Nesta segunda-feira, no seu discurso na cerimônia de assinatura do contrato entre governo de Santa Catarina e BMW, para a instalação da montadora alemã de automóveis em Araquari, o presidente da Fiesc, Glauco Côrte, enumerou cinco itens que tornaram possível o projeto, sendo o mais importante:
- O acesso ao governo e ao governador.
. Foi o que também motivou GM e a Ford a decidir-se pelo
RS na década de 90, no governo Antonio Britto. A postura arrogante,
incivilizada e caloteira do governo que se seguiu, o governo Olívio Dutra,
apesar disto, não teve mais como impedir a implantação da GM, porque o complexo
já estava em fins de montagem em Gravataí, mas acabou afastando a Ford, que foi
embora para a Bahia. O ex-secretário Nelson Proença, que negociou diretamente com as direções da GM (SP) e Ford (Detroit) disse ao editor que os outros Estados também ofereceram financiamentos, vantagens fiscais e apoio logístico (infraestrutura, por exemplo) parecidos com os que concedeu Brito. A diferença era a postura mais agressiva e acessível dos governantes gaúchos.
. A festa do governador Raimundo Colombo foi ocupada pelo governo
federal. O público que lotou o teatro do CIC, na Beira Mar Norte, escutou
discursos festivos de três ministros que aterrisaram alí: Fernando Pimentel,
Manoel Dias e Ideli Salvatti.
- Na platéia corria a informação de que a Mercedes Benz
já fez consulta ao governo SC, também. E que a chinesa Gelly que está disposta
a se instalar em Imbituba, teve atrasado seu projeto porque a Volvo pediu para
partilhar a planta de produção para também fazer os seus modelos em Santa
Catarina. Graças ao governador Olívio Dutra e ao PT, o cluster automobilístico
que sairia no RS e que mudaria o paradigma econômico do Estado, foi para Santa
Catarina. Nenhuma montadora depois da Ford, terá coragem de visitar o RS, que
ficou fora da rota dos investimentos do setor automotivo.
Nem lembre mais isto. Imaginem só, além da GM a Ford, TVR, BMW, 2 fabricantes internacionais de pneus, todos sistemistas, uma laminadora, um porto especializado em guaiba, certamente viriam outras que foram se instalando pelo país, tipo Toyota, chinesas e por ai vai.
ResponderExcluirMeu Deus, esta perda foi demais, foi como uma pessoa física ganhar na mega sena de fim de ano e perder o bilhete.
Sim, o estrago foi grande. Imensurável até, pois não se consegue medir. Agora, resta-nos perguntar: " Passará novamente encilhado, o cavalo? ".
ResponderExcluirParabéns aos Catarinenses que não votam no PT, pois daí o Estado só vai para frente e não tem que viver sob a égide do atraso imposto pelo PT seja no governo seja na oposição.
ResponderExcluirA quadrilha do mensalão, pensa que dinheiro(dólar) dá debaixo de pedra. O Raul Pont, disse há pouco meses, que o Rio Grande não precisa da GM. A GM tá levando prá SC, a fábrica de motores, já que nós não precisamos de montadoras de carros, só de carroças, é claro.
ResponderExcluirOS JUMENTOS ELEITORES DO PT E DA ESQUERDALHA EM GERAL TEM CULPA TOTAL DESTA MISÉRIA GAÚCHA.
ResponderExcluirASSIM COMO MINAS GERAIS DEIXOU O RIO GRANDE NA POEIRA COM A FIAT, SANTA CATARINA E PARANÁ JÁ EMITEM CLAROS SINAIS DE QUE EM MENOS DE 10-12 ANOS SUPERARÃO O BOTOCUDO E RETRÓGRADO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EM PIB E DESENVOLVIMENTO.
A CULPA É DO PT E DE OLÍVIO DUTRA-MIGUEL ROSSETTO !!!
E pra tornar ainda mais dramática esta história que afundou o RS, o pobre coitado e alcoólico do bigodudo teve apenas 1,5% dos votos a mais (aprox 87.000 votos) que Britto. Nunca tão poucos eleitores fizeram mal tão grande ao RS. Seriamos hoje o 2o polo automotivo nacional e muitos filhos e netos desses eleitores de Olívio não estariam perdidos no crack, pois teriam oportunidade de emprego e perspectiva de futuro.
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