Saiba quem foram os denunciados à Justiça no caso da Boate Kiss

O Ministério Público denunciou oito pessoas no caso do incêndio da boate Kiss. Nenhum deles pertence à administração municipal, sequer o prefeito Cesar Schirmer, demonizados pela Polícia Civil no seu irriquieto inquérito. O MPE não enxergou elementos no inquérito policial para enquadrá-los, mas poderá pedir novas investigações. Os denunciados são todos vinculados diretamente à administração da boate e à banda, mais dois policiais-militares do Corpo de Bombeiros, organização do governo do sr. Tarso Genro. Resta saber o que fará o governo estadual com a sua parte de responsabilidade no caso. O Piratini não se manifestou até agora sobre isto.

Denunciados por homicídio doloso (podem ir a júri popular) e tentativa de homicídio 

Homicídio qualificado por fogo, asfixia e torpeza
 - Elissandro Spohr, o Kiko (preso), 30 anos. Empresário de  era um dos sócios da Kiss..
 - Mauro Londero Hoffmann (preso), 47 anos, empresário e um dos sócios da Kiss.
- Luciano Bonilha Leão (preso), 35 anos, produtor da banda Gurizada Fandangueira.
- Marcelo de Jesus dos Santos (preso), 32 anos. Vocalista da banda Gurizada Fandangueira. É casado e mora em Santa Maria. Além de músico, durante a semana também trabalhava como azulejista.

Denunciados por fraude processual
 - Gerson da Rosa Pereira , oficial do Corpo de Bombeiros, o major é chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros. Segundo a polícia, teria incluído documentos na pasta referente ao PPCI da Kiss após o incêndio.
 - Renan Severo Berleze, 31 anos, é natural de Santa Maria. Sargento dos bombeiros, tem Ensino Superior incompleto e é casado. foi indiciado pela Polícia Civil por incluir documentos na pasta referente ao PPCI da boate.

Denunciados por falso testemunho
 - Elton Cristiano Uroda, ex-sócio da boate Kiss
 - Volmir Astor Panzer, contador da GP Pneus, empresa da família de Kiko. Tentou omitir quem era o sócio investidor da Kiss

2 comentários:

  1. É muita safadeza do MP. Os agentes públicos estáo se autoprotegendo. Isto tudo vai parar no STF. Ou entra todo mundo ou ningue'm nesta açao.

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  2. Resultou o óbvio: proteção aos companheiros funcionários públicos, tão culpados quanto os donos da boate e os músicos, afinal, amanhã posso ser eu, companheiro promotor, a me ferrar por incompetência e desídia.

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