A presidente Dilma (PT) chega ao final de seu primeiro ano no poder com a menor oposição na Câmara desde a Constituição de 1988. Os quatro partidos que hoje se opõem sistematicamente ao governo – PSDB, DEM, PPS e PSOL – somam hoje 91 cadeiras, o equivalente a 17,5% da Casa. O percentual representa quase a metade da oposição que Lula enfrentou após sua reeleição (30,5%). Herdeira da coalizão formada por Lula, Dilma se beneficiou da popularidade do ex-presidente, que ajudou a eleger um grande número de deputados federais aliados.
. Em 2010, PSDB, DEM e PPS elegeram juntos 109 deputados. Quatro anos antes, quando Lula foi reeleito, foram 153. O PSOL teve três deputados em ambos os períodos. O cenário se repete no Senado, onde Lula teve dificuldades. Foi lá que o governo perdeu a votação que extinguiu a CPMF, deixando de arrecadar R$ 40 bilhões ao ano.
. Durante a campanha de Dilma, o ex-presidente enfatizou a importância de aumentar a maioria no Senado. A estratégia deu certo. Hoje os quatro partidos oposicionistas têm 17 senadores, número que era 50% maior no segundo governo Lula.
. Segundo matéria do jornal "Folha de S.Paulo", para piorar a vida da oposição, a criação do PSD neste ano desidratou o DEM. Em fevereiro, o partido somava 43 deputados. Hoje tem 27. Segundo o Banco de Dados Legislativos do Cebrap, um centro de estudos, o PSD, embora não faça parte da coalizão de Dilma, atua na Câmara como seu aliado e sempre vota a favor do governo.
E desde quanto jornalistas, a grande maioria pouco ou quase nada entende, vai dizer o quê? A mídia é tendenciosa e dizer que Dilma tem aprovação pela maioria(calados, omissos, ignorantes, oportunistas, bolsistas), até é possível, mas quem gera riqueza e precisa sustentar o governo grita, mas não é ouvido, claro.
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