* Clipping Folha, by Igor Gielow, diretor-executivo da sucursal
Folha de S. Paulo, Brasília.
A vitória magérrima de Nicolás Maduro, ainda mais com
toda a máquina do chavismo em favor de sua candidatura, levanta dúvidas sobre o
atual ciclo do populismo de esquerda na América Latina.
Maduro terá um governo dificílimo à frente, com 1.001
problemas estruturais deixados por seu mentor, Hugo Chávez. Morto este ano, o
presidente venezuelano foi o grande inspirador de governos populistas na
região.
Se vencesse, a oposição liderada por Henrique Capriles
também teria de enfrentá-los, mas sempre poderia falar em "herança
maldita".
Na Argentina, a outra joia da coroa dos esquerdistas
latino-americanos, o governo de Cristina Kirchner definha em quase todos os
setores. O boliviano Evo Morales, símbolo do alastramento do populismo
preconizado por Chávez, enfrenta queda na popularidade.
Rafael Correa, presidente do Equador, foge à regra após
uma folgada reeleição este ano --mas cada vez mais é visto como uma espécie de
Lula de seu país, rezando a cartilha da moderação e afastando-se dos arroubos
do "bolivarianismo".
Naturalmente, esta análise precisa da prova do tempo. De
todo modo, parece muito difícil que o time de Maduro, Kirchner e Morales tenha
gás para continuar em campo por muito tempo.
Blog do Claudio Humberto - coluna do Carlos Chagas:
ResponderExcluirSupremo Tribunal Federal está em crise
Numa demonstração a mais de que nada resiste a nada num regime desgastado pelo egoísmo e a falta de ética como o que vivem nossas instituições, registre-se haver chegado a hora do Supremo Tribunal Federal. Não se fala dos destemperos do presidente Joaquim Barbosa, sequer da obsessão do procurador Roberto Gurgel em ver o ex-presidente Lula transformado em réu. Depois desses dois episódios recentes, revelaram-se as perigosas relações do ministro Luís Fux, tanto com o palácio do Planalto, para ser nomeado, quanto com o advogado Sérgio Bermudez, para ajudar a emplacar sua jovem filha como desembargadora no Tribunal de Justiça do Rio, através de um lauto jantar de 300 talheres para a nata do Judiciário nacional e fluminense....
É preciso deixar claro como cristal, que Hugo Chávez financiou com carisma e petróleo venezuelano, essa onda de esquerdismo que enxovalha a América Latina: Lula/Dilma,Evo Morales, a Velha Kirchner,Fidel e sua favelona. Não aposto um grão de feijão carunchado, no futuro das esquerdas em nosso sub-continente; no "curto prazo todas morrerão..."
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