A oposição argentina pretende convocar manifestações
populares em defesa da liberdade de expressão caso o governo coloque em prática
a intervenção ao grupo Clarín, desta vez através da Comissão Nacional de
Valores, informou nesta terça-feira o jornal La Nación. Na noite de
segunda-feira, mais de 400 funcionários do Clarín se declararam em “estado de
alerta” depois de uma reunião geral sobre uma possível intervenção do governo
ao grupo.
. Os donos do Clarín temem uma possível intervenção há duas
semanas, desde que o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, invadiu
uma reunião de acionistas do grupo para reclamar da queda de lucros da empresa,
sendo que o próprio governo proibiu os jornais argentinos de publicar anúncios
de supermercados para evitar o aumento dos preços. Desde a nacionalização dos
fundos de pensão, o governo tem 9% das ações do grupo, e, graças a uma lei
aprovada no ano passado, pode pedir intervenção na empresa como sócio
minoritário.
. Para dirigentes de partidos de oposição como Pro
(Proposta Republicana), UCR (União Cívica Radical), FAP (Frente Amplo
Progressista) e Coalizão Cívica, a ameaça é um “disparate”.
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Nós somos eles amanhã.
ResponderExcluirÉ só esperar para ver.