1) A primeira parte da proposta está contemplada no projeto de lei em votação na Assembleia. O governo afirma que está concedendo 23, 51%, mas este total será o resultado do pagamento que será feito em três parcelas, a última das quais no ano que vem:
1ª) 9,84% em maio de 2012 que, como em maio de 2011, resulta da incorporação ao vencimento básico dos professores de R$ 38,91 da parcela autônoma (em consequência, quem ganha menos tem reajuste menor e quem ganha mais. reajuste maior, na lógica inversa do piso nacional);
2ª) 6,08% em novembro de 2012, que corresponde ao INPC de 2011;
3ª) 6,00% em fevereiro de 2013, que provavelmente será o INPC de 2012.
2) A segunda parte da proposta foi anunciada pelo governo em entrevista em 24 de fevereiro, com mais três parcelas, a última das quais no penúltimo mês do atual governo do PT:
1ª) 6,50% em novembro de 2013;
2ª) 6,50% em maio de 2014;
3ª) 13,72% em novembro de 2014.
. O reajuste de 76,68% que o governo diz pagar e que consta nos seus anúncios de páginas nos jornais desta terça-feira, é na verdade o acumulado dos 10,91% de maio de 2011 e mais essas seis parcelas que foram propostas.
. Pouca gente quer discutir que a proposta do governo do PT implica no seguinte passivo para o Estado do RS, uma herança maldita que o governador Tarso Genro passará adiante:
1º) Não pagar o piso nacional agora e nem até o final do governo, pois o valor do piso é de R$ 1451,00 em janeiro de 2012 e a proposta chega somente a R$ 1.260,00 em novembro de 2014;
2º) Deixar a maior conta para o governo seguinte, pois o maior reajuste é proposto para os dois últimos meses do atual mandato;
3º) Gerar, na melhor hipótese para o Estado, ou seja, com o piso como vencimento inicial a partir de setembro/2011 e reajuste pelo INPC em 2013 e 2014, a diferença do vencimento básico proposto pelo governo e o piso nacional, corrigida como determina a sentença judicial que manda pagar o piso, uma dívida de R$ 5 bilhões. O valor dos precatórios em 2011 era de R$ 4,9 bilhões.
- O governo do Rio Grande do Sul paga 159 mil professores públicos estaduais, 81,3 mil dos quais inativos e 61,2 mil ativos.
O mais interessante é a chamada de ZH em seu site onde cita na manchete: Lideres rejeitam proposta do CPERS e projeto vai para votação.
ResponderExcluirEsqueceu de escrever que 'são os LÍDERES DO GOVERNO`. Com esta manchete dá a entender que os líderes da oposição também rejeitaram a proposta do CPERS. que feio!!!!
Políbio o teu numero esta errado:
ResponderExcluirConforme consta Sefaz/RS-Tesouro, Boletim de Pessoal.
Professores Estaduais:Nov./11:
-97.176 ativos
-90.925 inativos(aposentados)
Total da Secretaria da Educação:
188.101 matriculas(pessoas)
Tá ruim mas tá bom.
Antonio
Bem faz o governador em distribuir migalhas para esses professorzinhos medíocres !
ResponderExcluirSe de fato pensassem na educação que este estado falido proporciona aos seus alunos não teriam apoiado o embusteiro petista.
Como deram o rabo para o PT e o partido nem gostou tanto assim, tão pagando agora o preço do "programa" que acham justo pagar.
Bem feito CPERS e sociedade civil gaúcha, alienada e imbecilizada pela RBS !
Continuo dizendo...: BEM FEITO AOS PROFESSORES QUE TANTO AMALDIÇOARAM OS OUTROS GOVERNOS QUE NÃO FORAM DO PT(PARTIDO DO TRAMBIQUE).
ResponderExcluirA sociedade gaúha "politizada" está pagando caro por ter votado errado nestes últimos tempos. Uma lástima.
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