Por trás da queda de braço entre a CDL de Porto Alegre e a Federação de CDLs do RS, estão na verdade os grandes grupos Boa Vista Serviços (nacional) e Serasa (da inglesa Experian).
. Em jogo as imensas bases de dados cadastrais de pessoas físicas e pessoas jurídicas de todo o Brasil, mais conhecidas como Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
. Os SPCs nasceram no Brasil pelas mãos da CDL de Porto Alegre, há 55 anos, dominando por completo a base de dados cadastrais de pessoas físicas.
. Em todo o País, os Serviços de Proteção ao Crédito acabaram reunindo-se numa rede nacional, a Renic.
. Em 2010, a CDL de Porto Alegre decidiu participar do capital de uma nova empresa, a Boa Vista Serviços, criada sob a liderança da Associação Comercial de São Paulo para disputar em condições mais vantajosas o imenso mercado de concessão de crédito. Nascida forte na área de pessoas físicas, a Boa Vista Serviços logo adquiriu a americana Equifax, que possui expertise na área de pessoas jurídicas.
. Na ocasião, ficou evidente que as CDLs e a Associação Comercial de São Paulo demonstraram preocupação com o fortalecimento global da Serasa, adquirida pouco antes pela inglesa Experian, e se preparam para a concorrência. A Serasa é forte na área de pessoas jurídicas, mas pouco domina na área de pessoas físicas, o que levou-a a se unir ao SPC Brasil.
. No RS, surgiu como aliada da Serasa a Federação das CDLs, que entrou em confronto direto com a CDL de Porto Alegre, cujo SPC possui a totalidade da base de dados cadastrais de pessoas físicas. A Federação não quis acompanhar a CDL de Porto Alegre, cuja estrutura é infinitamente mais consistente, e resolveu aderir ao grupo estrangeiro Experian, encorpando o inexpressivo braço nacional do SPC Brasil, que pertence à Confederação Nacional dos Diretores Lojistas.
- No RS, a CDL domina completamente o mercado e mantém uma estruturas em paralelo no Brasil.
>>
ResponderExcluirRESERVA DE MERCADO
Resultados da Reserva de Mercado criada pelos petralhas para privilegiar a industria nacional:
I - O automóvel nacional ficará bem mais caro que atualmente;
II - Novos lançamentos serão cada vez mais raros e espaçados no tempo, assim como novas tecnologias;
III - Sem competidores para atrapalhar, as montadoras (todas originárias de países com graves problemas financeiros) tentarão otimizar e maximar seus lucros para envia-los à suas matrizes;
IV - Não haverá aumento de emprego, muito pelo contrário, haverá redução;
V - O consumidor brasileiro será tratado de maneira muito pior do que hoje, pela industria nacional. É possível o retorno do famigerado ágio para a compra de um veículo.
<<