Os principais fundos de pensão do País estão se
articulando nos bastidores para convencer o governo a mudar a regra para o
próximo leilão de aeroportos. Pelas normas atuais, a Invepar - empresa que
agrega as três maiores fundações do País - não poderia participar da disputa
pelo aeroportos do Galeão (Rio de Janeiro) e Confins (Minas Gerais), previstos
para serem repassados à iniciativa privada em setembro.O Planalto determinou que os controladores dos consórcios
vencedores das concessões de Guarulhos (caso da Invepar), Brasília e Campinas
não poderão participar da disputa pelos dois aeroportos que vão a leilão este
ano. A norma foi estabelecida em linhas gerais, mas o governo ainda discute
detalhes. Não está claro, por exemplo, se os acionistas da Invepar (os fundos
Previ, Funcef e Petros e a construtora OAS) poderiam entrar no certame
individualmente.
. Segundo apurou a reportagem, a articulação dos fundos tem
sido feita via Invepar, que busca apoio em Brasília para viabilizar sua
presença na concorrência. Os fundos criaram a companhia para concentrar seus
investimentos em mobilidade e, por isso, não querem colocar esforços na criação
de uma outra sociedade com o mesmo fim. Uma ausência dos fundos de pensão
estatais nos próximos leilões de aeroportos é descartada pelo economista
Cláudio Frischtak, presidente da consultoria Inter.B. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
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