DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 15h38.
Policiais argentinos ocuparam nesta terça-feira a sede da emissora Cablevisión no bairro de Barracas, em Buenos Aires, em uma ação praticamente sem precedentes. A empresa de televisão a cabo pertence ao grupo Clarín. A ação ocorreu após uma ordem de busca e apreensão emitida pela Justiça argentina com base em uma denúncia apresentada pela empresa concorrente Supercanal, do grupo Vila-Manzano, alinhado com o governo de Cristina Kirchner. Na manhã de hoje, mais de 50 policiais chegaram à sede da Cablevisión e da Fibertel em companhia de funcionários da Justiça e câmeras do programa pró-governo "6, 7, 8", do canal de TV estatal.A operação durou cerca de três horas.
. Membros do Judiciário e policiais se retiraram do local depois que os advogados da empresa reclamaram que eles não tinham jurisdição para tal ação, embora não esteja claro quem ordenou a retirada da polícia, órgão dependente do Ministério da Segurança.
. A equipe de policiais requisitava a apresentação de documentos aos executivos da companhia e revistavam bolsas e mochilas de todos os funcionários que chegavam à sede. A ordem de busca foi emitida pelo juiz Walter Bento, da região de Mendoza, com base em uma denúncia do Supercanal.
. O juiz também designou um interventor e coadministrador para a emissora.
De acordo com o "Clarín", o grupo de multimídia Vila-Manzano, a que pertence o Supercanal, é um aliado fundamental do governo argentino. Não foram divulgados detalhes sobre os motivos da denúncia.
. A ocupação desta terça-feira é mais um capítulo da longa batalha que o governo de Cristina Kirchner trava com a imprensa independente da Argentina.
PAPEL-JORNAL
Na última quinta-feira (15), a Câmara dos Deputados argentina aprovou o projeto do governo federal que declara de "interesse público" o papel-jornal, cuja única fábrica tem a participação do Estado mas é controlada pelos jornais La Nación e Clarín, em conflito com a presidente Cristina Kirchner.A iniciativa, que ainda seguirá para votação no Senado, recebeu 134 votos a favor, 92 contra e 13 abstenções. O projeto busca "assegurar para a indústria nacional a fabricação, comercialização e distribuição regular e confiável da pasta de celulose para o papel de jornal", tanto a pessoas físicas como jurídicas com domicílio no país.
CLIQUE AQUI para examinar a reportagem em vídeo. Ela conta em detalhes e mostra imagens da invasão militar.
parabéns, argentinos...
ResponderExcluirconseguiram levar o pais a ditadura comunista da eterna viúva...
eleitores estúpidos e idiotizados definitivamente nao são privilegio do Brasil...
É por isso que, por aqui, vários grupos brigam para ver quem puxa mais o saco do governo do PT, sabem o que vem pela frente. Aguardemos !
ResponderExcluirAlguns criticam o governo militar, no Brasil, justamente por atitudes como esta; entretanto estão aliados aos petistas que buscam de todas as formas obter legislação que lhes permita assim proceder.
ResponderExcluirSerá que são cegos?
Não estão vendo para onde caminha o processo político no Brasil?
Ou são apenas colaboradores úteis.
Reforço todo dito acima.
ResponderExcluirA RBS está garantida, não será invadida, pois faz tudo o que os corruPTos mandam, é claro que recebendo um baita dim dim federal que se fosse aplicado decente e honestamente poderia ser utilizado para fazer, por exemplo um hospital. Quanto da receita desta empresa vem de propagandas ligadas aos corruPTos? Falem com o departamento de censura, ops, me enganei, com o departamento comercial!
ResponderExcluirO que mais me impressiona nesse caso é saber que, tanto lá como aqui, os maiores financiadores das campanhas são grandes empresários, cujos interesses, após implantada a ditadura da verdade fabricada, seriam patrocinados pelo grupelho. O que esses empresários míopes não veem é que isso é verdade apenas no início do processo, depois que a coisa se consolida ( veja-se, por exemplo, os casos da Líbia, Egito e outras republiquetas ), são eles que começam também a perder, pois terão dificuldades para tocar seus negócios sem achaques das milícias "legalmente" instituídas ( como é na Venezuela ). Esse é o rumo escolhido pelos argentinos, é também o rumo escolhido pelo brasileiro, e o gaúcho também resolveu andar no mesmo pasto ...
ResponderExcluirNÃO NOS ASSUSTEMOS. AQUI NO BRASIL SERÁ UMA "DITADURA DEMOCRÁTICA POPULAR", COMO DIZIA MAO. TALVEZ UMA "DITADURA CIDADÃ" OU "DITADURA PARTICIPATIVA" OU "DITADURA DE PAZ"...
ResponderExcluirconcordo com o Anônimo do dia 20 das 18:01.
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