1) Se correu dinheiro entre as partes, quem pagou e quem
recebeu, quanto rolou e onde estão as provas materiais de cada ilícito.
2) Caso tenha circulado dinheiro de maneira ilegal, onde
foi parar tudo.
O editorial a seguir do jornal Zero Hora, deixa claro que
a RBS possui alguma informação que ainda não revelou, ou seja, que o dinheiro
sujo serviu para irrigar campanhas eleitorais.
. O jornal denuncia com razão a existência de feudos
partidários dominando órgãos públicos, citando Detran e Fepam. Em síntese, Zero
Hora repete o que disse o ex-secretário Cezar Busatto, execrado até a medula
porque disse isso.
. O jornal não diz qual seria a alternativa à necessidade de obtenção de maioria no parlamento, fora dessa troca fisiológica e imunda de favores - e dinheiro. É claro que tudo começa e acaba por uma reforma política civilizada, que comece por estabelecer uma verdadeira reforma partidária.
. O jornal não diz qual seria a alternativa à necessidade de obtenção de maioria no parlamento, fora dessa troca fisiológica e imunda de favores - e dinheiro. É claro que tudo começa e acaba por uma reforma política civilizada, que comece por estabelecer uma verdadeira reforma partidária.
. Vale a pena ler, mas sobretudo prestar atenção nas
entrelinhas, porque a RBS é oráculo das principais autoridades que costumam
comandar investigações do gênero no RS.
* Título original: A apropriação do estado
À medida que começam a vir a público detalhes sobre o
esquema de fraudes na área do meio ambiente, percebe-se, mais uma vez, que a
ação criminosa fundamenta-se em dois eixos principais: a apropriação do Estado
por grupos organizados e o uso dos recursos desviados em campanhas eleitorais.
Esta constatação remete à questão que nenhum político ousa responder: por que a
administração pública brasileira, em todos os níveis, tem que ser rateada entre
feudos partidários de apoiadores do poder? Os exemplos domésticos não deixam
dúvidas. Um partido é “dono” do Detran, outro se apropria da Fepam, um terceiro
comanda determinada secretaria, um quarto vira intermediário de assuntos do
governo – e assim o Estado passa a servir a grupos políticos e pessoas,
deixando em segundo plano os interesses da sociedade que seriam melhor
atendidos com administradores técnicos e apartidários. Sem corrigir esse vício
de origem da política nacional, vamos continuar convivendo com fraudes
sistemáticas.
Porém, enquanto não sai a desejada (e sempre adiada)
reforma política, a alternativa é desenvolver mecanismos preventivos contra os
efeitos deletérios dessas alianças de interesse que praticamente todos os
governantes utilizam para administrar com pouca oposição. Bastaria, por
exemplo, contratar bons sistemas de auditoria para detectar eventuais
irregularidades e garantir a probidade em secretarias e órgãos da administração
pública que atuam de forma quase independente em relação ao Executivo. Aos
governos já não basta mais apenas afastar assessores suspeitos e alegar que não
sabiam de nada. Hoje existem ferramentas de gestão eficientes para um controle
efetivo da administração.
Depois do mensalão, era de se esperar que os
administradores federais, estaduais e municipais multiplicassem a cautela em
relação à distribuição de cargos para aliados políticos. A chamada faxina
ética, promovida pela presidente Dilma Rousseff, passou a impressão de que os
governantes não tolerariam mais apoio de outros partidos à custa de
irregularidades e de apropriação indevida do Estado. Mas nem o governo federal
renunciou às alianças espúrias, nem os administradores estaduais e municipais
deixaram de contemplar partidos da base de apoio com secretarias e postos
importantes da administração. E não há a mínima hipótese de que esta política
de compartilhamento seja revisada na antevéspera de um novo ano eleitoral.
Neste cenário, com a oposição fragilizada e com várias
agremiações políticas agregadas ao poder, é essencial que instituições
independentes como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário e a
imprensa exercitem suas atribuições fiscalizatórias de forma cada vez mais
intensa e persistente. É o antídoto de que o país dispõe para tanto
descontrole.
Respondo:
ResponderExcluira) Quando liberarem a livre iniaciativa para trabalhar. Brasil deixar de ser cartorial;
b) Quando os funcionários públicos não tiverem mais estabilidade e vitalicidade;
c) Quando for implantado o voto distrital;
d) Quando os Nortistas e Nordestinos deixarem de mandar no Brasil (43% de deputados e 58% senadores);
A verdade é que uma reforma política feita por políticos de nada adiantaria, apenas iria piorar. Fariam apenas aquilo que lhes facilitassem o esbulho dos cofres e facilitaria a sua perpetuação.
ResponderExcluir"...oMinistério Público,a Polícia Federal,o Judiciário e a imprensa exercitem suas atribuições fiscalizatórias de forma cada vez mais intensa e persistente."
ResponderExcluirÉ por essas e outras que o PT (e aqui no estado o Tarsinho dá a maior força)quer segurar a imprensa, calar a boca da imprensa.
Correio do Povo:
ResponderExcluirInter diz ter licenças da obra do Beira-Rio
Segundo presidente Luigi, documentos foram concedidos em 2010
Inter diz ter licenças da obra do Beira-Rio
O Inter assegura ter todas as licenças ambientais exigidas para as obras de modernização do estádio Beira-Rio. Segundo o presidente Giovanni Luigi, elas foram concedidas em 2010 e são válidas até 2014. "Não foram entregues na minha gestão. Mas hoje (ontem) confirmei com engenheiros da Andrade Gutierrez. Está tudo certo", enfatizou.
A licença, inclusive, foi entregue pelo prefeito José Fortunati em pessoa, em uma cerimônia realizada nas suítes do Beira-Rio, em julho de 2010. Em seguida, começaram as obras nas fundações e arquibancadas. No site da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), no entanto, há dois pedidos sobre o Beira-Rio em análise. Ambos encaminhados em 2013
Esquema de corrupção
Após cerca de dez meses de investigação, a Polícia Federal identificou diversas quadrilhas que atuavam na aceleração da liberação de licenças ambientais no Estado. Uma rede de corrupção aliciava funcionários públicos para que requisitos legais fossem desconsiderados. Os setores de construção civil e mineração foram alguns dos segmentos beneficiados com as fraudes.
Nessa segunda-feira, a Polícia Federal prendeu 18 pessoas temporariamente - a detenção dura cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco. Foram presos seis empresários, seis despachantes e seis servidores públicos.
ResponderExcluirIsso é velho. O Vice-Governador já havia gravado e publicado essa afirmativa.
Nada de novo, portanto !