Já estão circulando na Assembleia as minutas dos projetos do Pacotarso que o governo estadual encaminhará até quarta-feira aos deputados estaduais do RS.
. Os principais projetos:
1) Criação da taxa de inspeção veicular – R$ 250 milhões por ano.
2) Ampliação da alíquota da taxa ambiental cobrada das empresas – R$ 60 milhões.
3) Nova alíquota da previdência estatal estadual – R$ 500 milhões de arrecadação por ano.
4) Calote nos precatórios – Economia de R$ 500 milhões por ano.
. Nesta segunda-feira o governo deu bastante ênfase aos casos da criação do novo tributo (taxa de inspeção veicular) e da cobrança de nova alíquota (16,5%) para quem ganha maior salário na administração estadual.
. Aparentemente o Piratini aposta em menos resistência para aprovar os projetos sobre precatórios e nova alíquota da taxa ambiental, já que nos dois casos ele busca apenas ajustar-se à legislação federal.
. O governador Tarso Genro continua ameaçando com o caos nas finanças públicas, caso a Assembléia negue estes R$ 1,1 bilhão adicionais anuais de dinheiro. Além disto, parece estar se lixando às opiniões do Conselhão, que ao contrário do que pensava, não virou aparelho do Piratini (em Brasília, o Conselhão do Lula virou aparelho, porque o governo federal tem caixa forte). Por menos do que isto, R$ 700 milhões, empresários, sindicalistas e a oposição, botaram o RS em pé de guerra nos finais dos anos de 2006 e 2007, quando a Assembleia repeliu 1% a mais sobre o ICMS cobrado de combustíveis, telecomunicações e energia.
. O governador nem parece muito preocupado com a discussão na Assembleia, porque quando ela estiver mais acesa, ele estará na Coréia do Sul.
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