Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento
do Varejo
Qual é a queixa do varejo?
Queremos que o governo gaúcho elimine
dos encargos dos varejos do Simples a cobrança de 5% do ICMS nas compras de
produtos e insumos de empresas de outros Estados.
Todos pagam os 5%,
não?
O problema é que as empresas do Simples, do varejo, não se creditam dos
5%, ao contrário dos demais varejos que não aderiram ao Simples.
E nos demais
Estados, a cobrança é feita?
Santa Catarina e Paraná, aqui ao lado, não
cobram. Isto significa que os varejos do Simples, desses Estados, são mais
competitivas e irão sobreviver.
Qual é o risco?
São 70 mil empresas do
Simples, 200 mil empregados. O varejo em geral emprega 55,9% do bolo de
mão-de-obra, enquanto que o varejo do Simples emprega 44,1%. Estas empresas que
aderiram ao Simples, poderiam estar todas na informalidade, sem gerar empregos
formais.
O governo arrecada muito com os 5%?
O varejo do Simples
contribui com 1,7% do bolo do ICMS, o que demonstra que a supressão dos 5% não
prejudicará o Tesouro, mas prejudicará gravemente o varejo do Simples.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.