FHC, inconfidente: "Eduardo Campos disse para mim que será candidato"

As declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)  de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teria afirmado a ele de que realmente será candidato em 2014 não parecem preocupar o PSB; “ Todo encontro é assim e Eduardo tem se encontrado com muita gente. Ele realmente se encontrou com Fernando Henrique, mas há algum tempo atrás. Ele conversou com FHC como tem conversado com muita gente, sobre o Brasil, sobre a atual conjuntura da economia, entre outros assuntos. Eduardo tem a convicção de que 2014 somente deverá ser discutido em 2014. Por enquanto ele é e não é candidato”, disse um interlocutor do PSB.

4 comentários:

  1. Esse Eduardo Campos é cobra mandada do LULLA, o negócio dele e dividr a oposição.

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  2. Fernando Henrique Cardoso entra na ampla sala onde costuma receber a imprensa e convidados na Fundação iFHC, olha para o repórter e o fotógrafo e pergunta: “Não era uma moça que vinha?”. Era. Mas ela precisou apurar outra matéria, em Brasília, e, infelizmente, o presidente terá de se contentar com um repórter do sexo masculino. Ele parece resignado. FHC acabou de abrir e fechar uma palestra cujo tema era Brasil e América Latina: que Liderança É Possível? e agora come uns pãezinhos do coffee break que a secretária guardou para ele.

    Localizada no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a fundação foi inaugurada, em 2004, com robustas contribuições de empresários paulistas. Nasceu como instituto, para abrigar o acervo de documentos privados do presidente e também promover palestras e debates “sobre a democracia e o desenvolvimento”. Em 2010, com o objetivo de “fortalecê-lo como instituição perene”, transformaram o instituto em fundação. Ali se discutem temas tão diversos quanto Retratos da Primavera Árabe, O Encontro de Joaquim Nabuco com a Política: As Desventuras do Liberalismo e India Grows at Night When Government Sleeps. Em oito anos de existência, a entidade promoveu mais de 200 debates. No dia em que PODER esteve lá, os palestrantes eram o embaixador Celso Lafer, o ex-presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e o porta-voz do ex-presidente mexicano Vicente Fox, o sociólogo Rubén Aguilar. Na abertura do evento, assistido por cerca de 60 pessoas, o coordenador de debates da fundação, Sérgio Fausto, apresenta o tema.

    Nós, a elite

    O encontro é permeado por aquele tom de solenidade que os intelectuais costumam usar para infundir peso a suas opiniões. Os que estão ali afirmam que o Brasil “sem dúvida tem dimensão territorial para exercer liderança na região”; que conta com “preponderância econômica sobre os vizinhos”, com “indiscutível potencial energético”, com “instituições cada vez mais fortes”. “Estamos muito mais adiantados na defesa dos direitos humanos, na democracia”, concluem, orgulhosamente, os brasileiros. Porém, ressalvam, o Brasil parece “receoso em assumir posições”, “insiste em certas posturas desnecessárias” e “deveria falar menos em liderança e passar a exercê-la”. “Nós temos certa tendência à arrogância”, diz FHC. “Quando eu digo nós, quero dizer nós, a elite.”

    De repente, Rubén Aguilar efetua uma espécie de corte epistemológico no fluxo do debate, levantando questões que colocam em xeque a própria pertinência do tema. “Por que, afinal, o Brasil está tão preocupado com liderança?” “Que importância tem ser a sétima ou a primeira economia do mundo, se não se dá ao povo condições de viver?” “Como se pode ser líder de seus vizinhos, quando só se enxerga a si mesmo?” Alguns intelectuais presentes sorriem amarelo, outros acham graça de verdade.

    (...)

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  3. Eduardo Campos somente divide o eleitorado nordestino.

    Bom para Aécio, ruim pro poste.

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  4. EDUARDO CAMPOS NÃO É AQUELE QUE UM TEMPINHO ATRÁS, LEVOU EM TORNO DE 70% DOS RECURSOS DA DEFESA CIVIL FEDERAL DE UM ANO INTEIRO PARA O ESTADO DELE E DEIXOU OS OUTROS ESTADOS COM MUNICÍPIOS EM ESTADO DE CALAMIDADE CHUPANDO O DEDO POR CONTA DISSO.

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