Marco Kirsch, Diretor de Relações Institucionais, Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo
Esta empresa que quebrou, a Doublexx, de Estância Velha, é um caso atípico ou é sinal de nova epidemia no setor calçadista gaúcho?
É atípico.
O que houve?
A Doublexx não era muito conhecida no mercado calçadista do Vale do Sinos. Ela foi vitimada por um modelo que as indústrias que se reciclaram não enfrentam mais.
Qual?
O setor reciclou-se para agregar mais valor, valorizar marcas próprias, buscar seus próprios canais de venda.
Como terminou o ano?
Ocorreram problemas pontuais sobre encomendas, mas o setor está otimista para 2012.
Dê um exemplo do otimismo?
A Couromoda, que começará dia 16 em São Paulo. Aqui na ACI, junto com o governo estadual, organizamos ume stande coletivo de 1064 m² e vendemos os 21 espaços para micro e pequenas indústrias. A Couromoda vendeu todos os seus espaços para expositores.
E-mail: marco@acinh.com.br
Atípico coisissima nenhuma. O vale está quebrado mesmo, as poucas indústrias calçadistas que permanecem são aquelas que trabalham diretamente para clientes do exterior ou fazem lixo de plástico para colocarem no mercado nacional. São empresas que vivem uma escravidão imposta por lojistas inescrupulosos, aqueles que compra sapatos feitos na china e na india a preço de coisa alguma. Por outro lado, cabe ressaltar que no vale não tem mais mão de obra especializada, ficaram aqui somente a reba. Gente desqualificada e que entra em uma empresa já imaginando o que levaram de vantagens na justiça do trabalho. Aliás esta última aqui em NH é totalmente pelega e só detona com o empresariado, uma verdadeira máquina trituradora.
ResponderExcluirEstes calçadistas só reclamam. Pergunta se algum deles vai na fabrica entre Janeiro e Fevereiro? Estão todos na praia, curtindo seus palácios a beira do esgoto, aparecendo para os amigos. Querem tudo de mão beijada do governo, mas na hora de gastar, são uns mãos de vaca.
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