Cristina Kirchner ameaça jornal Clarin com intervenção da Casa Rosada

Protestos já começaram. Manifestantes pedem prisão de La Loca.



A oposição argentina pretende convocar manifestações populares em defesa da liberdade de expressão caso o governo coloque em prática a intervenção ao grupo Clarín, desta vez através da Comissão Nacional de Valores, informou nesta terça-feira o jornal La Nación. Na noite de segunda-feira, mais de 400 funcionários do Clarín se declararam em “estado de alerta” depois de uma reunião geral sobre uma possível intervenção do governo ao grupo.

. Os donos do Clarín temem uma possível intervenção há duas semanas, desde que o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, invadiu uma reunião de acionistas do grupo para reclamar da queda de lucros da empresa, sendo que o próprio governo proibiu os jornais argentinos de publicar anúncios de supermercados para evitar o aumento dos preços. Desde a nacionalização dos fundos de pensão, o governo tem 9% das ações do grupo, e, graças a uma lei aprovada no ano passado, pode pedir intervenção na empresa como sócio minoritário.

. Para dirigentes de partidos de oposição como Pro (Proposta Republicana), UCR (União Cívica Radical), FAP (Frente Amplo Progressista) e Coalizão Cívica, a ameaça é um “disparate”.

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