões em 2 meses, imaginem esses aí !