- Na entrevista a seguir que concedeu para a jornalista Cynthia Malta, do caderno do jornal Valor do final de semana, o dono da Editora Abril, Roberto Civita, 75 anos, ensina que suas publicações, sobretudo o carro-chefe, Veja, têm posições absolutamente definidas em favor do estado democrático de direito e da economia de mercado, tais como nós os entendemos no mundo ocidental. Na entrevista, ele fala muita coisa sobre o Grupo Abril e informa que no ano passado faturou R$ 4,7 bilhões. Veja, sozinha, entre as publicações, é responsável por 50% de todo o faturamento. Um sucesso. É a quarta maior revista de informações semanais do mundo, com circulação de 1,2 milhão de exemplares. O editor selecionou o trecho que considera mais relevante da entrevista, a seguir. No link, você pode ler a entrevista na íntegra. Vale a pena.
"Veja" é para quem? No que ela acredita? Acreditamos, nesta empresa, na livre-iniciativa e somos contra a estatização, socialização, por achar que não funciona. Não é visão filosófica. E o capitalismo sem regras também não funciona. Tem que ter equilíbrio. Nós defendemos essa posição com firmeza. Se vem alguém dizendo que não, que a solução é a socialização de tudo, a gente briga. E acaba tendo um sabor editorial na matéria. Ao longo dos anos, Civita diz ter conquistado "um monte de gente que concorda". Considera que a coisa mais valiosa na Abril é ter pessoas com uma visão alinhada. "As pessoas que não concordam, veem o mundo de outro jeito, acabam não ficando, são meio rejeitadas pelo organismo." - O senhor não acha importante ter em "Veja" também o lado contrário? - Não, acho que não. Espera. Quando é uma questão de fato, acho que sim. Se você tem duas ou três ou mais versões de uma mesma coisa, aí é obrigação ouvir, não pode dar um lado só. Mas na posição editorial não precisa levar em conta [o contrário]. Senão, você faz um jornal, uma revista, uma TV anódinos, sem cor, sem posição. O empresário diz preferir os leitores que tomem partido e digam: "Eu gosto, é comigo, eu concordo. Esta [revista] aqui fala o que eu penso. Eu não quero um monte de leitores que dizem.... é, por um lado, mas se por um lado, e o outro lado... Não quero. Quero gente que diz: 'É isso'", afirma, batendo a mão de leve na mesa, para enfatizar a afirmação do leitor imaginário. "Os outros que comprem outra coisa. Não preciso agradar a todo mundo.
CLIQUE AQUI para ler os textos alinhados ao longo de cinco páginas do jornal.
"Veja, sozinha, entre as publicações, é responsável por 50% de todo o faturamento. Um sucesso."
ResponderExcluireh isso que deixa a petezada progressista enraivecida...ehehe
ter em VEJA o lado contrario?
ResponderExcluirmas vao pra pqp!
o lado contrario ja tem praticamente todos os jornais do pais para espalhar o seu modelo fracassado de visão de mundo...
sao todos comunistas, sem exceção!
a redacao desses jornais tem mais comunista filho de burgues do que em todo o partido chines comunista...
deixem a VEJA fora dessa!
a jornalista parecia estar meio desconsolada por não conseguir fazer com que seus coleguinhas progressistas aparelhem também a redação da VEJA...
e por que a Bolha de SP, o Globo, o Estadao não tem também o lado contrario nas suas redações?
ResponderExcluira RBS de SC tinha um único representante do tal lado contrario...
se chama Luis Carlos Prates...
foi defenestrado da emissora...
a pluralidade e a democracia da comunistada da emissora não aguentou sequer ter um único representante do "outro lado" perto de si...
e ai me vem essa jornalista jogar um verde pra ver se colhe maduro com o Sr. Civita...
Taí um cara que tem algum valor no Brasil. Não são muitos, evidentemente. Se fossem, não seríamos do 3o. mundo.
ResponderExcluirÉ isso ai!
ResponderExcluirEu gosto, é comigo, eu concordo, eu COMPRO!
E se deixar de ser assim, não compro mais.
É isso!
ResponderExcluirEu e divirto quando vejo a esquerdalha tendo convulsões de raiva contra a Veja.
E que não venham com esta conversa de imparcialidade jornalística, porque o que eles querem mesmo é a unanimidade, o pensamento único e uma imprensa de quatro.
Não vão levar!
Petralhas leem Carta Capital que adora uma esquerda, um atraso, mas tem uma coluninha do Mino Carta exaltando brinquedinhos tecnológicos de última geração (nem intelectual aguenta miséria mais).
ResponderExcluirAssino VEJA há mais de 40 anos. Tou contente com sua linha editorial. A Veja só não presta prá petralhas comunistas qdo estão no governo, pq a roubalheira delles é mostrada em detalhes na revista. Agora qdo elles são oposição, leem a revista e saem a mostrá-la como prova de malfeitoria do governo.
ResponderExcluirEla continua do lado escolhido por NÃO DEPENDER de CONCESSÃO PÚBLICA, TVs e rádios.
ResponderExcluirJORNAIS E REVISTAS em que os donos também são das GRANDES MIDIAS estão CORRONPIDOS pelo SISTEMA Brasileiro de concessões.
Como já dito, quem idolatra o governo deve ler a Carta Capital, a revista chapa branca. Lá só tem elogios ao governo e o mensalão é um dossie falso inventado pela oposição.
ResponderExcluirA parte publicitária, vejam, é voce que paga, pois o dinheiro é publico.