Com o aumento de 7,97% a partir de janeiro, anunciado
ontem pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o magistério gaúcho fica
um pouco mais distante do piso salarial nacional. Mesmo que o índice tenha sido
bem mais baixo do que se especulava – na metade de 2012, falava-se em mais de
20% –, o governador Tarso Genro não terá como cumprir a promessa de atingir o
índice até o final do seu governo. Os reajustes anunciados até agora elevarão o
valor para R$ 1.260 até o final de 2014. E o piso nacional, que até 31 de
dezembro era de R$ 1.451, passou para R$ 1.567, valendo desde 1º de janeiro.
Embora não tenha nenhum professor com carga horária de 40
horas semanais recebendo menos do que o piso, graças a um abono acertado com o
Ministério Público e avalizado pelo Judiciário, o Estado não está cumprindo a
lei. A interpretação do Supremo Tribunal Federal é de que o piso é o básico
sobre o qual incidem todas as vantagens, e não a remuneração total.
Aplicando-se esses valores à época em que o piso começou
a vigorar e considerando-se que são mais 100 mil professores entre ativos e
inativos, pode-se ter uma ideia do tamanho do passivo que acabará se
transformando em precatório e será pago pelas futuras gerações. Cálculos
extraoficiais da bancada do PSDB indicam que o passivo acumulado entre 2011,
quando o Supremo decidiu pela constitucionalidade do piso, e o fim de 2014,
pode chegar a R$ 10 bilhões.
O pior é que o próximo governo, seja de que partido for,
também não conseguirá implementar o pagamento do piso. O problema não é de
vontade política, mas de caixa. Com o plano de carreira do magistério, que o
governo não pensa em mudar, a conta não cabe no orçamento do Estado, mesmo que
a economia gaúcha cresça acima da média nacional. Embora a arrecadação tenha
crescido em 2012, o PIB gaúcho teve desempenho negativo.
O governador Tarso Genro trabalha pela aprovação de uma
mudança no critério de reajuste do piso do magistério. Quer que seja adotado o
INPC e não o percentual de aumento do
Fundeb, que fez o piso subir 22,22% no ano passado. Pelo que se ouviu do
ministro Mercadante ontem, no anúncio do reajuste de 7,97%, não está nos planos
do governo mobilizar sua base para aprovar alteração no índice de correção.
Pelo contrário. Mercadante reafirmou que a política do governo Dilma Rousseff é
de aumento real do piso, para corrigir uma distorção histórica. Tarso acha que
o piso deve ser corrigido apenas pela inflação e que os aumentos reais devem
ser negociados pelos professores com os governos de cada Estado ou município.
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, decidiu nesta sexta-feira (11) negar o pedido de prisão imediata contra o deputado Natan Donadon (PMDB-RO). Ele foi condenado ainda em 2010 a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão por ter cometido crime de peculato e formação de quadrilha ao comandar um esquema que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. Segundo a acusação, os crimes foram cometidos entre 1995 e 1998, quando a quadrilha desviou R$ 8,4 milhões dos cofres públicos. O pedido de prisão imediata foi feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mas Barbosa entendeu que o cumprimento da pena só deve começar após o processo transitar em julgado.
ResponderExcluirParace que novamente não deu certo a jogado do PGR, ou seja, se JB decretasse a prisão do Dep teria que decretar a prisão dos Dep envolvidos do mensalão.
Essa é a verdadeira Zelite que teima em manter o RS em eterno Atraso.
ResponderExcluirLá em Dom Pedrito, o pessoal dizia : "nada como um dia depois do outro"
ResponderExcluirNesta eu concordo com o dissimulado, não deve ele dar aumento para o seu cabo eleitoral.
ResponderExcluirAfinal, os professores devem ou não serem altruistas?
Sim, respondo, escolheram esta profissão e o elegeram, logo, vão comer o "pão que o diabo amassou".
Bem feito para os professores do CPERGS.
ResponderExcluirTem mais é que patinar na lama da miséria mesmo depois de cair no conto do vigário de Tarso Genro e da RBS.
e com a ajuda da policia federal
ResponderExcluirMexeu com a Yeda, mexeu com o "editor", o seu fiel escudeiro.
ResponderExcluirEssa corja da RBS mancomunada com Atarso genro, são tudo farinha da mesma mandioca, os dois visam enriquecer mentindo para o povo. Os jornalistas inteligentes foram trabalhar em São Paulo ou Rio de Janeiro, porque aqui quem manda é a RBS.
ResponderExcluirLamentável as posições de alguns escribas aqui neste site, inclusive do jornalista em sua posição. Os professores são e sempre serão desvalorizados, porém, alguém que estudo sempre teve um mestre (professor) pela frente abrindo seu caminho de conhecimento. Galgando os degraus da POLITICA, passam a massacrar os professores e só há uma maneira de acabar com estas sociedades politicas, que nada mais são do que uma GRANDE FAMÍLIA DE MAFIOSOS.Na época dos MILITARES os professores não eram tão desvalorizados, está na hora de ressuscitar as forças armadas, mas não com estes militares frouxos, e covardes que o Brasil atualmente tem. Me apresente um militar que seja HOMEM DE VERDADE e não apenas um capacho do governo. Não existe.
ResponderExcluirBastaria Yeda voltar a ser governadora para no dia seguinte a RBS declarar que a situação mudou novamente, e que ela teria que pagar até acima do piso nacional.
ResponderExcluirEu, como voltei a acreditar em Papai Noel, digo que o Governador Atraso F Generoso vai dar um jeito em tudo isto. Professoras e professores, não tenham medo de serem felizes.
ResponderExcluirSó tenho uma pergunta:
ResponderExcluir- Como um Ministro pode assinar a uma lei criando o Piso Salarial Nacional do Magistério e depois nega sua aplicação? É burrice? É despreparo?
É ignorância? É politicagem?
Ou é safadeza mesmo?