Violência, intimidação e chantagem: MST invade fazenda da senadora Kátia Abreu

* Material de Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil

Brasília – Um grupo de mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e à Via Campesina ocupou hoje (7) uma fazenda pertencente ao deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO). O parlamentar é filho da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidenta da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e uma das principais porta-vozes dos produtores rurais no Congresso Nacional. A propriedade fica às margens da Rodovia BR-153, que liga Belém a Brasília, na cidade de Aliança (TO), a 195 quilômetros da capital do estado, Palmas. Segundo o MST, as cerca de 500 mulheres que ocupam a fazenda em protesto contra o agronegócio e os crimes ambientais chegaram a interromper o tráfego de veículos na estrada por cerca de uma hora. Não houve registro de tumultos.

. O grupo também desmontou um canteiro de mudas de eucalipto, plantando arroz e feijão no lugar das mudas. O protesto faz parte da campanha nacional Mulheres Sem Terra na Luta contra o Capital e pela Soberania dos Povos!

. O MST alega em nota que a propriedade, denominada Fazenda Aliança, foi embargada duas vezes, em 2011 e em 2012, por desmatamento e derrubada de árvores. No entanto, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Tocantins, Joaquim Henrique Moura, informou à Agência Brasil que a área foi embargada uma única vez.Segundo Moura, os responsáveis estavam renovando a pastagem em uma área já degradada (área de uso alternativo), sem a necessária autorização do órgão ambiental estadual. Ainda de acordo com o superintendente, a situação logo foi regularizada. Moura garante que a Fazenda Aliança, atualmente, está ambientalmente legalizada.

. A Agência Brasil não conseguiu falar com o deputado, que está viajando para Palmas. Já a senadora Kátia Abreu, em nota, repudiou o ato, e disse que está indignada com a "invasão" da propriedade de sua família.
"Trata-se de uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento", disse a senadora, que considerou o protesto uma retaliação à sua atuação parlamentar e na liderança do setor produtivo rural.

. "Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei", concluiu a senadora. Ela informou que sua família tomará as medidas judiciais cabíveis.

6 comentários:

  1. Porque não invadem a do Lulinha? É produtiva?

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  2. Ninguém comete mais crimes ambientais que a Milicia Terrorista Socialista, MST.

    Os impactos ambientais dos assentamentos são devastadores. Ninguém pratica mais caça, pesca, queimadas e derrubada de mata nativa que os assentados do MST.

    Os órgãos ambientais são aparelhados pela esquerdalha e a maioria dos "ambientalistas" são pelegos coniventes com a devastação ambiental do MST.

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  3. Ta certo gente, tem que invadir terras e destruir patrimonio destes politicos, pois são eles que fazem as leis, na hora que assaltarem juizes e politicos duvido que não mude esta situação, hoje os unicos que sofrem o penalti
    é o povão.

    Eduardo Menezes

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  4. Até quando o Brasil terá que aguentar esseS marginais do MST?

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  5. O MST movimenta uma horda de boçais para hostilizar tudo o que é moderno, comandados por esquerdistas fracassados; enfim, um bando de aventureiros e desocupados.

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  6. É bom a Senadora vira casaca sentir na pele o que são estes movimentos clandestinos no País. Já que ela virou grande aliada da Dilma e do Lulla que se entenda com seus novos companheiros.
    A Senadora era bem mais combativa na oposição, mas infelizmente está agora do lado da situaçao, enveronhando seus eleitores.

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