Fernando Cavendish - Com 30 milhões, compro qualquer político. Eu não me interesso pela raia miúda.
O dono da Delta Construções é sócio oculto de Carlinhos Cachoeira. Ele chegou a Lula através do governador Sérgio Cabral, mas firmou alianças corruptas, antes, com os governadores Marconi Perillo, PSDB de Goiás, e Agnelo Queiroz, PT do Distrifo Federal. Leia a reportagem de Mino Pedrosa.
O presidente do grupo Delta, o maior fornecedor do Governo Federal e detentor de quase todas as obras do PAC, Fernando Cavendish, é flagrado como sócio oculto de Carlos Cachoeira, através do presidente executivo do grupo Carlos Pacheco. Há algum tempo Carlinhos era o responsável pelas operações da Delta no Centro-Oeste. E na tentativa de flagrar o contraventor do jogo, a Operação Monte Carlo acabou desmontando um esquema muito maior, envolvendo políticos de todos os escalões dos Governos Federal e Estaduais.
Carlinhos Cachoeira começou sua parceria com a Delta no Governo de Goiás, através de Marconi Perillo (PSDB). O governador estava entregando para Carlinhos concessões em todo o Estado até vir à tona a Operação Monte Carlo. No Distrito Federal o esquema não era diferente. Pelas mãos de Agnelo Queiroz a Delta desbravou Brasília e entorno “cuidando” do lixo e fazendo manobras em todas as áreas, como por exemplo na Saúde, com o laboratório de genéricos; e na Segurança; com as máquinas de caça níqueis.
Mas a Delta tem mesmo um grande aliado é no Rio de Janeiro: o governador Sérgio Cabral. Há indícios que Cabral teria colocado nas mãos de Cavendish grande parte das obras sem licitações, além de ter feito a ponte com o presidente Lula tornando a Delta a maior fornecedora do Governo Federal.
Cavendish em reunião de diretoria da empresa fala abertamente como age para conseguir negócios nos governos comprando políticos e recrutando agentes ( leia-se arapongas) para se municiar de informações para facilitar a corrupção a preços mais baixos.
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Recentemente acompanhamos projeto em votação na Câmara dos Deputados com um forte lobby em quase todos os partidos, principalmente os da base aliada do Governo, para aprovar a liberação dos caça-níqueis e bingos. À frente do lobby o vice-presidente da República Michel Temer, que fala até hoje com o presidente da Abrabin ( Associação Brasileira do s Bingos) Olavo Sales da Silveira. O vice-presidente tinha até pouco tempo o jornalista Gustavo Krigger, seu assessor direto, fazendo a interface entre a Câmara dos Deputados e Abrabin, através da agência de publicidade FSB. Hoje a FSB atende não só a Abrabin como também a Delta e a Michel Temer como vice-presidente.
O Quidnovi revela agora a conversa gravada numa reunião da Delta, quando Fernando Cavendish fala com os sócios entre eles Carlos Pacheco, também sócio de Cachoeira, “discutia o que pensa da política e dos políticos brasileiros de maneira geral: “Se eu botar 30 milhões de reais na mão de políticos, sou convidado para coisas para ‘c…’. Pode ter certeza disso!”. E disse ainda que com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo: “Estou sendo muito sincero com vocês: 6 milhões aqui, eu ia ser convidado (para fazer obras). Senador fulano de tal, se (me) convidar, eu boto o dinheiro na tua mão!”
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Não só se compra qualquer político, como se compra também qualquer magistrado e qualquer grande veículo de comunicação ...
ResponderExcluir....Principalmente veiculos de Comunicação. Estou torcendo que saia a CPMI só para ver o Tal Civita (Murdoch Brasileiro) sair algemado do Congresso, tal a sua tendenciosida.
ResponderExcluirDiria que não só o político brasileiro, mas também os brasileiros em geral - com as felizes e honrosas exceções, é claro!A propósito, o filósofo Olavo de Carvalho já diagnosticou a referida enfermidade moral e espiritual, afirmando que o brasileiro é o povo mais dinheirista do mundo!
ResponderExcluirAlmirante Kirk
Sou a favor da tese do Senador Simom, CPMI DOS CORRUPTORES JÁ. Porque atraz de um politico e funcionãrio publico corrupto sempre tem um CORRUPTOR.
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