ENTREVISTA
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Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara dos Deputados
Lideranças do PSB realmente não querem a candidatura do
Eduardo Campos à Presidência?
Tem gente no nosso partido que demonstra
certa preocupação com a candidatura e com as implicações nos estados, o que eu
considero natural que ocorra nessa época. Mas o partido, no momento certo, vai
tomar uma decisão em convenção. E quando decidir o jogo vai estar jogado.
A candidatura Eduardo Campos é um projeto do partido ou
desejo pessoal do governador de Pernambuco?
O PSB não é um partido que
decide por cúpula ou por capa preta. O PSB tem base política e social. Noventa
por cento do partido deseja ter um candidato: os movimentos sociais, juventude,
mulheres, movimento popular, movimento sindical, LGBT... São movimentos que têm
se posicionado muito claramente em muitos estados pelo desejo de o partido ter
protagonismo.
(...)
Até que ponto isso é só conversa de integrantes do
governo com os gestores do PSB? Quando passa a ser pressão?
As coisas,
para o PSB, não estão andando normalmente. Muitos de nós estamos nos sentindo
constrangidos. Inclusive lideranças nossas que deram entrevistas. É melhor
entrar no jogo do me engana que eu gosto do que dizer a verdade para não ser
frustrado nos seus projetos. Temo muito quando tem gente que acha que é dono do
dinheiro público.
O senhor pode citar algum exemplo?
Todo prefeito,
todo governador tem de fazer investimentos. E, hoje, para fazer investimento
você tem que botar não o pires, mas o prato na mão e ir lá atrás de
financiamento. Aí o negócio demora, não assina, não libera. Quer dizer, o
constrangimento fica implícito, não é?
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o brasil é um recordista em arrecadação, nenhum administrador público precisa ir atrás de investimento e empréstimos para fazer obras e investimentos, mas sim dar boa destinação ao dinheiro arrecadado, ao invés de entregar para as secretarias gastarem a esmo com o que bem entendem sem se importar com o que realmente a população precisa de verdade.
ResponderExcluiré um absurdo um governo depender de pegar emprestado algo em torno de 10% da arrecadação anual para fazer obras e infraestrutura num intervalo de dois anos, sendo que se não pegar esse dinheiro emprestado, as obras não saem.
ResponderExcluirSerá que essa necessidade é falta de recurso ou de planejamento econômico de alguém.
Entrega de Ministérios no governo Federal e Secretarias no governo Estadual e demais CCs nas duas esferas nenhum comentário do Sr Deputado?
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