Passados quase seis anos, o à época rumoroso caso de um
aval irregularmente concedido pela Companhia de Geração Térmica de Energia
Elétrica (CGTEE) teve suas primeiras condenações. A 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre concluiu que
seis dos réus são culpados no esquema, que incluiu documentos forjados e
assinaturas falsificadas para oferecer garantias a um empréstimo de 157 milhões
de euros entre uma multinacional e um banco alemão — expondo a CGTEE a riscos
financeiros de forma ilegal. Três réus foram absolvidos.
. Em irregularidades cometidas entre 2004 e 2007, os
réus atuaram para possibilitar à empresa alemã CCC Machinery obter o empréstimo
de 157 milhões de euros. O objetivo era construir sete usinas de biomassa no
Rio Grande do Sul. Para repassar o dinheiro, o banco alemão KfW exigiu um
fiador. O grupo, então, tentou obter o aval junto à própria CGTEE, mas o
conselho da estatal vetou o pedido: a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe
estatais de conceder avais a empresas independentes. Rejeitado o pedido, os
réus seguiram em frente e forjaram os papéis para tocar adiante o
financiamento. A cúpula da CGTEE só se deu conta do esquema quando foi
notificada pelo KfW de que constava como fiadora do empréstimo, em abril de
2007. Em 1º de junho de 2007, a estatal exonerou o então diretor técnico e de
meio ambiente, Carlos Marcelo Cecin, abriu sindicância e, dias depois,
comunicou o caso à Polícia Federal. Cecin foi condenado pela Justiça Federal a
cinco anos, um mês e 10 dias de prisão e multa superior a 50 salários-mínimos.
. De acordo com a denúncia, os réus atuaram na prática de
vários crimes, entre eles, corrupção passiva, corrupção ativa, estelionato e
contra o sistema financeiro nacional.
. Os condenados: Carlos Marcelo Cecin, Alan de Oliveira Barbosa
(oito anos, cinco meses e 10 dias e multa de 109,3 salários mínimos),Joceles da Silva Moreira (seis anos, oito meses e 15 dias
e multa de 79,6 salários mínimos), Luciano Prozillo Junior (um ano e oito meses
e multa de 272 salários mínimos), Erwin Alejandro Jaeger Karl (10 anos, três
meses e 16 dias e multa de 14,8 salários mínimos) e Julio Magalhães (dois anos,
7 meses e 15 dias e multa de 32 salários mínimos)
E a alta administração não vai ser condenada. E o Presidente e o Diretor Financeiro e os COnselheiros.....Os Conselheiros. Nem o nome deles vai aparecer.....só pegaram os bagrinhos.....
ResponderExcluirMAIS UM PATRALHA DE SATANÁS CONDENADO A CADEIA PELOS TRIBUNAIS??
ResponderExcluirMAS QUE COISA INÉDITA !!!
DEVE SER SOMENTE O MILIONÉSIMO ESTE ANO !!!
Verdade...reportagem imparcial esta.
ResponderExcluirPrimeiro não houve prejuízo comprovado para ninguém!
Em segundo lugar, a culpa por tentativa recaiu sobre os insignificantes. Cadê a responsabilidade do Cardeal e da Dilma sobre o fato. Por que este assunto foi abafado? O próprio KFW afirma em reportagens vinculadas ao caso que o projeto teve a concepção do Cardeal, que pertencia a cúpula da Eletrobrás e da própria Dilma então ministra de Minas e Energia. Tem registros de viagens e fotos. O Cecin, assim como todos envolvidos que são do PT se reportavam a autoridade dela.
Lamentável a conclusão do caso. No Brasil é assim, a lei só serve para poucos. O poder é fator de blindagem e uma forma de ganhar dinheiro. A sociedade fica com as sobras...
Reportagem incompleta. Alguns tiveram regime de prisão semi-aberto e outros aberto, inclusive.
ResponderExcluirNão foi comprovado o prejuízo.
E os grandes, como sempre no Brasil ficaram de fora. O Cardeal e a Dilma...nada disso poderia ter ocorrido sem o aval deles, em reportagens anteriores li sobre a atuação deles no projeto, inclusive por afirmações do KFW.
Seria bobagem pensar que algo seria feito sem o conhecimento deles...e o PT segue sua farra de depredação da riqueza nacional e sem culpa sempre. Afinal eles nunca sabem de nada...e o povo se contenta com migalhas. Política do pão e circo é a realidade brasileira!
E, já foram presos, não, já passaram quase sete anos, e tem gente que acredita na justiça Brasileira.
ResponderExcluirRapaz a coisa está feia, do Rio Grande do Sul ao Acre nas Gestões petistas cada enchadada uma minhoca.Ô loco seu.
ResponderExcluirOs mais expertos sempre escapam. E entre os petralhas isto é muito comum, pois os graudos sempre vem com aquela milonga de "eu não sabia de nada."
ResponderExcluirA lição do mensalão serviu prá toda vida e a turma apreendeu ligeirinho.
Trouxa é o peão petralha que faz malfeitos a mando, pois devia saber que só vai sobrar para os bagrinhos.
Aliás isto vale para todos bandidos, pois os mandantes e beneficiários sempre se encondem, pois não põem a mão na massa.
O cecin era idolatrado na CEEE pelos esquerdistas. Foi diretor de distribuição no governo olívio e implantou o chamado conselho de representantes, uma espécie de "sindicato alternativo" para tentar combater o senergisul. Sua imagem era quase de um santo. Vejam só...
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ResponderExcluirNesse caso, o mais importante é que não o erário público não desembolsou um centavo e quem pediu para que a PF abrisse a investigação que culmiou com as prisões foi a direção da estatal.
Para os réus resta dizer que condenação de 1o grau não é condenação trasitada em julgado.
Interessante que o caso Detran,onde envolve elementos do PSDB, tramita na Justiça Federal quase igual tempo, continua em análise no 1o grau, trocou até de juiz, cujo advogados estão fazendo das tripas o coração para prescrever.
Cardeal não é um pássaro que tem que ficar engaiolado?
ResponderExcluirE o dinheiro sumiu! pegaram uns bois de piranha e os grandões do PT se safaram!
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