Governo desonera encargos na folha de mais 14 setores da economia

* Clipping, por Arícia Martins e Juliana Elias | Valor

SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje 14 novos setores que serão adicionados aos 42 setores que já participam do programa de desonerações na folha de pagamento. A renuncia será de R$ 5,4 bilhoes a partir do ano que vem para estes 14 novos setores. As desonerações passarão a valer a partir de 1º de janeiro de 2014.“Estamos dando continuidade a um programa de desoneração da economia brasileira para chegarmos a uma desoneração completa da folha de pagamento", disse o ministro. “Este é um programa que visa reduzir custos e dar mais competitividade às empresas brasileiras, disse o ministro.

. Os novos setores incluem atividades em construção e engenharia, defesa, transportes públicos de passageiros por trens e metrô, jornalismo e radiodifusão, prestação de serviços aeroportuários, empresas de transporte aéreo de passageiros, engenharia e arquitetura e construtoras de obras de infraestrutura, transportes de cargas por navegação de travessia, marítimo e rodoviário, entre outros.

. O ministro ponderou, no entanto, que o governo tem limitações para que essas medidas sejam implementadas já a partir de 2013, porque precisa manter a solidez fiscal e cumprir metas de superávit primário.

. O ministro ainda disse que outros setores, além dos 42 já incluídos na desoneração da folha e dos 14 novos, também estão previstos para fazer parte do sistema, mas isso depende da avaliação de cada setor sobre vantagens em serem incluídos na desoneração. Mantega também afirmou que outros setores devem ser desonerados de PIS/Cofins, como o de etanol, mas não deu nenhuma previsão de quando a isenção fiscal iria passar a valer, e acrescentou que ainda não há nenhum formato definitivo sobre essa medida.

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5 comentários:

  1. Os PeTralha$ não souberam fazer a lição de casa e agora estão, lentamente, entregando os anéis para não perderem os dedos.

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  2. E como ficarão as contas da previdência dentro de alguns anos ?
    É igual a pirãmide do Atraso Genro, ou seja, no futuro a conta vai estourar !

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  3. Seria desoneração se as empresas pudessem OPTAR por recolher os 20% sobre a folha ou pelo NOVO IMPOSTO criado para substitui-lo. A verdade é que para a grande maioria das pequenas empresas, resultou em ONERAÇÃO, mais impostos. Alguém acha mesmo que o governo ladrão iria abrir mão de dinheiro para fazer o que faz sempre? Desvios, aumento de salários da companheirada, bolsas de todos os tipos? Ora, por favor!!

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  4. Isto é medida "caça votos" para a reeleição dos mensaleiros.

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  5. José Duarte Contador12 de abril de 2013 às 08:43

    O Governo agora com as informações atualizadas via Certificação Digital, Sped,Efd Contribuições, tem o valor exato do faturamento das empresa, e também tem o valor dos 20% sobre a folha de pagto de cada uma, projetou isso em planilhas e chegou a conclu~sao que 1% sobre o faturamento recolherá muito mais pára a Previdência que os 20%, sem fazer muito esforço inclusive de fiscalização, evitando a fiscalização sobre afolha de pgto, que é onerosa e dificil dependendo do numero de empregados da empresa, ora de 300 empresas que sou contador apenas duas serão beneficiadas com redução da carga tributária e social, e estas somente serão reduzidas porque são exportadoras ou seja 298 serão aumentados seus encargos, e os empresários na sua maioria não estão nem ai, nós contadores somente auxiliamos em informar aos empresários que aumentou o despendio com a folha, e recebemos como resposta, repassar aos custos, refazer os calculos e repassar aos consumidores, não existe outra forma de suportar o aumento dos custos, enfim, a informatização em questões de segundos projeta qualquer simulação ao governo, então que desoneração é esta que aumenta os encargos, isso é falácia, participei de um forum promovido pelo CRC RS, aqui em Uruguaiana, é a constatação foi unanime, todos os profissionais da contabilidade concordam que existirá aumento da carga tributária, ora se fora optativo, seria salutar mas não a tendência é ser obrigatório como tudo, no mercado, enfim, dane-se o POVO que deve pagar por isso.

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