O autor é presidente da Cia. Siderúrgica Nacional
Começo este artigo citando dois amigos eminentes
professores de economia. O primeiro é o ex-ministro Antonio Delfim Netto. Em
artigo sobre as precárias condições em que se encontra o que, segundo ele,
imaginava-se ser a "ciência monetária", Delfim conclui com a seguinte
observação: "Diante de tanta confusão 'científica', é preciso recomendar
humildade aos nossos sacerdotes adoradores da religião do 'tripé', que supõem
não existir vida fora da manipulação da taxa Selic". O segundo é o
professor Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, que disse o seguinte: "Se você
olhar a composição da inflação dos serviços, vai notar que é muito mais alta,
na média dos dois anos, do que nos outros setores. Começou a subir a
remuneração daqueles que prestam serviços pessoais. Isso denota mudança também
nos preços relativos. Às vezes os economistas confundem mudança de preços
relativos com inflação". As duas observações olham para o mesmo horizonte,
aquele que vislumbra um possível aumento dos juros básicos pelo BC em abril,
para supostamente combater a inflação --na reunião da semana passada, a taxa
foi mantida em 7,25%. As previsões de aumento da taxa, como sempre, estão em
pesquisas feitas com os próprios interessados nessa elevação. Há uma forte pressão
das forças do mercado financeiro para arrancar do BC pelo menos uma elevação
mínima, de 0,25 ponto percentual na taxa Selic. Antes de mais nada, renovo
minhas convicções anti-inflacionárias
O Delfin Neto é bom de conversa mas incompetente, quem com mais de cinquenta anos não lembra que a inflação começou com ele no ministerio da economia, infelismente o brasileiro tem memória curta, quem não lembra quando ele foi embaixador na frança e era conhecida embaixada dos 10%, só o Pt prá adotar este lero lero.
ResponderExcluirEduardo Menezes
muito legal o conteudo!!
ResponderExcluirhttp://arcadoeterno.blogspot.com.br/