- A revista Veja desta semana veio com tudo para derrubar o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e por tabela alvejar o vice-presidente Michel Temer, e seu Partido, o PMDB, que desde segunda-feira lidera uma espécie de Centrão renovado, destinado a prensar a presidente Dilma Rousseff e movê-la para acabar com o que considera perseguições aos Partidos da base aliada, mas sempre poupando o PT. A revista mobilizou5 repórteres para acabar com Rossi de vez. Conseguirá isto? A reportagem mostra pouca coisa nova, mas usa informações e linguagem tão contundentes, que parecem próprias de quem tem muitas provas. A reportagem começa com uma agressão verbal invulgar: "Na foto ao lado, a semelhança do ministro com o Coringa que se divertia com as próprias maldades". CLIQUE AQUI e leia o resumo fiel da matéria, conforme o blog do JP.com.
O ministro Wagner Rossi, da Agricultura, gastou a semana passada tentando convencer a presidente Dilma Rousseff e o Brasil inteiro de que não tinha ligações com as interferências do lobista Júlio Fróes nos negócios da pasta que comanda, como havia sido revelado por VEJA. Apesar da demissão de Milton Ortolan, segundo na hierarquia e seu braço direito há 25 anos, e das provas de que Fróes tinha sala dentro da Comissão de Licitações da Agricultura, Rossi posava de marido traído.
. Sobreviveu uma semana, mas vai precisar de muito mais do que frases de efeito se quiser continuar na cadeira de ministro.
. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado mostra que Wagner Rossi, paulistano de 68 anos, é um colecionador de problemas, um daqueles políticos que costumam deixar um rastro de histórias esquisitas por onde passam.
1) A primeira história relatada por VEJA remonta ao tempo em que Rossi presidia a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, vinculada ao ministério da Agricultura. No final de 2007, a estatal doou 100 toneladas de feijão para a prefeitura de João Pessoa, então comandada por Ricardo Coutinho, do PSB, hoje governador da Paraíba. O feijão deveria ser distribuído entre famílias de baixa renda, mas como havia uma eleição municipal em 2008, o prefeito decidiu guardar parte do estoque. Funcionário da Conab há 25 anos, Walter Bastos de Moura descobriu a irregularidade e a denunciou diretamente a Wagner Rossi, em abril de 2008. Rossi prometeu tomar providências. Como nada aconteceu, Walter Bastos passou a vigiar a mercadoria estocada. Em setembro, a poucos dias eleição, ele recebeu a informação de que o feijão seria enfim distribuído e acionou a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral. Para evitar o flagrante, diz ele, a prefeitura decidiu sumir com as provas e despejou 8 toneladas de feijão no aterro sanitário de João Pessoa.
2) Já no cargo de ministro da Agricultura, para o qual foi nomeado em março de 2010 por Lula, Rossi não tardou a implantar seu método de lidar com a coisa pública. Em 8 de dezembro do ano passado, a Comissão de Licitação do Ministério da Agricultura estava reunida para abrir as propostas técnicas de quatro empresas que disputavam um contrato para prestar serviços de comunicação à pasta. Um dos representantes de empresas ali presente fez uma denúncia grave. Disse, em alto e bom som, que aquilo era um jogo de cartas marcadas e que já estava acertado um “pagamento de 2 milhões de reais ao oitavo andar”. No oitavo andar, fica o gabinete do ministro. O presidente da Comissão de Licitação, Israel Leonardo Batista, disse que registraria a acusação em ata e a encaminharia à Polícia Federal. Não demorou para que fosse chamado à sala da então coordenadora de logística do ministério, Karla Carvalho, onde recebeu a ordem de não tomar nenhuma atitude. Karla já era, na época, figura de confiança de Rossi.
3) Não bastassem as suspeitas que rondam seu gabinete na Agricultura, o ministro ainda deve esclarecimentos sobre sua atuação na Companhia Docas de São Paulo (Codesp), cargo ao qual chegou também pelas mãos do amigo Michel Temer. Quando presidia a Codesp, uma estatal, Rossi descobriu que empresas contratadas pelo Porto de Santos deviam 126 milhões de reais à Previdência. Em vez de exigir que acertassem as contas, decidiu pagar ele mesmo a fatura – com dinheiro público da Codesp, é claro. A lista de beneficiários do dinheiro público inclui 99 empresas privadas que jamais quitaram os débitos assumidos pela estatal. Em 2005, seis anos depois do acordo, apenas 20.000 reais haviam sido ressarcidos à empresa.
- A MANSÃO DE R$ 9 MILHÕES - Amigo há 50 anos e leal servidor do vice-presidente Michel Temer, Wagner Rossi entrou para a política em 1982, quando concorreu pela primeira-vez a deputado federal. Até então, levava uma vida modesta de professor universitário. Morava em uma casa de classe média em Ribeirão Preto, tinha uma Kombi, uma Belina e um Fusca Laranja, com o qual fez a campanha. O homem do fusca laranja e sua família são, hoje, proprietários de empresas, emissoras de rádios, casas e fazendas. Wagner Rossi mora numa das casas mais espetaculares de Ribeirão Preto, no alto de uma colina, cercada por um bosque luxuriante, numa área de 400 mil metros quadrados. Adquirida em 1996, quando ele era deputado, a mansão é avaliada hoje em 9 milhões de reais. Tudo, nas palavras do ministro, conquistado com o esforço de 50 anos de trabalho e uma herança recebida.
O EFEITO DISSO AÍ SERÁ ZERO,SE NÃO APRESENTAREM PROVAS.
ResponderExcluirNÃO ENTENDO QUAL É A DA VEJA QUERENDO ENFRAQUECER O VICE. VAI ACABAR FAZENDO A DILMA SER MAIS POPULAR QUE O LULA,JÁ QUE ELA,ALGUMA COISINHA SEMPRE VAI FAZER,PRA DAR SATISFAÇÃO A OPINIÃO PÚBLICA. MAS,O QUE ELES QUEREM MESMO,JAMAIS! O ROSSI MESMO JÁ DISSE TUDO: ISSO VISA DESESTABILIZAR A COLIGAÇÃO DE APOIO AO GOVERNO E A DILMA SABE DISSO. EU SEI QUE O PSDB ESTÁ QUERENDO UM LUGARZINHO AO SOL NESSA COLIGAÇÃO E ACHO QUE PODE CONSEGUIR,MAS, NÃO DESSE JEITO. NÃO VAI SUBSTITUIR O PMDB,NO MÁXIMO,VAI DIVIDIDO,TAMBÉM DIVIDINDO O PMDB,MAIS COM O TAL PSD. TUDO ISSO É O MÁXIMO QUE A DILMA VAI FAZER NA BASE,OU VAI DEIXAR QUE ACONTEÇA,JÁ QUE ESTÃO FAZENDO FORÇA PRA ISSO.
ResponderExcluiro pessoal do governo "amigo do povo" eh tudo milionário...
ResponderExcluirsó tem ricaço...
um com mansão, outros com jatinhos, outro com 20 milhões na conta bancaria, outro faz palestras a 200 paus e por ai vai...
fora os que a gente ainda não sabe e os ricaços de sempre, que já estamos acostumados e ate esquecemos, como a senadora sexóloga que se esconde no banheiro para fugir dos jornalistas...
só da bacana no "governo do povo"...
É ISSO AI, VOCES DA VEJA SÃO OS MELHORES MESMO. VAMOS ARREBENTAR COM ESSA QUADRILHA. CONTEM COMIGO.
ResponderExcluir9 milhões, não me diz que a figura vai jogar na mega sena, esta semana que acumulou, e ganha + uma "herança".
ResponderExcluirEsse Rossi é da familia que tem incorporadora e vende casas co programa minha casa minha vida que tem na estação Canoas uma mega imobiliária? Deve ser, pois na estação Canoas só entra cumpanheiros que colaborem forte nas campanha$$$....
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