Artigo, Samy Adghirnide - Operação Antigay. A solução final.


* Clipping Folha de S. Paulo, domingo.
Artigo de samy Adghirnide, Teerã.

Quando criança, Sara preferia jogar futebol com os meninos a brincar de boneca. Mocinha, ela passou a sofrer todo dia por ter que usar véu e roupas femininas.Hoje com 17 anos, Sara diz ter certeza de que nasceu com o sexo errado. Se conseguir convencer as autoridades, ela ganhará permissão e subsídio para ser operada e adotar uma nova identidade, com nome masculino.

A República Islâmica do Irã abençoa e incentiva operações de troca de sexo, em nome de uma política que considera todo cidadão não heterossexual como espírito nascido no corpo errado.

Com ao menos 50 cirurgias por ano, o país é recordista mundial em mudança de sexo, após a Tailândia.
Oficialmente, gays não existem no país. Ficou famosa a frase do presidente Mahmoud Ahmadinejad dita a uma plateia de estudantes nos EUA em 2007, de que "não há homossexuais no Irã". A homossexualidade nem consta da lei. Mas sodomia é passível de execução.Já transexuais, aos olhos dessa mesma lei, são heterossexuais vítimas de uma doença curável mediante cirurgia.Essa visão partiu do próprio fundador da república islâmica, aiatolá Ruhollah Khomeini, que emitiu em 1984 um decreto tornando o procedimento lícito.

Khomeini comoveu-se com o caso de Feyreddun Molkara, um devoto xiita que o convencera de que era mulher presa em corpo de homem.A bênção aos transexuais continuou após a morte de Khomeini, em 1989, apesar da objeção de alguns clérigos.

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5 comentários:

  1. Bolsa Familia é um fracasso.
    No PiG

    O Cebrap era um centro de análise e planejamento – até que o Farol de Alexandria, seu fundador, assumiu a Presidência.

    Aí, o Cebrap confundiu-se com os diversos tons de cinza e treva que ofuscaram o Governo do Farol.

    Agora, pretende ressurgir da letargia.

    Sempre com a tarefa de fornecer ideias ao Farol – aquele que iluminava a Antiguidade e se extinguiu num terremoto chamado Lula.

    Neste domingo, o Estadão dedica e capa e três páginas ao Bolsa Família, ancorado em pseudo-analises de planejamento do Cebrap.

    É um ataque em pinça, o do Estadão.

    Uma equipe foi a Guaribas, no interior do Piauí, onde o Nunca Dantes lançou programa, em 2003.

    Outra foi ao jazigo do Cebrap.

    Em Guaribas, a Panzer-Division fez uma descoberta extraordinária: a cidade de 4 mil habitantes ganhou água encanada, agências bancárias, uma unidade básica de saúde (que horror !), mais escolas (que horror !), ruas calçadas, os índices de mortalidade infantil e analfabetismo caíram (que horror !), o aproveitamento escolar das crianças subiu (que horror !), e a fome desapareceu (assim não dá ! Isso é uma desgraça !).

    Mas, mas, é o “mas” da editoria “o Brasil é uma m…” que infesta o PiG (*) e especialmente o jornal nacional.

    Mas…

    E, por isso, Guaribas “permanece refém dos programas e renda”.

    “Refém”!

    Refém do fim da fome, do cuidado à saúde e à educação.

    “Refém”, segundo o Houaiss, tem uma conotação militar e outra, que deve ser a dos jênios do Estadão:

    - “em situações extremas, aquele que fica, contra a sua vontade, em poder de outrem, como garantia de que alguma coisa será feita.”

    “O Governo concentra (sic) recursos neles (programas de transferência de renda) porque é a linha de menor resistência (resistência de quem, cara pálida ?


    Ou seja, o Cebrap não passa de uma extensão, chic, da mulher do Cerra, a notável estadista chilena que foi à Baixada Fluminense, na vitoriosa campanha de 2010, dizer que o Bolsa Família é o Bolsa Vagabundagem.

    A malandragem não trabalha, vive às custas do Governo e vota no Governo parece ser a conclusão da “análise e do planejamento” fernandino.

    Barbosa reconhece que a pobreza diminuiu e, mais importante, que nos governos do Nunca Dantes e da Dilma houve uma significativa redução do Índice de Gini, ou seja, da desigualdade.

    Isso, ele admite.

    E, aí, vem a jenial sugestão, o que fazer.

    Ah, o Cebrap sabe !

    “É preciso mudar o atual padrão de desenvolvimento para outro que permita acumular mais capital, mais produtividade, e permitir que os ganhos do trabalho avancem à frente dos ganhos do capital.”

    Jenial !

    Então, o Barbosa sugere uma revolução comunista em Guaribas: o Estado acumular capital e tirar dinheiro dos banqueiros para dar aos pobres.

    Sensacional !

    O Farol de Alexandria fez a volta completa: acabou no comunismo, no sertão do Piauí !

    É fácil.

    Para acabar com a vil dependência dos moradores de Guaribas, pau nos bancos !

    Muito fácil.

    Foi exatamente o que fez o Fernando Henrique – o de juros de 45 %.

    Sobre a vil dependência, cabe recorrer a estudos recentes, no próprio Piauí, do respeitado professor Otávio Velho, que mostrou como os programas de transferência de renda libertam os pobres dos coronéis políticos.

    Outro, que mostrou como o Bolsa Família combate o machismo.

    Sem esquecer da consideração de amigo navegante: como exige carteira de identidade e titulo de eleitor pra receber o benefício, o Bolsa Família estimula o analfabeto a votar.

    Isso não é uma maravilha ?, amigo navegante ?

    Não !

    Para o Cebrap, bom é quando o pobre não vota.

    E o regime, de preferência, é o parlamentarismo – outra pérola que brotou do Cebrap, quando o Padim Pade Cerra aparecia por lá.

    Pobre não tem nada que votar.

    Lugar de pobre é na cozinha.

    Em tempo: na primeira página também, o Globo (o 12o. voto do STF) lança uma bomba de nêutron sobre os pobres: “brasileiro é cético sobre o Bolsa Familia”. Tanto assim que, segundo o próprio Globo, 73% deles acham que o Bolsa Familia não deve acabar…

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  2. 45%. E quanto eram os juros nos governos dos aliados Sarney e Collor que hoje sustentam o regime?
    Era melhor naquela época?
    Na verdade tudo começou a melhorar quando o FHC com sua equipe de sábios conseguiu dominar a inflação.
    Com inflação dominado restava a reorganização do país e fazer as escolhas certas de onde investir.
    Governos sérios investem na produção; na infraestrutura; na educação e na segurança.
    Já governos populistas dão prioridade para os apaniguados e distribuem renda.
    Distribuir renda é bom, agora é preciso cuidar para a renda não acabar, pois se ela acabar o que restará para distribuir?
    Um governo que não cuida das contas fiscais logo adiante poderá ser surpreendido pelo fim dos recursos disponiveis para distribuir aos pobres.
    Como fará?
    Distribuirá libretas?
    A busca da diminuição da desigualdade de renda também é muito bom.
    Será que precisa buscar essa diminuição da desigualdade de renda tornando os ricos mais pobres?
    É o que está fazendo a Dilmá ao reduzir o valor das empresas elétricas com a barbeiragem que fez, sob a justificativa de reduzir a conta de luz em 20%.
    Empobreceu os donos das ações ( e não é só o governo, pois pessoas comprom ações na bolsa) com isto diminuindo mais ainda a desigualdade entre ricos e pobres.
    Quando os ricos ficarem mais pobres e não tiverem mais disponibilidade para contribuir com recursos, também ganharão o bolsa família?
    Se continuar neste caminho é o que vai acontecer, mais ainda com pibinho como os últimos, que nada tem a ver com a crise e sim com barbeiragens do governo, basta ver os demais países do Bric e da América que, todos eles, cresceram mais que o Brasil.
    Tem quem goste.

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  3. Bom, pelo texto no teu blog, os islâmicos do Irã não são tão malvados nem homofóbicos.

    Os pederastas brazucas cucarachas deveriam fazer turismo por lá.

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  4. Cheio de sofismas e mais longo do que discurso do cumpanhero Fidel e realmente é "jenial" o texto do PeTralha das 12h36min.

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  5. Se tivessemos as leis islamica neste país com certeza já seriamos livres, com uma imensa revolução e muitas cabeças iriam rolar, podemos acusar de tudo os islamicos mas de corruptos e traficantes não, justamento o que temos sobrando.
    eduardo menezes

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